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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2009 | Cidade
Mauá pode ser o novo carro-chefe do ABCD
''Mauá tem tudo para a cidade do ABCD com o maior potencial de crescimento nos próximos anos''. A avaliação parte do coordenador de relações institucionais da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABCD e diretor da Aciam (Associação Comercial e Empresarial de Mauá), Luiz Augusto Gonçalves de Almeida, que acredita no binômio Rodoanel / Pré-Sal como dois impulsionadores desse desempenho da cidade.''

“A inauguração do Rodoanel, em 27 de março do próximo ano, será um marco da maior obra que acontece em Mauá nos últimos anos. Já teve forte impacto na vida da cidade, seja no aspecto de infraestrutura, seja na consolidação de áreas industriais como o Sertãozinho e no comércio, com o shopping na zona central”, diz o especialista. Apesar disso, Almeida ressalta que há muito a ser feito e que “muitos problemas ficarão mais latentes a partir do funcionamento do Trecho Sul”, diz.

Entre os maiores entraves, Almeida destaca a necessidade urgente de investimentos na saúde, para atendimento dos usuários do Rodoanel e na reordenação de vias. “Não sei se um simples Plano Diretor resolveria a questão, uma vez que os problemas são muitos e Mauá, apesar da enorme possibilidade de crescimento acima da média no ABCD, padece de áreas para expansão”, aponta.

Uma das principais questões apontadas pelo coordenador da Agência recai sobre o rodoanel. “Ninguém sabe qual será a magnitude do tráfego de caminhões no Trecho Sul. Estimamos algo entre 200 mil veículos/dia, provenientes da Bandeirantes, da Via Dutra, e até agora Mauá não tem sequer um Corpo de Bombeiros equipado para atender acidentes de grande porte”, diz. Segundo Almeida, um projeto como o Rodoanel prescinde de uma infraestrutura de primeiros socorros, de hospitais, e Mauá, nesse ponto, está atrasada. “Imagine um acidente envolvendo caminhões, ônibus e nosso Corpo de Bombeiros sem ferramental adequado, bem como nossa rede de hospitais, que mal atende a capacidade do município”, afirma, ao destacar que a cidade e o ABCD não têm uma UTI para queimados, por exemplo.

Em que pese a atenção a esses pontos, o coordenador da Agência de Desenvolvimento aponta eu o Rodoanel já trouxe brutal valorização de terrenos em Mauá, assim como o ingresso de novas empresas, notadamente do setor de transportes e logística.
“Em áreas como o Sertãozinho, o preço do metro quadrado deu salto de R$ 30 a R$ 40 para R$ 500, informa Almeida, ao destacar a Grecco Logística ou a Transporte e Logística Mauá, empresas com mais de 100 caminhões e 300 colaboradores diretos e que realizam entregas no Brasil e na América do Sul, tendo como base a proximidade com o Rodoanel.

Além do Trecho Sul Rodoanel, Mauá vive com ansiedade a consolidação do megaprojeto do Pré-Sal, pela Petrobras, onde a parte mais visível está na ampliação e modernização do Pólo Petroquímico de Capuava, com aporte de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão em andamento.

“As indústrias do setor metal-mecânico e de plásticos de Mauá, bem como de todo o ABCD, estão muito atentas a esse projeto. Mas não só as empresas e os poderes locais, mas o Brasil inteiro ainda padece de informações objetivas de como atender a essa demanda que será gerada pela extração de petróleo e gás da Bacia de Santos”, diz. “Eu chamo atenção ainda para outros projetos tão ou mais importantes, como a construção do Trem Bala, entre São Paulo e Rio de Janeiro, ou os investimentos para a Copa do Muno e para as Olimpíadas. Tudo isso tem despontado fortes interesses das empresas da região”, destaca Almeida, apontando que o envolvimento dos trabalhadores nesses projetos trará mais riqueza e poder de consumo para as sete cidades.

“De forma objetiva, Mauá está buscando especialização de sua mão-de-obra. Os Senais estão trabalhando próximos às prefeituras, a implantação de Fatecs e ETEs têm respeitado cursos e formação que supram essa demanda futura. Eu diria que um tecnólogo em plásticos, após três anos de estudos, tem chances reais de receber um salário entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. Veja você, descobrimos que não tem mis soldador no ABCD. Nem cursos para isso, portanto, estamos resgatando uma profissão que deve ser um das mais acionada pela indústria naval que está se instalando em Santos”, afirma.

Em linhas gerais, o coordenador de relações institucionais da Agência de Desenvolvimento Econômico vê com bons olhos o avanço da economia em Mauá e destaca a performance futura do comércio da cidade, que deve registrar expansão acima da médica regional, entre *% e 10%. “Anos atrás, as pessoas tinham vergonha de emplacar o carro em Mauá. Diziam que isso desvalorizava o carro. Hoje o sentimento de orgulho em morar em Mauá é radicalmente outro”, afirma Luiz Almeida.

(*)200 mil veículos / dia

(*) Errata: Conforme Sr. Luiz Augusto Gonçalves de Almeida, o número correto é de: 40 mil veículos / dia em cada fluxo.

Por Revista BOM DIA
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