DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2012 | Cidade
Mauá pode ficar sem vice-prefeito em 2013
Mauá poderá ficar sem vice-prefeito a partir do ano que vem. Eleito na chapa encabeçada por Donisete Braga (PT), Hélcio Silva (PT) está atento às movimentações políticas que podem alçá-lo à Câmara dos Deputados, em Brasília. Uma combinação de fatores, que passa pelo julgamento do Mensalão e a formação do governo de Fernando Haddad (PT) na Capital, deverá beneficiar o petista mauense.
Hélcio já cogitava a possibilidade em junho, antes mesmo do início da campanha. Na época, declarou ao Diário que, se a possibilidade surgisse, não abriria mão de assumir o mandato em Brasília mesmo vencendo o pleito deste ano. Ele é o terceiro suplente da coligação firmada pelo PT na eleição de 2010.
Por si só, o julgamento do Mensalão já poderá conduzir o vice eleito à Capital do País. Isso porque três políticos da coligação concretizada há dois anos foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal): os deputados federais João Paulo Cunha (PT) e Waldemar Costa Neto (PR), além do primeiro suplente, José Genoino (PT). A corte ainda decidirá pela cassação ou não dos mandatos.
O tema causa divergência até entre juristas. Mesmo com a condenação do Supremo, a Constituição dispõe que a perda do mandato tem de ser decidida pelo Congresso. Assim, a Câmara dos Deputados teria de abrir processo de cassação, o que só poderá ser feito mediante representação. Se João Paulo e Costa Neto perderem as cadeiras, seguindo a jurisprudência, Genoino não poderá assumir, abrindo caminho para Hélcio e Iara Bernardi (PT-Sorocaba).
A outra possibilidade de o vice-prefeito eleito de Mauá rumar para Brasília possui menos variantes. Depende de Haddad convidar deputados federais do PT paulista a compor seu secretariado em São Paulo.
Foi em uma situação semelhante que Hélcio teve a oportunidade de assumir cadeira de deputado, mas recusou e se arrependeu. Após vencer a eleição pela prefeitura da Capital em 2000, Marta Suplicy (PT) chamou congressistas para o seu primeiro escalão. O petista mauaense, então quinto suplente, ficaria com mandato, mas descartou para presidir a Câmara de Mauá.
FOCO EM MAUÁ
Apesar da chance real de tornar-se deputado federal, Hélcio Silva garante que tomará posse como vice-prefeito de Mauá, em 1º de janeiro. No entanto, agora despista sobre se renunciaria ou não ao cargo para seguir para Brasília.
"É algo que não está no meu horizonte. Penso somente na formação do governo", garante. O petista diz que, caso herde cadeira na Câmara dos Deputados, discutirá o assunto com Donisete Braga. "Vamos amadurecer juntos."
Na possibilidade de o vice eleito assumir mandato de deputado, caberá ao presidente da Câmara Municipal, que será escolhido em 1º de janeiro, comandar a Prefeitura na ausência de Donisete.
Hélcio já cogitava a possibilidade em junho, antes mesmo do início da campanha. Na época, declarou ao Diário que, se a possibilidade surgisse, não abriria mão de assumir o mandato em Brasília mesmo vencendo o pleito deste ano. Ele é o terceiro suplente da coligação firmada pelo PT na eleição de 2010.
Por si só, o julgamento do Mensalão já poderá conduzir o vice eleito à Capital do País. Isso porque três políticos da coligação concretizada há dois anos foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal): os deputados federais João Paulo Cunha (PT) e Waldemar Costa Neto (PR), além do primeiro suplente, José Genoino (PT). A corte ainda decidirá pela cassação ou não dos mandatos.
O tema causa divergência até entre juristas. Mesmo com a condenação do Supremo, a Constituição dispõe que a perda do mandato tem de ser decidida pelo Congresso. Assim, a Câmara dos Deputados teria de abrir processo de cassação, o que só poderá ser feito mediante representação. Se João Paulo e Costa Neto perderem as cadeiras, seguindo a jurisprudência, Genoino não poderá assumir, abrindo caminho para Hélcio e Iara Bernardi (PT-Sorocaba).
A outra possibilidade de o vice-prefeito eleito de Mauá rumar para Brasília possui menos variantes. Depende de Haddad convidar deputados federais do PT paulista a compor seu secretariado em São Paulo.
Foi em uma situação semelhante que Hélcio teve a oportunidade de assumir cadeira de deputado, mas recusou e se arrependeu. Após vencer a eleição pela prefeitura da Capital em 2000, Marta Suplicy (PT) chamou congressistas para o seu primeiro escalão. O petista mauaense, então quinto suplente, ficaria com mandato, mas descartou para presidir a Câmara de Mauá.
FOCO EM MAUÁ
Apesar da chance real de tornar-se deputado federal, Hélcio Silva garante que tomará posse como vice-prefeito de Mauá, em 1º de janeiro. No entanto, agora despista sobre se renunciaria ou não ao cargo para seguir para Brasília.
"É algo que não está no meu horizonte. Penso somente na formação do governo", garante. O petista diz que, caso herde cadeira na Câmara dos Deputados, discutirá o assunto com Donisete Braga. "Vamos amadurecer juntos."
Na possibilidade de o vice eleito assumir mandato de deputado, caberá ao presidente da Câmara Municipal, que será escolhido em 1º de janeiro, comandar a Prefeitura na ausência de Donisete.
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