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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/02/2009 | Cidade
Mauá pleiteia parceria com faculdades para Nardini
Repassar a gestão do hospital para o Estado não é descartada pelo secretário de Saúde.

O secretário de Saúde, e também vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugênio Pereira, garantiu que está buscando alternativas para tirar o Hospital Dr. Radamés Nardini do "mar de problemas" que enfrenta desde a gestão passada. Na pauta do secretário constam parcerias com instituições educacionais, como a FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), e uma possível ajuda do governo estadual. A intenção inicial, de acordo com Paulo Eugênio, é tentar manter o hospital sob tutela do município, ms a estatização do complexo de saúde também não está descartada.

Para tanto, o secretário se reuniu em janeiro com representantes da Secretaria de Saúde do Estado para discutir a questão. “Devolver o hospital para o Estado é uma idéia ainda muito frágil. O que queremos é que o Governo do Estado assuma seu dever constitucional de investir na Saúde”, disse Paulo Eugênio. A possibilidade de estatizar o Nardini também foi aventada durante o encontro. “A intenção era que o Estado assumisse a gestão do hospital. Caso isso não ocorra, a próxima alternativa seria melhorar a forma como o Nardini é administrado”, ressaltou. Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Saúde informou que “ainda está em andamento” o estudo para assumir o prédio.

Outra possibilidade levantada pelo secretário seria formalizar uma OSS (Organização Social de Saúde) com instituições. Na mira da prefeitura estão a Unifesp (Universidade Estadual de São Paulo) e a FMABC, por meio da Fundação do ABC. Ambas confirmaram o recebimento do convite do secretário e aguardam o amadurecimento da proposta. Em nota, a Fundação informou que “somente após manifestação mais concreta por parte do governo do Estado será possível aprofundar estudos para eventual administração do equipamento por meio de OSS, a exemplo do que a FUABC já realiza com êxito junto ao Hospital Estadual Mário Covas”.

Sem informações - “Estamos fazendo feijão com arroz”, qualificou assim o secretário de Saúde a respeito dos dois primeiros meses de gestão na pasta. “Temos de organizar tudo primeiro para depois começarmos a por em prática as ações”, falou. Pereira disse que a prefeitura não possui informações de quanto os cofres públicos desembolsam para o Nardini. “Não tenho idéia de quando custa um leito para internar um paciente. Mas o prefeito está providenciando uma empresa para fazer esse levantamento”, garantiu o secretário que reconhece a precariedade da estrutura do hospital. “Durante uma visita que fizemos no começo do ano, encontrei uma enfermeira que estava desesperada, pois precisava suturar um paciente, mas não tinha linha e agulha”, contou.

Assim que assumiu a secretaria, Pereira ordenou uma compra emergencial de medicamento para o Nardini. Foram gastos R$ 2,8 milhões na aquisição. Além disso, aproximadamente 50 médicos de todas as especialidades foram contratados nesse final de semana para atuar no complexo.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior / Foto: Ari Paleta
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