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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2012 | Cidade
Mauá planeja tratar 100% do esgoto coletado até 2015
Mauá planeja tratar 100% do esgoto coletado até 2015 Obras de terraplanagem em área que abrigará três tanques. Foto: Andris Bovo
Obras de terraplanagem em área que abrigará três tanques. Foto: Andris Bovo
Estação de Tratamento de Esgoto e rede de coletores-troncos estão sendo construídas

Até 2015, Mauá tem a meta ambiciosa de tratar 100% do esgoto coletado na cidade. Atualmente, apenas parte do esgoto do Bairro Sônia Maria, o que representa 5%, é tratada no município. Os outros 95% são lançados no rio Tamanduateí. Para atingir a meta, a Foz do Brasil, concessionária de serviços de saneamento de Mauá, traçou plano para ampliar o sistema de esgotamento sanitário, que inclui a construção de 30 quilômetros de coletores-troncos, seis estações elevatórias e uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) no município.

As intervenções integram o projeto Sanear, concebido a partir do Plano de Desenvolvimento da Gestão de Saneamento Básico, da Prefeitura. O Plano foi aprovado pela Câmara, em fevereiro de 2000, e possibilitou avanço na rede de esgoto dos imóveis da cidade de 60% para 90%, em 10 anos.

As obras, iniciadas em março deste ano, exigirão R$ 190 milhões. O recurso vem de financiamento da Caixa Econômica Federal, por meio do programa Saneamento para Todos - Mutuários Privados/FGTS.

Redesenho - Quando as intervenções estiverem concluídas, em 2015, o processo de saneamento da cidade será redesenhado. Os coletores-troncos carregarão 90% do esgoto doméstico coletado na cidade até as estações elevatórias, construídas nas sub-bacias do Tamanduateí. A partir daí, os dejetos serão encaminhados para as tubulações do interceptor que cortará a cidade, do Parque Boa Esperança até Capuava, pela avenida Alberto Soares Sampaio, onde está sendo construída a ETE.

Ao chegar à ETE, o esgoto passará por tratamento biológico, que usa bactérias em vez de agentes químicos. “É uma inovação trazida do Canadá. Não polui, pois não gera resíduos com produtos químicos”, destacou o diretor da unidade Mauá da Foz do Brasil, Thadeu Antônio Almeida de Oliveira Pinto. Após o tratamento, a parte sólida será enterrada em aterro sanitário, e a parte líquida voltará para o meio ambiente.

Até 2033 - O terreno da ETE tem cerca de 600 metros de extensão e abrigará três tanques com capacidade de tratar 1.125 litros de esgoto por segundo. “Isso será o suficiente para tratar o esgoto da cidade até 2033”, avaliou Oliveira. A quantidade representa 59,2% do esgoto tratado pela ETE ABC, até então única responsável pelo tratamento de esgoto da Região, que tem capacidade para 1,9 mil litros por segundo.

Com a ETE concluída, Mauá deixará de encaminhar os 5% de esgoto da cidade para a ETE da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), na divisa de São Caetano.

Obras seguem em ritmo acelerado
Os dias chuvosos de maio e junho atrapalharam o cronograma das obras na Estação de Tratamento de Esgoto de Mauá. Para recuperar o tempo perdido, a Foz do Brasil, concessionária de serviços de saneamento do município, faz obras 24 horas por dia. Atualmente a ETE está na fase de terraplanagem. A expectativa é que ainda neste mês sejam iniciadas as fundações da obra.

As intervenções nos coletores-troncos estão com 20% das obras concluídas. A partir da implantação dos novos coletores e das estações elevatórias, moradores de 38 bairros serão beneficiados.

Hoje, Mauá tem 86 mil ligações de esgoto e conta com aproximadamente 556 km de redes coletoras de esgoto e 34 km de coletores-troncos. Outra meta da Foz do Brasil é, em 10 anos, aumentar mais 5% a quantidade de esgoto coletado na cidade, passando de 90 para 95%. “Para ampliar a coleta dependemos dos projetos de urbanização e regularização realizados pela Prefeitura”, explicou o diretor da unidade Mauá da Foz do Brasil.

ETE Mauá contribuirá com Aquapolo
A construção da ETE Mauá possibilitará a produção de água de reuso para fins industriais. A ETE deverá também contribuir com o projeto Aquapolo, voltado a abastecer as empresas do Polo Petroquímico com água de reuso.

O projeto é realizado pela Aquapolo Ambiental, empresa formada por Sabesp e Foz do Brasil, e produzirá até mil litros de água de reuso por segundo para abastecer as indústrias do Polo Petroquímico, a partir de esgoto tratado na ETE ABC.

Economia-Para levar a água de reuso da Estação de São Caetano, até o Polo Petroquímico, em Mauá, a Aquapolo Ambiental construiu uma adutora de aço que passa pelos municípios de São Caetano, Santo André e São Paulo. O projeto deverá economizar 2,58 bilhões de litros de água potável por mês.
O reuso de água gera economia de recursos hídricos e preserva o meio ambiente, pois cada litro de água reutilizado corresponde a um litro de água disponível para o abastecimento público.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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