DATA DA PUBLICAÇÃO 13/09/2007 | Cidade
Mauá perde verba para capacitar jovens
Mauá perdeu a chance de capacitar profissionalmente 1.200 jovens e oferecer-lhes renda mensal de R$ 100 durante um ano. A cidade não conseguiu preencher as vagas do ProJovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens), do governo federal, e, por isso, o programa foi cancelado.
A Prefeitura alega que as vagas não foram preenchidas porque não houve procura. A administração teria feito divulgação do programa com cartazes e faixas em repartições públicas, comércios e locais de grande circulação.
Não era preciso preencher todas as vagas para que o ProJovem ocorresse. Em Mauá, um terço do total (400 vagas) seria suficiente. A cidade teve 285 inscritos.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, que controla diretamente o ProJovem, cidades da região Nordeste, ao notar que não alcançariam o mínimo de inscritos, passaram a percorrer os bairros de periferia de porta em porta para informar sobre o programa. Este ano, foi necessária a realização de sorteio de vagas em cinco municípios participantes do Programa.
Prazo - A Secretaria-Geral da Presidência informou ainda que ocorreu um problema jurídico com Mauá. A Prefeitura teria perdido o prazo para contratar os professores que dariam os cursos. Por nota, a Prefeitura respondeu: “não houve nenhum problema jurídico. A seleção não foi efetivada por causa da desaprovação do programa por parte do governo federal. Não ocorreu nenhuma perda de prazo”.
Alternativas - Não há outro programa em Mauá que ofereça uma bolsa-auxílio de R$ 100. A Prefeitura diz que os inscritos que ficaram sem aulas foram encaminhados à EJA (Educação de Jovens e Adultos) e outros cursos. Os candidatos procurados pela Diário disseram não terem sido encaminhados para curso nenhum. Uma das alunas disse que só soube do cancelamento ao ser procurada pela reportagem.
Programa oferece 92 opções de cursos profissionalizantes
O ProJovem é um programa federal de formação escolar e capacitação profissional para jovens entre 18 e 24 anos que não terminaram o ensino fundamental. O curso complementa a renda dos alunos inscritos com R$ 100 durante um ano.
São 92 opções de cursos profissionalizantes divididos em 23 áreas de atuação. São campos variados, indo desde a atividades agrícolas à formação de joalheiros. Mas uma das principais vantagens do programa – além da bolsa – é habilitar pessoas de até 24 anos ao ingresso no Ensino Médio.
O programa começou em 2.005 atendendo apenas as capitais de Estado. Ano passado, o programa seguiu para regiões metropolitanas. Este ano, foram 45 cidades participantes, com cerca 260 mil inscritos segundo a Secretaria-Geral da Presidência.
A verba para professores e o complemento da renda do aluno são custeados pelo governo federal. Ao município, fica a tarefa de divulgar o programa, receber a matrícula, oferecer salas para as aulas e selecionar professores.
Inscritos ficaram sem curso e bolsa-auxílio
Os 285 rapazes e moças que fizeram a inscrição para o Projovem de Mauá ficaram sem opções. “Eu estou aqui, com o cartão bancário para fazer os saques e ele, em casa, sem ter aulas”, diz Telma Rezende, mãe de Willian Rezende da Rocha, um dos inscritos.
Willian fez a inscrição para o programa em maio por telefone, e confirmou a matrícula no fim de agosto, pessoalmente, na escola do bairro dele. A mãe chegou a retirar o cartão bancário da Caixa Econômica que seria usado para os saques de R$ 100 mensais. As aulas começariam no fim de setembro.
Tudo estava em ordem quando veio a má-notícia, “Fui na escola e disseram que não teria curso porque não atingiram a cota”, diz a mãe, indignada.
Para Suleima Felice, 22 anos, o ProJovem era a chance de terminar o ensino fundamental. Ela estava animada com o projeto, mas não tivera informações desde que fez a inscrição para o curso. Quarta-feira, procurada pelo Diário, é que ela recebeu a informação do cancelamento do ProJovem. A moça ficou desapontada.
A Prefeitura alega que as vagas não foram preenchidas porque não houve procura. A administração teria feito divulgação do programa com cartazes e faixas em repartições públicas, comércios e locais de grande circulação.
Não era preciso preencher todas as vagas para que o ProJovem ocorresse. Em Mauá, um terço do total (400 vagas) seria suficiente. A cidade teve 285 inscritos.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, que controla diretamente o ProJovem, cidades da região Nordeste, ao notar que não alcançariam o mínimo de inscritos, passaram a percorrer os bairros de periferia de porta em porta para informar sobre o programa. Este ano, foi necessária a realização de sorteio de vagas em cinco municípios participantes do Programa.
Prazo - A Secretaria-Geral da Presidência informou ainda que ocorreu um problema jurídico com Mauá. A Prefeitura teria perdido o prazo para contratar os professores que dariam os cursos. Por nota, a Prefeitura respondeu: “não houve nenhum problema jurídico. A seleção não foi efetivada por causa da desaprovação do programa por parte do governo federal. Não ocorreu nenhuma perda de prazo”.
Alternativas - Não há outro programa em Mauá que ofereça uma bolsa-auxílio de R$ 100. A Prefeitura diz que os inscritos que ficaram sem aulas foram encaminhados à EJA (Educação de Jovens e Adultos) e outros cursos. Os candidatos procurados pela Diário disseram não terem sido encaminhados para curso nenhum. Uma das alunas disse que só soube do cancelamento ao ser procurada pela reportagem.
Programa oferece 92 opções de cursos profissionalizantes
O ProJovem é um programa federal de formação escolar e capacitação profissional para jovens entre 18 e 24 anos que não terminaram o ensino fundamental. O curso complementa a renda dos alunos inscritos com R$ 100 durante um ano.
São 92 opções de cursos profissionalizantes divididos em 23 áreas de atuação. São campos variados, indo desde a atividades agrícolas à formação de joalheiros. Mas uma das principais vantagens do programa – além da bolsa – é habilitar pessoas de até 24 anos ao ingresso no Ensino Médio.
O programa começou em 2.005 atendendo apenas as capitais de Estado. Ano passado, o programa seguiu para regiões metropolitanas. Este ano, foram 45 cidades participantes, com cerca 260 mil inscritos segundo a Secretaria-Geral da Presidência.
A verba para professores e o complemento da renda do aluno são custeados pelo governo federal. Ao município, fica a tarefa de divulgar o programa, receber a matrícula, oferecer salas para as aulas e selecionar professores.
Inscritos ficaram sem curso e bolsa-auxílio
Os 285 rapazes e moças que fizeram a inscrição para o Projovem de Mauá ficaram sem opções. “Eu estou aqui, com o cartão bancário para fazer os saques e ele, em casa, sem ter aulas”, diz Telma Rezende, mãe de Willian Rezende da Rocha, um dos inscritos.
Willian fez a inscrição para o programa em maio por telefone, e confirmou a matrícula no fim de agosto, pessoalmente, na escola do bairro dele. A mãe chegou a retirar o cartão bancário da Caixa Econômica que seria usado para os saques de R$ 100 mensais. As aulas começariam no fim de setembro.
Tudo estava em ordem quando veio a má-notícia, “Fui na escola e disseram que não teria curso porque não atingiram a cota”, diz a mãe, indignada.
Para Suleima Felice, 22 anos, o ProJovem era a chance de terminar o ensino fundamental. Ela estava animada com o projeto, mas não tivera informações desde que fez a inscrição para o curso. Quarta-feira, procurada pelo Diário, é que ela recebeu a informação do cancelamento do ProJovem. A moça ficou desapontada.
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