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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/07/2010 | Cidade
Mauá pede ajuda para a União
Mauá pretende começar a construir entre o final deste ano e o início de 2011 três novas marginais na cidade com verba do governo federal. O projeto prevê a construção das marginais das avenidas Barão de Mauá, Castelo Branco e Antônia Fioravanti com verba do PAC 2. A iniciativa foi motivada principalmente pelos efeitos negativos sobre o trânsito da cidade com a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel. A Dersa, autarquia do governo do Estado, ainda não iniciou obras importantes na cidade, firmadas em contrato com a Prefeitura, e que deveriam reduzir o impacto da interligação Papa João 23 e Jacu-Pêssego, na zona leste da Capital.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, além da extensão da Papa João 23, a Dersa terá de construir a duplicação das avenidas Alberto Soares Sampaio e Rosa Kasinski, prolongando assim o corredor da avenida dos Estados e dando vazão ao fluxo de carros que virá do Trecho Sul com destino à zona leste. No entanto, as obras nas vias ainda não começaram e, pelo contrato, deveriam ser entregues em setembro, junto com a Papa João 23.

“O que já é uma realidade ruim para o trânsito da cidade (entrega do Trecho Sul sem interligação com a Jacu-Pêssego) vai ficar muito pior se a Dersa entregar a Papa sem o binário (duplicação). É uma bola-de-neve”, disse o secretário. O convênio, que tem o valor de R$ 12 milhões, prevê também o recapeamento da avenida Ayrton Senna e a ligação da avenida Queiroz Pedroso com a Lasar Segall. Nesses locais as obras também não começaram.

Na avenida Ayrton Senna, Jardim Oratório, local que abriga obras da Papa João 23, a intensa movimentação de caminhões da Dersa deteriorou o asfalto, transtornando a vida de moradores e comerciantes. A moradora e comerciante Ângela Vicente, 41 anos, conta que o movimento de clientes caiu muito após as obras, e os prejuízos não param por aí. “Quebrei o amortecedor do meu carro com essa buraqueira, e não sou a primeira. Muitas clientes minhas dizem que vir para cá é como andar na selva”, criticou.

O projeto que prevê a construção das marginais nas avenidas Barão de Mauá, Castelo Branco e Antônia Fioravanti deverá custar cerca de R$ 22 milhões e poderá ser financiado com verba do PAC 2, que contempla mobilidade urbana. Outra opção da Prefeitura é complementar os recursos federais com verba do tesouro municipal, ou PPPs (parcerias público-privadas).

Além das marginais, também deverá ser construído um viário para ligar a avenida José Ricardo Nalle, que faz divisa com Ribeirão Pires, com outra via, ainda a ser construída, e que servirá de alternativa à Papa João 23 para quem vem de Ribeirão. “As vias da cidade já estão saturadas. Esse é um projeto que tem de ser viabilizado para o próximo ano, não podemos ficar discutindo eternamente. A tendência é que a situação interna do trânsito se complique daqui para frente. Precisamos correr”, completou o secretário. A Dersa foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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