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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2007 | Cidade
Mauá passa Diadema e é a mais violenta da região
A diferença é pequena, mas revela a consolidação de uma política voltada à queda de homicídios. Mauá passou Diadema e, há um ano, é a mais violenta da região. A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes no município é de 20,74. A menor, em São Caetano, está em 5,1.

O abismo social entre as cidades explica as taxas distintas de violência. Segundo o pesquisador Túlio Kahn, está comprovado que os crimes contra a pessoa são causados pela pobreza. “Homicídio doloso é diferente de latrocínio (roubo seguido de morte). São contra o patrimônio, têm relação com oportunidade.”

Para o advogado e especialista em Segurança Pública da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Vidal Serrano Júnior, o combate à violência exige ações diferenciadas. “Temos de adotar medidas de repressão imediatas. Isso se traduz em ações direcionadas em regiões periféricas, principalmente.

A região é populosa, integra moradores com perfis muito diferentes. Muitos sem condições adequadas de moradia. Isso aumenta a violência. É preciso interferir. O município é importante nesse processo.”

Em sete anos, Diadema teve queda de 80,3% de homicídios. O ex-promotor do Júri da cidade, Christiano Jorge Santos, acredita na eficácia de regras municipais, como a Lei Seca, para esse resultado, mas elenca outras medidas.

“Investir numa Promotoria de Infância e Juventude e trabalhar para elevar o índice de punição de crimes é mais importante. Implementar delegacias seccionais também ajuda. Diadema ganhou a sua”, diz. Mauá, ainda não.

Prisão - Há 46 anos na região, o padre Rubens Padre Rubens Chasseraux, 69, pede mais ação policial, mas aponta os problemas sociais como os grandes causadores da violência no Grande ABC.

“Quando cheguei aqui, as casas tinham muros baixos. Hoje, são presídios. A violência é a fotografia da nossa realidade. Falta idealismo, oportunidade ao jovem, embora o número de universidades tenha aumentado”, acredita.

Em muitos casos, porém, a banalidade do crime não pode ser explicada por estatística. No ano passado, a professora Maria Expedita Silva, 44 anos, foi estrangulada e morta por menores, que ainda colaram seus lábios, antes de a violentarem. Crime premeditado.

Por Adriana Ferraz - Diário do Grande ABC
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