DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2016 | Cidade
Mauá pagará R$ 21,94 na almôndega
Foto: Celso Luiz/DGABC
A três dias da eleição, a Prefeitura de Mauá homologou contrato com a Belamesa Comércio de Produtos Alimentícios em Geral, que vai vender o quilo da almôndega ao Paço pelo valor de R$ 21,94. A efetivação do acordo mostra que, numa diferença de quase dois anos, a administração mauaense aceitou desembolsar 113% a mais pelo alimento.
O Diário mostrou que até novembro de 2014 o governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), pagava R$ 10,30 pelo quilo do alimento em contrato com a Boscatti Indústria e Comércio Ltda. No convênio seguinte, assinado em maio de 2015, o valor da carne já saltou para R$ 20 com a BH Foods Comércio e Indústria Ltda como fornecedora – acréscimo de quase 100%.
O Ministério Público investiga suspeita de superfaturamento no contrato. Denúncia formal também foi apresentada ao Ministério da Transparência, antiga CGU (Corregedoria Geral da União), uma vez que o governo federal encaminha recursos para merenda escolar por meio do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).
Homologação e adjudicação do acordo com a Belamesa foram publicadas ontem no Diário Oficial de Mauá. A empresa, localizada em São Paulo, ficará com os lotes 1 e 2 do edital e vai fornecer carnes bovina e suína, além de almôndegas – no total, a companhia receberá R$ 1,05 milhão. Os lotes para distribuição de aves e peixes ficaram a cargo da Fênix Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. Serão 4,08 toneladas de almôndegas.
A inflação dos últimos dois anos foi de 18,18%, considerando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em conta hipotética, se apenas o índice inflacionário fosse aplicado no preço da almôndega vendida à Prefeitura de Mauá, o governo petista pagaria R$ 12,17 pelo quilo da comida.
A administração mauaense alegou que, além da inflação do período, houve troca de especificação do produto. A almôndega congelada deu lugar ao alimento pré-assado, o que, conforme o Paço, faz parte de política de oferta de merenda mais saudável ao município.
O contrato com a Belamesa coloca fim à terceira tentativa de a gestão de Mauá contratar fornecedora de carnes à merenda escolar. Na primeira licitação, marcada para o dia 22 de julho, nenhuma empresa se interessou. Na segunda, no dia 8 de agosto, a Jade AZ Comercial de Alimentos fez oferta – R$ 20,03 o quilo –, mas provocou sua própria desclassificação ao não apresentar as amostras dos produtos.
O Diário mostrou que até novembro de 2014 o governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), pagava R$ 10,30 pelo quilo do alimento em contrato com a Boscatti Indústria e Comércio Ltda. No convênio seguinte, assinado em maio de 2015, o valor da carne já saltou para R$ 20 com a BH Foods Comércio e Indústria Ltda como fornecedora – acréscimo de quase 100%.
O Ministério Público investiga suspeita de superfaturamento no contrato. Denúncia formal também foi apresentada ao Ministério da Transparência, antiga CGU (Corregedoria Geral da União), uma vez que o governo federal encaminha recursos para merenda escolar por meio do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).
Homologação e adjudicação do acordo com a Belamesa foram publicadas ontem no Diário Oficial de Mauá. A empresa, localizada em São Paulo, ficará com os lotes 1 e 2 do edital e vai fornecer carnes bovina e suína, além de almôndegas – no total, a companhia receberá R$ 1,05 milhão. Os lotes para distribuição de aves e peixes ficaram a cargo da Fênix Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. Serão 4,08 toneladas de almôndegas.
A inflação dos últimos dois anos foi de 18,18%, considerando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em conta hipotética, se apenas o índice inflacionário fosse aplicado no preço da almôndega vendida à Prefeitura de Mauá, o governo petista pagaria R$ 12,17 pelo quilo da comida.
A administração mauaense alegou que, além da inflação do período, houve troca de especificação do produto. A almôndega congelada deu lugar ao alimento pré-assado, o que, conforme o Paço, faz parte de política de oferta de merenda mais saudável ao município.
O contrato com a Belamesa coloca fim à terceira tentativa de a gestão de Mauá contratar fornecedora de carnes à merenda escolar. Na primeira licitação, marcada para o dia 22 de julho, nenhuma empresa se interessou. Na segunda, no dia 8 de agosto, a Jade AZ Comercial de Alimentos fez oferta – R$ 20,03 o quilo –, mas provocou sua própria desclassificação ao não apresentar as amostras dos produtos.
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