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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/11/2008 | Cidade
Mauá não pedirá reintegração de prédio ocupado pelo MTST
O prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV), não pedirá a reintegração de posse do terreno público ocupado há 11 dias pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), no Jardim Paranavaí.

Ontem, o chefe do Executivo se reuniu com líderes do grupo pela manhã e decidiu que os manifestantes poderão ficar na área até que a Prefeitura consiga estabelecer um projeto de moradia para as famílias.

No dia 11 de novembro, a administração havia dado 48 horas para que os protestantes deixassem voluntariamente a área e, caso isso não ocorresse, entraria com uma ação de reintegração de posse da propriedade.

Contudo, o prazo expirou e a Prefeitura não promoveu nenhuma ação contrária ou favorável aos desabrigados.

O poder público ainda avaliará qual alternativa será apresentada para as famílias. Não se sabe se há a possibilidade de serem construídas casas no próprio terreno ocupado, aproveitando a área que é de posse do município.

"O prefeito prometeu que até esses estudos estarem viabilizados não haverá o despejo das famílias", conta a líder do MTST, Daniela Damaceno Rodrigues, que participou da discussão.

Também não há prazo para que as soluções de habitação sejam apresentadas.

Outro ponto forte da reunião foi a necessidade de água potável para a comunidade que tem se servido de uma bica cuja procedência da água é desconhecida.

Damo sinalizou ter a intenção de ceder o serviço para os manifestantes. Uma das alternativas da Prefeitura é dar uma caixa d''água ao grupo que seria abastecida por caminhão-pipa regularmente.

"Ainda esta semana ele (prefeito) dará a resposta sobre a possibilidade de nos dar esse serviço (de abastecimento)", diz Daniela.

"Foram boas sinalizações para a gente, mas, não devemos acreditar tanto assim", retruca um dos ocupantes do terreno, Daniel Souza.
"Essa notícia nos alivia um pouco e cria uma esperança para as famílias de serem atendidas e atingirem o objetivo que é a moradia", afirma a líder Daniela.

A Prefeitura foi procurada diversas vezes até o fechamento desta edição para se pronunciar a respeito do assunto mas não retornou aos pedidos da reportagem.

O prefeito eleito que assumirá a cidade em 2009, Oswaldo Dias (PT), disse que até 31 de dezembro quer evitar manifestações a respeito da atuação de Leonel Damo nesse caso e que avaliará a situação do MTST assim que assumir, se o problema perdurar até lá. "Ainda não tenho conhecimento de tudo o que ocorre, então não tenho como emitir posição sobre o prefeito em exercício. Quando compusermos o governo e fizermos as primeiras reuniões é que teremos condições de saber o que fazer."

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
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