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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/02/2012 | Cidade
Mauá mobiliza especialistas para discutir doenças raras
Mauá mobiliza especialistas para discutir doenças raras  Políticos de Mauá fazem força tarefa para discutirem mais investimentos no tratamento de doenças raras. Foto: Andris Bovo
Políticos de Mauá fazem força tarefa para discutirem mais investimentos no tratamento de doenças raras. Foto: Andris Bovo
Grupos de políticos e entidades médicas vão debater na Câmara, neste sábado (25/02), políticas públicas para tratamento de enfermidades raras

Um grupo de políticos, especialistas e entidades de saúde vai se reunir na Câmara de Mauá, na manhã deste sábado (25/02), para discutir investimentos em prevenção e tratamento de doenças raras, que acometem cerca de 8% da população mundial. Estima-se que existem aproximadamente 7 mil tipos dessas efermidades, mas apenas 1 mil foram classificadas na lista internacional de doenças.

De acordo com entidades especializadas no setor, a deficiência na estrutura médica pública e privada para diagnosticar e promover tratamento para pessoas acometidas por essas enfermidades raras é um problema mundial, e pode ser combatido com ações não dispendiosas. “O que precisamos fazer é trabalhar a informação. Nós só temos cerca de 100 geneticistas no Brasil capazes de diagnosticar as doenças raras. Os laboratórios produzem poucos remédios e não há investimentos em diagnóstico rápido para o tratamento”, observa o professor José Carlos Orosco, que integra o grupo especializado denominado G.E.D.R.

A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), pré-candidata à Prefeitura, integra esse grupo, junto dos vereadores Edgard Grecco (PMDB) e Manoel Lopes (DEM). Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (24/02), a parlamentar observou a relevância desse debate público. “É um assunto que está acima de questões políticas e partidárias, porque diz respeito ao bem-estar da população. Minha intenção é aproveitar as informações respaldadas pelas entidades para formularmos projetos de lei no Parlamento paulista, para o diagnóstico rápido e o tratamento na rede estadual”, disse Vanessa.

Em razão da complexidade do tema não há um mapa da doença detalhado, o que dificulta os registros regionais. No entanto, Orosco ponderou que, em Mauá existem aproximadamente 50 mil deficientes, e estimou que desse contingente cerca de 6 mil casos sejam derivados das doenças raras. Os investimentos são pífios, acrescenta Orosco, porque existe um paciente para cada grupo de 2 mil pessoas. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) 80% dos casos têm origem genética, e 75% das ocorrências atingem as crianças. No dia 29 de fevereiro comemora-se o Dia Mundial de Doenças Raras. O G.E.D.R disponibiliza uma lista com parte das doenças raras classificada pela literatura médica no site http://estudandoraras.blogspot.com/.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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