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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2014 | Cidade
Mauá manterá recusa à carreta
A Prefeitura de Mauá não vai rever a decisão de descartar a carreta do programa estadual Mulheres de Peito, que oferece exames de mamografia gratuitamente. A justificativa da administração mauaense é de não haver fila de espera para o exame.

Na segunda-feira, ao tentar explicar os motivos da recusa, o prefeito Donisete Braga (PT) afirmou que havia apalavrado com a Secretaria de Estado de Saúde para acolher o projeto itinerante do governo paulista para depois da eleição, que ocorre dia 5. Ontem, ao Diário, disse que “não entraria em debate eleitoral” sobre o caso.

“Não quero fazer dessa questão um viés político. Vamos fazer um debate técnico. Não vou entrar em embate eleitoral”, afirmou, orientando que o secretário adjunto de Saúde do município, José Alexandre Buso Weiller, iria detalhar o episódio.

Segundo a Prefeitura, desde 2013 Mauá não registra fila de espera de mamografia. O governo informou que o trâmite entre agendamento do exame e sua realização leva uma semana. No ano passado, 16.377 exames foram efetuados. Neste ano, 10.211 – dados de agosto. As pacientes são encaminhadas à Santa Casa de Mauá, ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Santo André e ao Hospital Mário Covas, também em Santo André.

Porém, o objetivo da carreta do programa Mulheres de Peito é justamente incentivar que mulheres que não estejam registradas no cadastro da Prefeitura para que elas façam a mamografia de maneira rápida, uma vez que não há necessidade de guias médicas se elas estiverem no grupo voltado ao projeto – moradoras com idade acima de 50 anos.

A vereadora oposicionista Sandra Regina Vieira (PMDB), intermediadora da carreta junto ao governo do Estado, lembrou que há munícipes que, ao saber da morosidade do poder público municipal, sequer recorrem às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para agendar o exame.

A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) classificou a postura da administração municipal como lamentável e não descartou acionar o Ministério Público para intervir na decisão do prefeito. “O câncer de mama não obedece calendário eleitoral. É lamentável que o prefeito coloque questões partidárias acima do interesse da população”, criticou.

Por Júnior Carvalho - Especial para o Diário
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