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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2009 | Cidade
Mauá já teve raio cinco vezes no mesmo local
Nem a natureza tem contribuído para a má fase da cidade de Mauá, com déficit nos cofres públicos e invadida pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na última quinta-feira (19/02). Os pesquisadores do Projeto Relâmpago, do Centro Universitário da FEI, em São Bernardo, registraram a ocorrência de raios cinco vezes num mesmo local da cidade.

Derrubando o mito de que um raio não cai no mesmo local, a coordenadora do projeto, Rosângela Gin, explica que a África do Sul foi a campeã na incidência de descargas num mesmo lugar, 26 vezes.

A FEI mantém desde 2004 três sensores que monitoram relâmpagos (raios, relâmpagos e trovões são nomes utilizados para a mesma espécie de descarga elétrica natural) no ABCD e Capital. O fenômeno quíntuplo aconteceu em Mauá em dezembro de 2006, em um local que os pesquisadores não souberam precisar.

O ABCD é campeão em incidência de raios por quilômetro quadrado. O ranking feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em 2007 mostra São Caetano na primeira colocação nacional, com 12,53 raios/km² por ano. O município de Mauá é o terceiro na classificação estadual (9,247 raios/km²), seguido de Santo André (8,713 raios/km²) e Ribeirão Pires (8,591 raios/km²).

Os pesquisadores da FEI tentam descobrir agora quais os motivos para tantos raios na Região. Eles trabalham com duas hipóteses mais prováveis. A primeira é de que a proximidade com o Litoral traria mais umidade para a Região, que, combinada com as ilhas de calor dos grandes centros, causaria tempestades mais fortes, com relâmpagos intensos.

A outra teoria é de que a poluição seja a responsável pela incidência de raios no ABCD. “Altos níveis de poluição podem aumentar partículas de carregamento elétrico. Mas ainda não temos nada conclusivo”, explicou Rosângela.

A última hipótese ganha força com o resultado do último índice de poluição do ar divulgado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em 2008, que mostra São Caetano com os piores níveis.

Rosângela alerta que não há como se evitar os raios. A solução é se proteger nos temporais. Evite lugares abertos ou descampados. Procure abrigos e lugares fechados como carros, ônibus, casas e prédios. Além disso, evite o uso de telefone e equipamentos eletrônicos e fique longe de janelas e tomadas.

Não tome banho em chuveiro elétrico e em piscina, mesmo coberta, porque caso haja ocorrência de relâmpago próximo deste local, a pessoa dentro da piscina poderá ser atingida por efeitos indiretos.

”Se não for possível se abrigar, fique longe de árvores e quiosques. Caso sinta os pelos do braço ou os cabelos arrepiarem, é indicação de que um relâmpago pode ocorrer a qualquer momento. Neste caso, una os pés, agache-se e se curve ao máximo em direção ao solo. Os braços devem estar em volta dos joelhos e a cabeça abaixada. Não se deite no chão”, alertou a pesquisadora.

Por Vanessa Selicani - ABCD Maior
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