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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2014 | Cidade
Mauá investiga morte de criança por febre maculosa
Mauá investiga morte de criança por febre maculosa Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A Prefeitura de Mauá investiga a causa da morte de um garoto de 12 anos, morador do Jardim Primavera. Uma das principais suspeitas é de que Leandro Marcelo tenha sido vítima de febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela. A criança morreu na segunda-feira, após permanecer uma semana internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Infantil do CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André.

De acordo com a Prefeitura de Santo André, a confirmação da causa da morte do menino só sairá em cerca de 20 dias, quando está prevista divulgação dos resultados dos exames laboratoriais confirmatórios realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital.

A febre maculosa é provocada por bactérias e transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela, que em geral se hospeda em animais como cães, bois, cavalos e porcos. Entre os sintomas estão dor de cabeça, febre e manchas no corpo.

A tia do garoto, a pedagoga Elza Vicente Marcelo, 55, destaca que Leandro começou a reclamar de dor no tornozelo no dia 11, mas a família achou que se tratava apenas de torção. Demorou dois dias até a procura de atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Assis. “Ele passou duas vezes na UPA e uma vez no Hospital Nardini, mas o raio X não constatou nada, então o médico deu remédio para infecção e mandou de volta para casa”, afirma. A primeira suspeita sobre a doença só foi levantada por médico da UPA Bangu, em Santo André, no mesmo dia em que o garoto foi encaminhado ao CHM.

A Prefeitura de Mauá informou que os procedimentos no atendimento do garoto foram realizados de acordo com o sintoma apresentado – dor no tornozelo – e que não houve constatação de problemas no raio X realizado.

ALERTA

Além da comoção pela perda de uma criança, moradores do Jardim Primavera estão assustados com a hipótese de mais um caso de morte pela febre maculosa no local. Isso porque a doença já foi a causa de óbito de três pessoas da mesma família em 2005 no bairro. As vítimas foram, até então, os últimos casos registrados na cidade.

Uma das suspeitas dos moradores é a presença de cavalos circulando pelo bairro. “Esses animais, que não sabemos de quem são, dormem nas praças onde as crianças costumam brincar”, diz a dona de casa Elaine Ferreira, 41. A moradora do bairro tem três filhos (com 8, 12 e 15 anos) e destaca o medo de que haja epidemia da doença. “Meus filhos brincavam junto com o Leandro e frequentavam os mesmos lugares. Como vamos saber se eles também não estão em risco?”, questiona.

A Prefeitura ressaltou que o local onde a vítima residia é área de ocupação e remanescente de Mata Atlântica, por isso, são encontrados aracnídeos que são parte do bioma. Segundo a administração, o manejo preventivo no local é feito através do controle do acesso de animais como cavalos e cães e que vistorias realizadas entre segunda-feira e ontem não identificaram infestação de carrapatos na área.

Dados do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria Estadual da Saúde mostra que de 1998 até fevereiro de 2013, a região teve 63 casos de febre maculosa confirmados. Em 2012, foram 68 casos da doença em todo o Estado e 37 mortes.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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