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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/02/2014 | Cidade
Mauá iniciará investigação de crimes da ditadura
Mauá iniciará investigação de crimes da ditadura Rubinelli: Mauá terá dossiê de crimes da ditadura. Foto: Rodrigo Pinto
Rubinelli: Mauá terá dossiê de crimes da ditadura. Foto: Rodrigo Pinto
Comissão da Verdade do município deverá colher primeiros depoimentos a partir de março

A Comissão da Verdade instalada pela Câmara de Mauá, no final do ano passado, para apurar violações de direitos humanos praticados pela ditadura militar (1964-1985) deverá colher os primeiros depoimentos de ex-presos políticos e moradores da cidade que foram atingidos pela repressão. De acordo com o presidente da comissão, vereador Wagner Rubinelli (PT), na próxima segunda-feira (24/02) haverá reunião oficial para se definir critérios técnicos para a coleta de informações e uma agenda de atuação.

“Vamos ter pela primeira vez um documento oficial para contarmos a história de pessoas da cidade que sofreram perseguições e repressão pela ditadura”, diz Rubinelli. Os depoentes serão ouvidos por meio de reuniões abertas, que serão registradas pela taquigrafia. Entretanto, se o entrevistado quiser fazer depoimentos mais reservados, o Legislativo providenciará meios para esse tipo de gravação.

Rubinelli diz que pretende contar com apoio técnico da Comissão da Verdade instalada pela Assembleia Legislativa sob a coordenação do deputado Adriano Diogo (PT). O grupo é composto por três vereadores e terá prazo de três meses para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogado para mais três meses. Mauá é conhecida pela resistência que promoveu por meio de ações de militantes ligados à AP (Ação Popular), grupo que era formado por intelectuais, operários e estudantes oriundos de alas progressistas da Igreja Católica.

Além disso, houve resistência de sindicatos e da classe trabalhadora, que foram fortemente perseguidos e sufocados pelos agentes da repressão. O sindicato dos Petroleiros de Mauá, por exemplo, foi uma das primeiras entidades de classe a sofrer as primeiras intervenções a partir do golpe em 1° de abril de 1964.

A proposta do vereador Rubinelli dá a oportunidade para qualquer cidadão requerer a mudança de nomes de avenidas, que foram batizadas no período ditatorial. Um exemplo disso é um das principais avenidas da cidade que traz o nome de Marechal Castelo Branco, o primeiro militar a assumir o comando do regime de exceção. Até o momento o ABC instalou quatros comissões para apurar os crimes da ditadura. Além de Mauá, há investigações em Diadema, Santo André e São Bernardo.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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