DATA DA PUBLICAÇÃO 23/02/2015 | Cidade
Mauá gastará R$ 168 mi com gestão da FUABC
Única licitante, a FUABC (Fundação ABC) venceu concorrência pública para administrar todos os 46 equipamentos da rede de Saúde da Prefeitura de Mauá. O governo do prefeito Donisete Braga (PT) vai repassar R$ 168 milhões ao ano para que a OSS (Organização Social de Saúde) cumpra metas qualitativas e quantitativas estipuladas pelo contrato, que incluem gestão completa com autonomia sobre RH (Recursos Humanos), contratação, compras, planejamento, manutenção e até segurança.
Atualmente, o único contrato com OSS da Prefeitura é, justamente, com a FUABC para gerenciar o Hospital Radamés Nardini, com repasse de R$ 5 milhões mensais, sendo R$ 1 milhão subsidiado pelo governo do Estado. O acordo foi firmado em 2010, tendo vigorado pouco mais de quatro anos, e chega ao fim em 1º de março, quando a entidade deverá, de fato, iniciar os trabalhos de administração completa da rede de Saúde mauaense.
O contrato criará condições de economia no Orçamento para a Pasta de Saúde. Para este ano, por exemplo, a previsão de gastos é de R$ 342,5 milhões. Se subtraídos os R$ 168 milhões do acordo, a diferença é de R$ 174,5 milhões, recurso que será otimizado no pagamento de funcionários diretos e taxas de funcionamento, como água e luz, e pode render novos investimentos ao setor. Donisete defende que o modelo, pioneiro no Grande ABC, é uma aposta para reduzir os “elevados” custos de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde).
O prefeito já havia alfinetado a FUABC, em relação à busca por tecnologias e novos modelos para baratear e melhorar o serviço de Saúde. No entanto, o Paço mauaense avalia que a extensão da parceria com a OSS será positiva. “O governo entende que podemos realizar um bom trabalho com a Fundação ABC. Temos um contrato no quinto ano que fizemos só uma alteração para reduzir o repasse, entendemos que dá para fazer mais com menos. Também nunca tivemos uma crise na relação e poucas OSSs têm a capacidade que a Fundação ABC tem para administrar uma rede de Saúde”, sustentou o secretário de Governo, Edílson de Paula (PT).
Ex-prefeito, Oswaldo Dias (PT) foi duramente criticado por aliados petistas quando decidiu contratar a FUABC para administrar o Hospital Nardini, em 2010, que passava por grande crise, com longas filas no Pronto-Socorro, estrutura precária e pacientes acamados em corredores. A postura foi encarada como contraditória ao posicionamento contrário do PT em relação a terceirizações e privatizações. Inclusive, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), secretário de Saúde e responsável pelo contrato, foi um dos principais críticos da prática, que era adotada no governo de Leonel Damo (PMDB).
Em entrevista ao Diário, a atual chefe da Pasta de Saúde, Célia Bortoletto, garantiu que, apesar da liberdade que a FUABC terá para contratar funcionários e efetivar compras, as decisões administrativas serão tomadas pela Prefeitura. Como o edital determinou o projeto de gestão e estabeleceu metas, a secretária argumentou que ficará mais “fácil” para cobrar os resultados do contrato.
Atualmente, o único contrato com OSS da Prefeitura é, justamente, com a FUABC para gerenciar o Hospital Radamés Nardini, com repasse de R$ 5 milhões mensais, sendo R$ 1 milhão subsidiado pelo governo do Estado. O acordo foi firmado em 2010, tendo vigorado pouco mais de quatro anos, e chega ao fim em 1º de março, quando a entidade deverá, de fato, iniciar os trabalhos de administração completa da rede de Saúde mauaense.
O contrato criará condições de economia no Orçamento para a Pasta de Saúde. Para este ano, por exemplo, a previsão de gastos é de R$ 342,5 milhões. Se subtraídos os R$ 168 milhões do acordo, a diferença é de R$ 174,5 milhões, recurso que será otimizado no pagamento de funcionários diretos e taxas de funcionamento, como água e luz, e pode render novos investimentos ao setor. Donisete defende que o modelo, pioneiro no Grande ABC, é uma aposta para reduzir os “elevados” custos de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde).
O prefeito já havia alfinetado a FUABC, em relação à busca por tecnologias e novos modelos para baratear e melhorar o serviço de Saúde. No entanto, o Paço mauaense avalia que a extensão da parceria com a OSS será positiva. “O governo entende que podemos realizar um bom trabalho com a Fundação ABC. Temos um contrato no quinto ano que fizemos só uma alteração para reduzir o repasse, entendemos que dá para fazer mais com menos. Também nunca tivemos uma crise na relação e poucas OSSs têm a capacidade que a Fundação ABC tem para administrar uma rede de Saúde”, sustentou o secretário de Governo, Edílson de Paula (PT).
Ex-prefeito, Oswaldo Dias (PT) foi duramente criticado por aliados petistas quando decidiu contratar a FUABC para administrar o Hospital Nardini, em 2010, que passava por grande crise, com longas filas no Pronto-Socorro, estrutura precária e pacientes acamados em corredores. A postura foi encarada como contraditória ao posicionamento contrário do PT em relação a terceirizações e privatizações. Inclusive, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), secretário de Saúde e responsável pelo contrato, foi um dos principais críticos da prática, que era adotada no governo de Leonel Damo (PMDB).
Em entrevista ao Diário, a atual chefe da Pasta de Saúde, Célia Bortoletto, garantiu que, apesar da liberdade que a FUABC terá para contratar funcionários e efetivar compras, as decisões administrativas serão tomadas pela Prefeitura. Como o edital determinou o projeto de gestão e estabeleceu metas, a secretária argumentou que ficará mais “fácil” para cobrar os resultados do contrato.
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