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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/09/2010 | Cidade
Mauá formaliza vinda da UFABC
A promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Mauá ganharia um campus da Universidade Federal do ABC (UFABC) até o fim do ano ganhou novo capítulo ontem. Em reunião, o prefeito Oswaldo Dias e o reitor da instituição, Hélio Waldman, formalizaram a intenção de construir um campus na cidade.

Um dos principais impasses continua sendo a escolha do terreno para abrigar a instituição. No entanto, na ocasião, três áreas foram sugeridas e devem passar por análise da UFABC, sendo dois no bairro Capuava e um no Jardim São Vicente.

A primeira opção para a vinda da universidade fica em Capuava, onde funcionava a Indústria Brasileira de Peças Eletrônicas (Ibrapi). No entanto, há suspeitas de que o terreno esteja contaminado com mercúrio, tendo em vista que o elemento químico era utilizado nas atividades da empresa.

“A Caixa Econômica Federal avaliou com preço médio de R$ 38 milhões.

Porém, o espaço tem contaminação de óleo e metais”, disse o coordenador-geral de planejamento da UFABC, Alberto Alves de Souza.

Segundo o coordenador, a instituição aguarda laudo ambiental para saber a extensão do problema e se pode ser revertido. “Isso não impede que a instalação seja feita. Entretanto, temos de verificar se a recuperação é viável financeiramente”, afirmou.

Segundo o chefe de gabinete da UFABC, Julio Faco, tanto a universidade quanto a administração municipal tem interesse na construção do campus.

A prefeitura apontou ainda a viabilidade de abrigar o campus no terreno onde hoje funciona a Valisere. Contudo, caso o local seja escolhido, será necessário tempo para que a empresa faça a recolocação dos funcionários.

A última área proposta, considerada a mais cotada pelos especialistas, é a pertencente ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), localizada próximo à alça de acesso do trecho Sul do rodoanel, na avenida Papa João XXIII.

O problema do terreno, que tem cerca de 130 mil metros quadrados, são os fios de alta tensão que o cortam, o que impossibilita edificações, mas não a construção de ruas. Além disso, há trecho de preservação ambiental. “A Caixa está fazendo a avaliação financeira e na próxima semana vamos conversar com os ministérios da Educação e da Previdência Social para ver como se daria o trâmite para possível aquisição”, explicou o coordenador.

A preferência pelo espaço se deve ao fato de que a obra seria iniciada do zero, diferentemente dos demais locais, que já possuem galpões. “Nesses casos podemos usar essas edificações como laboratórios. No entanto, não há nada definido ainda. Estamos em fase de conversas ”, destacou Souza.

O coordenador ressaltou que a definição da instalação do campus na cidade dependerá de decisão do Conselho Universitário (ConsUni). “A universidade tem autonomia, independentemente do MEC. Porém, a vontade do presidente Lula é comprar o terreno ainda neste ano.”

Por Vladimir Ribeiro - Diário Regional
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