DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2008 | Cidade
Mauá: expansão segue a rota do anel viário
A cidade é uma das principais beneficiadas com a construção do Rodoanel. Para fomentar ainda mais a instalação de empresas, a gestão pública aprovou uma lei de incentivos fiscais. "O empreendedor precisa apresentar seu plano de desenvolvimento e investimento. Tem que ser um projeto sustentável, que preserve o meio ambiente, gere empregos e aumente a arrecadação", explica Eliana Vileide Guardabassio, diretora do Departamento de Indústria de Mauá.
"Acho que o crescimento do município decorre de um conjunto de fatores: estabilidade da economia nacional com os planos adotados ao longo dos anos e o trabalho do poder público municipal, que foca a atratividade", avalia.
Para o diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Santo André, Shotoku Yamamoto, Mauá está na lista das cidades promissoras do Estado por conta do anel viário, mas já aponta algo que pode desestimular a vinda de novas empresas: "o preço dos terrenos tem encarecido muito. Essa especulação pode acabar freando o potencial de crescimento da cidade", afirma.
Para o diretor da empresa de pesquisa sobre mercados consumidores Target Marketing, Marcos Pazzini, o potencial de consumo dos moradores da cidade também deve ser mais trabalhado. "Mauá precisa ser olhada com mais carinho pela própria gestão pública, para trazer amadurecimento", diz.
Parceria - Na próxima semana, será realizada audiência pública para levantar propostas da iniciativa privada que possibilite a construção de Centro de Convenções no Pólo Industrial de Sertãozinho, em Mauá. O projeto pretende ser desenvolvido por meio de parceria público-privada, aprovada no fim do ano passado.
A idéia é montar um espaço - no terreno da Prefeitura, mas construído com recursos de parceiros da iniciativa privada - que atenda não só a cidade, mas toda a região, destinado à realização de grandes eventos. O projeto também contempla a construção de um hotel junto ao pavilhão, que ficará na saída do Rodoanel.
"Vimos que é uma demanda das indústrias da região e dos municípios. Hoje, se precisar de um local para isso, o que há no Grande ABC é pequeno e precisamos ir para São Paulo", comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Social, Suely Soares Bio.
Com o centro, os gestores públicos esperam fomentar o turismo empresarial da região e gerar empregos no setor de eventos na cidade, sejam feiras específicas ou eventos diferenciados.
Contratações cresceram em todos os setores
O número de vagas com carteira assinada em Mauá cresceu 26%. Todos os setores tiveram equilíbrio no aumento dos postos de trabalho. A indústria é a que concentra a maior parcela dos empregos formais da cidade, ao responder por 48% das mais de 53.700 contratações do Município.
Na análise por segmento, no entanto, o comércio varejista é o destaque em abertura de oportunidades, com mais de 9.100 pessoas contratadas. Na seqüência vem a indústria metalúrgica, com pouco mais 6.800 empregos, e a indústria de material de transporte, com quase 4.000 postos ocupados.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Suely Bio, o perfil de cidade-dormitório ficou no passado e, hoje, Mauá é geradora de emprego na região.
"Para atender a demanda, existe o programa qualificar, que, desde 2005, já atendeu 6.000 pessoas." Mas, com a chegada de novos empreendimentos e os avanços tecnológicos, o programa de capacitação profissional precisa ser ampliado para atender todos os setores que investem na cidade.
"Acho que o crescimento do município decorre de um conjunto de fatores: estabilidade da economia nacional com os planos adotados ao longo dos anos e o trabalho do poder público municipal, que foca a atratividade", avalia.
Para o diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Santo André, Shotoku Yamamoto, Mauá está na lista das cidades promissoras do Estado por conta do anel viário, mas já aponta algo que pode desestimular a vinda de novas empresas: "o preço dos terrenos tem encarecido muito. Essa especulação pode acabar freando o potencial de crescimento da cidade", afirma.
Para o diretor da empresa de pesquisa sobre mercados consumidores Target Marketing, Marcos Pazzini, o potencial de consumo dos moradores da cidade também deve ser mais trabalhado. "Mauá precisa ser olhada com mais carinho pela própria gestão pública, para trazer amadurecimento", diz.
Parceria - Na próxima semana, será realizada audiência pública para levantar propostas da iniciativa privada que possibilite a construção de Centro de Convenções no Pólo Industrial de Sertãozinho, em Mauá. O projeto pretende ser desenvolvido por meio de parceria público-privada, aprovada no fim do ano passado.
A idéia é montar um espaço - no terreno da Prefeitura, mas construído com recursos de parceiros da iniciativa privada - que atenda não só a cidade, mas toda a região, destinado à realização de grandes eventos. O projeto também contempla a construção de um hotel junto ao pavilhão, que ficará na saída do Rodoanel.
"Vimos que é uma demanda das indústrias da região e dos municípios. Hoje, se precisar de um local para isso, o que há no Grande ABC é pequeno e precisamos ir para São Paulo", comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Social, Suely Soares Bio.
Com o centro, os gestores públicos esperam fomentar o turismo empresarial da região e gerar empregos no setor de eventos na cidade, sejam feiras específicas ou eventos diferenciados.
Contratações cresceram em todos os setores
O número de vagas com carteira assinada em Mauá cresceu 26%. Todos os setores tiveram equilíbrio no aumento dos postos de trabalho. A indústria é a que concentra a maior parcela dos empregos formais da cidade, ao responder por 48% das mais de 53.700 contratações do Município.
Na análise por segmento, no entanto, o comércio varejista é o destaque em abertura de oportunidades, com mais de 9.100 pessoas contratadas. Na seqüência vem a indústria metalúrgica, com pouco mais 6.800 empregos, e a indústria de material de transporte, com quase 4.000 postos ocupados.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Suely Bio, o perfil de cidade-dormitório ficou no passado e, hoje, Mauá é geradora de emprego na região.
"Para atender a demanda, existe o programa qualificar, que, desde 2005, já atendeu 6.000 pessoas." Mas, com a chegada de novos empreendimentos e os avanços tecnológicos, o programa de capacitação profissional precisa ser ampliado para atender todos os setores que investem na cidade.
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