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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/08/2017 | Cidade
Mauá estuda reduzir poder da FUABC
Mauá estuda reduzir poder da FUABC Foto: Montagem/DGABC
Foto: Montagem/DGABC
Em meio à crise da Saúde em Mauá, o governo do prefeito Atila Jacomussi (PSB) estuda restringir significativamente a atuação da FUABC (Fundação do ABC) no município. Atualmente o órgão é responsável pela gerência de todos os equipamentos do setor na cidade, mas tem sido pivô dos problemas da área nos últimos meses, com demissões em massa de trabalhadores e divergências políticas.

O Diário apurou que a ideia, já estudada desde o início do governo, seria de reduzir a atuação da FUABC apenas à gestão do Hospital Doutor Radamés Nardini. A gestão analisa a possibilidade de desmembrar a administração do hospital dos serviços de atenção básica – atendimento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) – e de urgência e emergência. A gestão desses dois últimos níveis seriam tirados da mão da Fundação e repassados, separadamente, a outras OSS (Organizações Sociais da Saúde).

Essa proposta, inclusive, é vista no gabinete do prefeito como alternativa viável ao desgaste político causado com as demissões de ex-funcionários do Nardini – estima-se em uma centena de dispensados – e, inclusive, ao atrito entre o núcleo duro do governo e a Secretaria de Saúde, sob chefia de Márcio Chaves (PSD).

Se concretizada essa proposta, o pessedista seguiria à frente da Pasta. Interlocutores do prefeito avaliam como importante, do ponto de vista técnico, a permanência de Márcio no setor e, a princípio, abortaram a ideia de trocá-lo por Vanderley da Silva Paula, atual superintendente do Nardini, ou por Carlos Henrique Okumura, ex-superintendente do Hospital da Mulher de Santo André.

A restrição da atuação da FUABC no município agrada gregos e troianos na Prefeitura de Mauá e até na FUABC. O único impasse envolveria, segundo apurou o Diário, custos elevados com novas demissões, já que os funcionários que atuam em outros equipamentos da Saúde na cidade são contratados da Fundação. O Paço de Mauá e a entidade já enfrentam dificuldades para pagar os direitos trabalhistas de uma lista extensa de servidores demitidos. Há, inclusive, cronograma de quitação desses débitos até dezembro, referentes a indenizações de ex-funcionários dispensados de maio a junho. O contrato vigente é de cerca de R$ 15 milhões mensais.

Neste mês a FUABC começou a perder espaço em outras cidades. O governo do prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), não renovou o contrato que mantinha com a FUABC desde 2015. Com isso, os dois locais então gerenciados pela entidade no município, o Hospital Municipal Antônio Giglio, principal equipamento de saúde da cidade, e uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), passaram para as mãos de outra organização por meio de contrato emergencial.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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