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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2013 | Cidade
Mauá estuda integração do transporte ferroviário com bicicletas
Mauá estuda integração do transporte ferroviário com bicicletas Os estudos para viabilizar a proposta estão avançados, mas não há prazo para colocar a ideia em prática Foto: Edimilson Magalhães
Os estudos para viabilizar a proposta estão avançados, mas não há prazo para colocar a ideia em prática Foto: Edimilson Magalhães
Prefeitura estuda implantar sistema de aluguel de bicicletas no qual usuário poderia utilizar cartão para embarcar em trem

A Prefeitura de Mauá quer viabilizar a integração dos usuários de bicicletas com o trem. A ideia é que os moradores da cidade aluguem o equipamento nos bairros e, ao se dirigirem ao Centro, possam embarcar na estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com desconto na tarifa.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio, o projeto foi apresentado no início deste ano pela ONG Ascobike, administradora do bicicletário que fica ao lado da estação de trem, no Centro de Mauá. Os estudos para viabilizar a proposta estão avançados, mas não há prazo para colocar a ideia em prática.

“Abrimos um projeto administrativo e está em análise no jurídico para sabermos como fechar convênio com a ONG. Estamos caminhando nesta questão por etapas. Primeiro queremos a integração do ônibus municipal com o trem para depois incluirmos a bicicleta”, adiantou o secretário.

BICICLETÁRIOS

O projeto prevê bicicletários nos principais bairros da cidade, nos quais o morador poderia alugar o equipamento e, com o mesmo cartão, garantir a integração com o transporte ferroviário com desconto na tarifa. A bicicleta seria devolvida no bicicletário central, que é o maior da América Latina, com 1.968 vagas. O valor do aluguel ainda não foi definido.

O modelo seria semelhante ao projeto Sancabike, adotado por São Caetano e encerrado após seis meses de funcionamento, em março deste ano, por problemas contratuais. A principal diferença seria que, no caso de Mauá, o usuário alugaria a bicicleta, ao passo que em São Caetano o usuário utilizava o veículo por meio de empréstimo, mas pagava caução no valor de R$ 10, via cartão de crédito, débito ou boleto bancário, além de R$ 5 para o seguro.

De acordo com o presidente e fundador da Ascobike, Adilson Alcantara da Silva, hoje Mauá não oferece qualquer estrutura para quem pedala. “É preciso que os gestores públicos discutam mobilidade urbana seriamente e dificultar o tráfego dos automóveis. Caso contrário, daqui a alguns anos, não haverá espaço suficiente para todos transitarem nas ruas”, afirmou.

Silva cita as avenidas Barão de Mauá e Castelo Branco como pontos críticos no município. “São estacionamentos a céu aberto, porque há veículos parados nas pistas laterais e trânsito intenso nas faixas centrais. É muito arriscado para os ciclistas passarem por ali. O poder público deve encontrar soluções urgentes para privilegiar o transporte público e os meios alternativos, como a bicicleta, para termos uma cidade mais segura e menos congestionada”, lembrou.

O bicicletário fica na rua Rio Branco, no Centro. Possui 1.960 vagas e é cobrada taxa mensal de R$ 20 para associados e, no caso de não associados, o valor de R$ 2 a cada vez que utilizar o serviço.

Prefeitura quer ciclovias e retirar automóveis das ruas

Com a integração entre bicicletas e trem, a esperança da Prefeitura é retirar automóveis das ruas, já que a iniciativa levaria mais pessoas a aderir ao uso das bicicletas. “Hoje temos dois projetos no Ministério das Cidades, que são as marginais da avenida Barão de Mauá e da Castelo Branco. As duas regiões são responsáveis pelo fluxo de 53% dos passageiros do transporte público. Com a construção dessas duas marginais será possível instalar corredor exclusivo do transporte coletivo e ciclovias”, disse Eugenio.

As vias hoje existentes não comportam corredores exclusivos. Os projetos das marginais já foram selecionados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade e Pavimentação Asfáltica. Para a marginal da Barão de Mauá serão destinados R$ 39 milhões e ao projeto da Castelo Branco, incluindo a construção de um viaduto na avenida Rosa Fioravante, serão destinados R$ 66 milhões.

As obras de corredores do eixo Barão de Mauá e avenida Castelo Branco somam outros R$ 11,7 milhões. O prazo para início das obras depende da liberação da verba e prazo para licitação. A expectativa é finalizar tudo até o término de 2015. A Prefeitura ainda não tem o número de ciclovias que pretende implantar na cidade, uma vez que o dado depende da conclusão de estudos técnicos.

Por Angela de Paula - ABCD Maior
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