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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/01/2009 | Cidade
Mauá está há 17 meses sem radares nas ruas
Sem radares eletrônicos para o controle de velocidade e de semáforo desde agosto de 2007, o trânsito nas principais ruas e avenidas de Mauá pode continuar por muito tempo ainda sem o auxílio dos equipamentos de fiscalização. Iniciado no ano passado, o processo licitatório para contratação de novo prestador para o serviço ainda não foi concluído e a nova gestão não sabe quando os instrumentos voltarão às ruas.

O contrato entre a administração e o antigo fornecedor terminou em novembro de 2006. Sem realizar concorrência pública, em 13 de dezembro do mesmo ano, a Prefeitura assinou acordo emergencial no valor de R$ 7 milhões para que os radares permanecessem em funcionamento por mais seis meses. O ajuste, válido até junho de 2007, foi julgado ilegal pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que ainda multou o então prefeito Leonel Damo (PV) em R$ 14.880.

Se comparado ao edital para escolher formalmente a empresa para operar os radares da cidade, o acordo emergencial pagou mensalmente quase o dobro do preço estimado.

Cada mês do acordo custou R$ 1,1 milhão aos cofres da Prefeitura. Para realizar o mesmo serviço, o edital interrompido pela Justiça previa o empenho de R$ 31,9 milhões pelo período de cinco anos - ou R$ 531 mil a cada 30 dias.

Diretor-presidente da empresa Cobrasin, que ingressou liminar pedindo a suspensão da licitação, Marcelo Szyflinger está confiante de que a nova administração providenciará processo licitatório quanto antes. "A licitação foi aberta, mas não houve concorrência porque só uma empresa participou, de tão dirigido que foi. Nossa briga é por uma licitação aberta e com preços de mercado", disse.

Mauá tem hoje a terceira frota do Grande ABC - perdendo em número somente para Santo André e São Bernardo. Segundo levantamento mensalmente atualizado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), em dezembro de 2008, a cidade possuía 128.060 veículos.

Até quando operaram, os 32 radares do município estavam distribuídos entre as principais vias, como as avenidas Barão de Mauá, Capitão João e João Ramalho. No primeiro quadrimestre do ano passado, só nestes três endereços, que lideravam a lista de acidentes na cidade, foram registradas 36 ocorrências.

Por André Vieira - Diário do Grande ABC / Foto: nevesnews.com
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