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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2008 | Cidade
Mauá e Diadema têm fila para ultra-som
Cerca de 28 mil pessoas esperam por um exame de ultra-sonografia nas cidades de Mauá e Diadema. O déficit divulgado pelas prefeituras mostra a dificuldade dos pacientes em conseguir realizar o procedimento.

Os municípios, porém, garantem que não há fila de espera para os ultra-sons obstétricos. Nos outros municípios da região, não há lista de espera, conforme informaram as prefeituras.

A maior demanda reprimida do Grande ABC aparece em Mauá - de janeiro de 2007 a junho deste ano 16.428 pessoas solicitaram o exame e ainda não foram atendidas. A maior procura é para o ultra-som transvaginal - 5.676 mulheres estão na fila. O município possui apenas um aparelho no Hospital Nardini, mas há seis meses firmou contrato com uma empresa terceirizada de diagnóstico de imagem que disponibilizou outros dois equipamentos. Mauá conta, ainda, com o Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, como referência. Ultra-sons para articulação e vasculares são encaminhados à empresa.

O secretário de Saúde, Valdir Russo, admitiu que Mauá tem dificuldade em atender toda a demanda. "De qualquer forma, considero este número (de 16.428 pessoas na fila) ‘virtual', pois há pedidos antigos. Precisamos atualizá-los." Com uma capacidade mensal para realizar 1.000 exames, o secretário explicou que pretende promover mutirões de ultra-sons transvaginais para, aos poucos, equacionar a espera. "Não sei quanto tempo levaremos, já que 80% da população de Mauá usa o SUS (Sistema Único de Saúde). É um volume muito grande de pedidos e sei que ainda há muito a ser feito."

Em Diadema, o número chega a 12 mil pessoas na fila de espera. A diferença, no entanto, é que o município trabalha com a ‘fila 100% regulada'. "O encaminhamento é avaliado por uma equipe técnica e o atendimento não é feito pela ordem cronológica, mas, sim, pela prioridade. É a condição de saúde do paciente que define", explica Cinthia Sampaio Cristo, coordenadora de Regulação do Sistema Municipal de Diadema.

A cidade possui sete aparelhos que fazem ultra-sonografia - porém dois deles estão vocacionados somente para os ecocardiogramas. Três estão em funcionamento no Quarteirão da Saúde e dois no Hospital Municipal de Diadema.

Por mês, a cidade realiza cerca de 2.300 exames, mas tem capacidade operacional para chegar a 4.500. A coordenadora de regulação Cinthia Sampaio explica que o Quarteirão da Saúde, inaugurado há dois meses, está planejado para atender toda a demanda municipal. "Mas não foi neste período de funcionamento que todos os problemas se resolveram. A fila de ultra-som não é um gargalo, é um problema com programação para acabar."

A coordenadora estima que dentro de três ou quatro meses, os equipamentos estarão em plena capacidade e além de equacionar a espera municipal, quer atender demanda regional.

Por Vanessa Fajardo - Diário do Grande ABC / Foto: Thales Stadler
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