DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2008 | Cidade
Mauá diminui contrato com ONG que atua na Saúde
Um ano após a assinatura do contrato com o Instituto Sorrindo para a Vida, a Prefeitura de Mauá irá reduzir o valor pago à ONG, que administra vários serviços do setor de Saúde no município.
Para isso, a administração irá contratar pelo menos cem cooperados que hoje atuam pelo Instituto. Os funcionários começaram a ser avisados da mudança na quinta-feira.
Ao todo, a ONG conta com 1.200 funcionários, que trabalham em Mauá. Para isso, o governo repassa por mês R$ 3,3 milhões ao instituto, que faz o pagamento aos trabalhadores. Passarão a ser celetistas (contratados por meio da CLT) servidores que atuam no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de auxiliares de enfermagem e enfermeiros do Hospital Municipal Radamés Nardini.
O objetivo é chegar a pelo menos 250 funcionários contratados pela Prefeitura de Mauá. “Houve uma determinação do prefeito Leonel Damo (PV) para que a administração fizesse contratações emergenciais e diminuísse os gastos com o instituto. A princípio, os contratos com os funcionários serão de um ano, renováveis pelo mesmo período. Até lá, esperamos que seja realizado concurso público pelo governo”, disse a ex-secretária da Saúde Sandra Regina Vieira (PV), mulher do atual titular da Pasta, Valdir Russo.
A ex-secretária não soube informar o impacto financeiro da mudança. “Na prática, vamos só deixar de pagar para o instituto e repassar direto aos trabalhadores”, explicou Sandra. Ela afirmou que os valores pagos aos funcionários serão mantidos. “O que a gente quer é diminuir pelo menos 25% do valor pago neste contrato.” Dessa forma, o montante mensal pago pela administração cairia para R$ 2,5 milhões.
Entre os motivos para a mudança estão os constantes atrasos da ONG aos servidores, que têm causado muitas reclamações dos profissionais do setor. “Tivemos alguns problemas realmente de repasse do instituto para os servidores da Saúde. Se a gente pode absorver isso, é melhor. Dessa forma, eles terão a certeza de que receberão na data correta”, disse a ex-secretária da Saúde.
Bolsos vazios – Pelo menos duas vezes este ano os trabalhadores tiveram problemas para receber os salários. Os funcionários começaram o ano de bolsos vazios e só foram receber o pagamento de dezembro no dia 4 de janeiro. Em abril, houve nova reclamação de atraso no pagamento.
Mesmo assim, por enquanto, não há intenção da Prefeitura em romper o contrato com o Sorrindo para a Vida. “Tecnicamente, não há nada contra o instituto. A única questão é essa do atraso, que estamos tentanto resolver.”
Sandra disse que os contratos com o instituto só serão rescindidos após a confirmação da admissão pelo governo municipal. “Eles não correm o risco de ficar sem os cargos.”
Essa não é a primeira mudança desde que o convênio foi celebrado, em junho do ano passado. No início do ano, cerca de 300 funcionários deixaram de ser cooperados e passaram a ser contratados pelo regime de CLT.
Para isso, a administração irá contratar pelo menos cem cooperados que hoje atuam pelo Instituto. Os funcionários começaram a ser avisados da mudança na quinta-feira.
Ao todo, a ONG conta com 1.200 funcionários, que trabalham em Mauá. Para isso, o governo repassa por mês R$ 3,3 milhões ao instituto, que faz o pagamento aos trabalhadores. Passarão a ser celetistas (contratados por meio da CLT) servidores que atuam no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de auxiliares de enfermagem e enfermeiros do Hospital Municipal Radamés Nardini.
O objetivo é chegar a pelo menos 250 funcionários contratados pela Prefeitura de Mauá. “Houve uma determinação do prefeito Leonel Damo (PV) para que a administração fizesse contratações emergenciais e diminuísse os gastos com o instituto. A princípio, os contratos com os funcionários serão de um ano, renováveis pelo mesmo período. Até lá, esperamos que seja realizado concurso público pelo governo”, disse a ex-secretária da Saúde Sandra Regina Vieira (PV), mulher do atual titular da Pasta, Valdir Russo.
A ex-secretária não soube informar o impacto financeiro da mudança. “Na prática, vamos só deixar de pagar para o instituto e repassar direto aos trabalhadores”, explicou Sandra. Ela afirmou que os valores pagos aos funcionários serão mantidos. “O que a gente quer é diminuir pelo menos 25% do valor pago neste contrato.” Dessa forma, o montante mensal pago pela administração cairia para R$ 2,5 milhões.
Entre os motivos para a mudança estão os constantes atrasos da ONG aos servidores, que têm causado muitas reclamações dos profissionais do setor. “Tivemos alguns problemas realmente de repasse do instituto para os servidores da Saúde. Se a gente pode absorver isso, é melhor. Dessa forma, eles terão a certeza de que receberão na data correta”, disse a ex-secretária da Saúde.
Bolsos vazios – Pelo menos duas vezes este ano os trabalhadores tiveram problemas para receber os salários. Os funcionários começaram o ano de bolsos vazios e só foram receber o pagamento de dezembro no dia 4 de janeiro. Em abril, houve nova reclamação de atraso no pagamento.
Mesmo assim, por enquanto, não há intenção da Prefeitura em romper o contrato com o Sorrindo para a Vida. “Tecnicamente, não há nada contra o instituto. A única questão é essa do atraso, que estamos tentanto resolver.”
Sandra disse que os contratos com o instituto só serão rescindidos após a confirmação da admissão pelo governo municipal. “Eles não correm o risco de ficar sem os cargos.”
Essa não é a primeira mudança desde que o convênio foi celebrado, em junho do ano passado. No início do ano, cerca de 300 funcionários deixaram de ser cooperados e passaram a ser contratados pelo regime de CLT.
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