DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2012 | Cidade
Mauá descumpre ordem judicial para entrega de remédios
A Prefeitura de Mauá descumpre, desde maio, determinação judicial para fornecimento de insumos a paciente com bomba infusora de insulina. A funcionária pública afastada Rosimeire de Souza Costa, 40 anos, tem diabetes do tipo 1 e precisa dos itens de alto custo. Há seis meses, a alternativa tem sido comprometer o orçamento familiar com a compra dos produtos.
Desde a descoberta da doença crônica, em 2009, foi preciso entrar na Justiça para amenizar o sofrimento devido à aplicação de insulina três vezes ao dia. A escolha foi por dispositivo computadorizado. O equipamento fornece, ao longo do dia, o hormônio responsável pela redução da glicemia. O procedimento para colocação do aparelho - que custa em torno de R$ 18 mil - deu-se em 2011 e, desde então, a retirada dos insumos era feita mensalmente na Secretaria de Saúde de Mauá.
De acordo com o pai de Rosimeire, o aposentado José Aparecido de Souza, 65, que acompanha todo o processo e costuma retirar os insumos, entre janeiro e maio houve redução na quantidade e itens fornecidos pela Prefeitura. "Chegamos a ter de pedir dinheiro emprestado para comprar os itens", comenta. Segundo ele, o gasto mensal tem sido de R$ 1.000 com caixas de agulha, cateter e reservatório para insulina. Durante o período, a Prefeitura continuou a fornecer insulina e materiais para efetuar o controle da diabete (tiras e lancetas).
Além do gasto, a falta de informação para os munícipes revolta a família, que não teria sido informada sobre as causas do desabastecimento. "A gente fica sem ter a quem recorrer porque não explicam o que aconteceu", destaca Souza. Segundo ele, pelo menos mais dois moradores de Mauá dependem dos insumos para o tratamento da diabete do tipo 1. A Prefeitura alega que a secretaria ficou desassistida para o atendimento apenas de Rosimeire.
Em sua justificativa, a administração municipal alega que, por se tratar de itens de fabricação exclusiva, houve atraso no processo de compra dos insumos, o que foi comunicado ao Poder Judiciário do município. Foi informado ainda que a compra está finalizada e que aguarda a entrega dos equipamentos pelo fornecedor, prevista para os próximos dias.
Desde a descoberta da doença crônica, em 2009, foi preciso entrar na Justiça para amenizar o sofrimento devido à aplicação de insulina três vezes ao dia. A escolha foi por dispositivo computadorizado. O equipamento fornece, ao longo do dia, o hormônio responsável pela redução da glicemia. O procedimento para colocação do aparelho - que custa em torno de R$ 18 mil - deu-se em 2011 e, desde então, a retirada dos insumos era feita mensalmente na Secretaria de Saúde de Mauá.
De acordo com o pai de Rosimeire, o aposentado José Aparecido de Souza, 65, que acompanha todo o processo e costuma retirar os insumos, entre janeiro e maio houve redução na quantidade e itens fornecidos pela Prefeitura. "Chegamos a ter de pedir dinheiro emprestado para comprar os itens", comenta. Segundo ele, o gasto mensal tem sido de R$ 1.000 com caixas de agulha, cateter e reservatório para insulina. Durante o período, a Prefeitura continuou a fornecer insulina e materiais para efetuar o controle da diabete (tiras e lancetas).
Além do gasto, a falta de informação para os munícipes revolta a família, que não teria sido informada sobre as causas do desabastecimento. "A gente fica sem ter a quem recorrer porque não explicam o que aconteceu", destaca Souza. Segundo ele, pelo menos mais dois moradores de Mauá dependem dos insumos para o tratamento da diabete do tipo 1. A Prefeitura alega que a secretaria ficou desassistida para o atendimento apenas de Rosimeire.
Em sua justificativa, a administração municipal alega que, por se tratar de itens de fabricação exclusiva, houve atraso no processo de compra dos insumos, o que foi comunicado ao Poder Judiciário do município. Foi informado ainda que a compra está finalizada e que aguarda a entrega dos equipamentos pelo fornecedor, prevista para os próximos dias.
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