DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2014 | Cidade
Mauá descarta erguer Centro Dia do Idoso
A Prefeitura de Mauá rejeitou assinatura de convênio com o governo do Estado para investimento de R$ 500 mil na construção de um Centro Dia do Idoso – o equipamento funciona como uma creche para idosos e oferece atendimento completo em caso de emergência. Ao justificar a recusa, a administração do prefeito Donisete Braga (PT) argumentou não ter recursos para custear a manutenção do serviço.
De acordo com a Pasta de Cidadania e Ação Social, chefiada por Sônia Braga, como o investimento estadual supriria apenas a construção do equipamento, o Orçamento de R$ 1 bilhão para este ano não comportaria gastos com custeio. Em nota, o Paço classificou o custo com servidores “alto demais”. A assessoria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, em nota, confirmou que Mauá estava apta a assinar o convênio.
Em compensação, o setor municipal afirmou que irá fortalecer os serviços oferecidos pelas sete unidades do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) localizadas na cidade. A Prefeitura ressaltou que o equipamento – utilizado como porta de entrada de munícipes em situação de vulnerabilidade – tem serviço de convivência e fortalecimento de vínculos voltado para idosos. A administração de Donisete disse que a recusa não impede que o Paço retome contato com o Estado para construção do Centro Dia.
O Palácio dos Bandeirantes deu sinal verde para Mauá receber o investimento no começo de 2013. A articulação partiu da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), vereadores Sandra Regina Vieira (PMDB) e Manoel Lopes (DEM), junto à Secretaria de Desenvolvimento Social. Como a Pasta foi comandada por Rodrigo Garcia (DEM) e Rogério Hamam (PRB, atual secretário), durante a negociação o tema gerou discórdia entre o democrata e as parlamentares peemedebistas.
Principal rival de Donisete na eleição de 2012, Vanessa contestou a decisão tomada pela Prefeitura. Para a deputada, a administração petista poderia organizar melhor os investimentos e garantir o equipamento que beneficiaria idosos do município. “Está muito claro que, para o prefeito, cuidar do idoso não é prioridade. Prioridade é trazer a Ivete Sangalo (cantou na Festa Junina de 2013) por R$ 1 milhão. É uma inversão de valores que prejudica muito. Não tem dinheiro porque gasta mal os recursos do cidadão mauaense”, declarou Vanessa.
A peemedebista também avalia que a justificativa da Prefeitura em fortalecer os serviços do Cras não substitui as ofertas do Centro Dia. “O Cras não faz um serviço completo para o idoso como o Centro Dia faria. As famílias que têm idosos que precisam ser assistidos durante o dia perdem uma grande oportunidade. Poderiam trabalhar tranquilamente, deixar seu ente no local e só retornar à noite. É um facilitador que a população perde.”
Vanessa também acusou a administração petista de rejeitar recursos que tiveram o dedo dela na articulação. “Gostaria que não tivesse viés político em boicotar um equipamento trazido por mim. A verba estadual é apolítica e serve para fortalecer. Seja de quem for a emenda, até mesmo verba da Prefeitura, é preciso priorizar a população”, comentou a parlamentar.
De acordo com a Pasta de Cidadania e Ação Social, chefiada por Sônia Braga, como o investimento estadual supriria apenas a construção do equipamento, o Orçamento de R$ 1 bilhão para este ano não comportaria gastos com custeio. Em nota, o Paço classificou o custo com servidores “alto demais”. A assessoria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, em nota, confirmou que Mauá estava apta a assinar o convênio.
Em compensação, o setor municipal afirmou que irá fortalecer os serviços oferecidos pelas sete unidades do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) localizadas na cidade. A Prefeitura ressaltou que o equipamento – utilizado como porta de entrada de munícipes em situação de vulnerabilidade – tem serviço de convivência e fortalecimento de vínculos voltado para idosos. A administração de Donisete disse que a recusa não impede que o Paço retome contato com o Estado para construção do Centro Dia.
O Palácio dos Bandeirantes deu sinal verde para Mauá receber o investimento no começo de 2013. A articulação partiu da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), vereadores Sandra Regina Vieira (PMDB) e Manoel Lopes (DEM), junto à Secretaria de Desenvolvimento Social. Como a Pasta foi comandada por Rodrigo Garcia (DEM) e Rogério Hamam (PRB, atual secretário), durante a negociação o tema gerou discórdia entre o democrata e as parlamentares peemedebistas.
Principal rival de Donisete na eleição de 2012, Vanessa contestou a decisão tomada pela Prefeitura. Para a deputada, a administração petista poderia organizar melhor os investimentos e garantir o equipamento que beneficiaria idosos do município. “Está muito claro que, para o prefeito, cuidar do idoso não é prioridade. Prioridade é trazer a Ivete Sangalo (cantou na Festa Junina de 2013) por R$ 1 milhão. É uma inversão de valores que prejudica muito. Não tem dinheiro porque gasta mal os recursos do cidadão mauaense”, declarou Vanessa.
A peemedebista também avalia que a justificativa da Prefeitura em fortalecer os serviços do Cras não substitui as ofertas do Centro Dia. “O Cras não faz um serviço completo para o idoso como o Centro Dia faria. As famílias que têm idosos que precisam ser assistidos durante o dia perdem uma grande oportunidade. Poderiam trabalhar tranquilamente, deixar seu ente no local e só retornar à noite. É um facilitador que a população perde.”
Vanessa também acusou a administração petista de rejeitar recursos que tiveram o dedo dela na articulação. “Gostaria que não tivesse viés político em boicotar um equipamento trazido por mim. A verba estadual é apolítica e serve para fortalecer. Seja de quem for a emenda, até mesmo verba da Prefeitura, é preciso priorizar a população”, comentou a parlamentar.
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