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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/02/2008 | Cidade
Mauá: deputada consegue revisão do projeto de reabertura do lixão
A deputada estadual Vanessa Damo (PV-SP) requisitou na quinta-feira, em audiência realizada na secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a revisão do Estudo e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente, apresentado pela concessionária EcoUrbis e que autorizava a criação de um novo aterro sanitário ao lado do já existente aterro São João, na divisa entre Mauá e a Zona Leste da capital paulista.

A equipe técnica indicada pela deputada debateu, com técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o estudo apresentado na audiência pública realizada em Mauá, no último dia 24 de janeiro.

De acordo com a análise da equipe indicada pela parlamentar, o projeto apresenta graves inconsistências. Vanessa Damo apontou para o fato de o relatório não indicar a distância segura entre o aterro e as residências localizadas nas imediações conforme prevê a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

“Não foram realizados estudos que levassem em conta a saúde da população. Não está claro se a proliferação de insetos e a propagação de gases, como o metano, na atmosfera poderão provocar epidemias”, destacou.

Segundo a deputada, que conta com o respaldo da população que vive nas proximidades do São João, o local não é adequado para o funcionamento de um aterro, quanto mais com essas proporções – caso seja reaberto e ampliado, será o maior do mundo.

“Um gasoduto da Petrobras passa ao lado do local. É um perigo, porque em aterros é comum a incidência de fogo. Na região, existem também nascentes de água. Além disso, a concessionária promete medidas compensatórias à população, como asfalto e sarjetas, mas a empresa não pode, a princípio, cumpri-las, pois se trata de uma área de manancial”, afirmou Vanessa.

Na reunião, a deputada obteve o compromisso da secretaria de Meio Ambiente de que será realizada uma reunião entre a EcoUrbis e representantes da Prefeitura de Mauá para discutir a viabilidade dessas medidas compensatórias.

“Pedimos a readequação do estudo e que ele seja novamente colocado para apreciação da sociedade, por meio de nova audiência pública. É necessário que a comunidade esteja ciente de todas as conseqüências da criação de um novo aterro na região”, defendeu a deputada.

Por Diário Online - Agências
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