DATA DA PUBLICAÇÃO 09/02/2009 | Cidade
Mauá deixa 14 mil alunos sem uniforme neste ano
Cerca de 14 mil estudantes dos ensinos Infantil e Fundamental de Mauá não receberão uniformes neste ano. Os 5.200 alunos do Ensino Fundamental serão ainda mais prejudicados, pois também não terão materiais escolares.
A Prefeitura justificou a medida informando que, devido à dificuldade financeira, as prioridades no momento são as reformas físicas das unidades escolares. Em contrapartida, a Secretaria de Segurança Alimentar do município não prevê problemas na merenda, que neste ano será feita nas próprias escolas.
As unidades municipais da região voltarão às aulas hoje, com exceção das de Ribeirão Pires e Santo André, que iniciaram o ano letivo na semana passada. A maioria das cidades garante distribuição dos kits de materiais escolares, dos quais muitos alunos dependem. O mesmo não acontece com os uniformes.
Santo André, São Caetano e São Bernardo aguardam processo licitatório para selecionar a empresa que confeccionará as peças. Diadema é a única que entregará aos cerca de 20 mil alunos as roupas, tênis e mochilas, juntamente com os materiais em março.
Rio Grande da Serra informou que não disponibiliza uniformes.
Em São Bernardo, a Secretaria de Educação repassa verba para as APMs (Associações de Pais e Mestres), que se encarregam de comprar os materiais escolares para os estudantes.
Em Santo André e Ribeirão Pires, 27.437 e 7.000 alunos, respectivamente, já receberam os kits de materiais escolares nos primeiros dias de aula. Aproximadamente 17.500 estudantes de São Caetano e 1.350 de Rio Grande da Serra ganharão os materiais nos primeiros dias de aula.
Neste ano, as 45 escolas de Diadema também receberão cerca de 25 mil livros e mais de 1.000 títulos de literatura infantil e infanto-juvenil, além de clássicos e publicações especiais destinadas aos berçários.
Falhas na distribuição de kits vem desde 2008
São Bernardo e Mauá tiveram problemas, no ano passado, quanto à distribuição de uniformes e kits escolares aos estudantes da rede municipal de ensino. Pais de alunos indignaram-se com as promessas de que os benefícios seriam entregues nos prazos inicialmente estipulados pelas prefeituras.
Em Mauá, a demora na entrega dos uniformes escolares fez com que a direção de uma escola municipal chegasse a emprestar roupas aos alunos. Para garantir a devolução, as camisetas possuíam dizeres que indicavam o empréstimo. No final do horário letivo, os estudantes eram obrigados a devolvê-las.
Algumas crianças possuíam apenas uma peça, que deveria ser utilizada todos os dias.
Na época, a Secretaria de Educação e Cultura informou que o empréstimo era um caso isolado, pois apenas uma escola teria adotado a medida, e que aquela era uma solução encontrada para atender jovens que chegavam ao colégio sem uniforme.
Em São Bernardo, a falta de uniformes escolares se arrastou até o final do segundo semestre, quando parte dos alunos da rede municipal de ensino permanecia sem as vestimentas. A Prefeitura afirmou na época que problemas com a empresa vencedora da licitação foram as causas do atraso.
A Mercosul, empresa responsável pela confecção das roupas, faturou R$ 11 milhões com a licitação. Os uniformes destinados aos pré-adolescentes foram entregues em junho.
A Secretaria de Educação afirmou, na ocasião, que aplicaria à empresa as penalidades cabíveis previstas pelo contrato.
A Prefeitura justificou a medida informando que, devido à dificuldade financeira, as prioridades no momento são as reformas físicas das unidades escolares. Em contrapartida, a Secretaria de Segurança Alimentar do município não prevê problemas na merenda, que neste ano será feita nas próprias escolas.
As unidades municipais da região voltarão às aulas hoje, com exceção das de Ribeirão Pires e Santo André, que iniciaram o ano letivo na semana passada. A maioria das cidades garante distribuição dos kits de materiais escolares, dos quais muitos alunos dependem. O mesmo não acontece com os uniformes.
Santo André, São Caetano e São Bernardo aguardam processo licitatório para selecionar a empresa que confeccionará as peças. Diadema é a única que entregará aos cerca de 20 mil alunos as roupas, tênis e mochilas, juntamente com os materiais em março.
Rio Grande da Serra informou que não disponibiliza uniformes.
Em São Bernardo, a Secretaria de Educação repassa verba para as APMs (Associações de Pais e Mestres), que se encarregam de comprar os materiais escolares para os estudantes.
Em Santo André e Ribeirão Pires, 27.437 e 7.000 alunos, respectivamente, já receberam os kits de materiais escolares nos primeiros dias de aula. Aproximadamente 17.500 estudantes de São Caetano e 1.350 de Rio Grande da Serra ganharão os materiais nos primeiros dias de aula.
Neste ano, as 45 escolas de Diadema também receberão cerca de 25 mil livros e mais de 1.000 títulos de literatura infantil e infanto-juvenil, além de clássicos e publicações especiais destinadas aos berçários.
Falhas na distribuição de kits vem desde 2008
São Bernardo e Mauá tiveram problemas, no ano passado, quanto à distribuição de uniformes e kits escolares aos estudantes da rede municipal de ensino. Pais de alunos indignaram-se com as promessas de que os benefícios seriam entregues nos prazos inicialmente estipulados pelas prefeituras.
Em Mauá, a demora na entrega dos uniformes escolares fez com que a direção de uma escola municipal chegasse a emprestar roupas aos alunos. Para garantir a devolução, as camisetas possuíam dizeres que indicavam o empréstimo. No final do horário letivo, os estudantes eram obrigados a devolvê-las.
Algumas crianças possuíam apenas uma peça, que deveria ser utilizada todos os dias.
Na época, a Secretaria de Educação e Cultura informou que o empréstimo era um caso isolado, pois apenas uma escola teria adotado a medida, e que aquela era uma solução encontrada para atender jovens que chegavam ao colégio sem uniforme.
Em São Bernardo, a falta de uniformes escolares se arrastou até o final do segundo semestre, quando parte dos alunos da rede municipal de ensino permanecia sem as vestimentas. A Prefeitura afirmou na época que problemas com a empresa vencedora da licitação foram as causas do atraso.
A Mercosul, empresa responsável pela confecção das roupas, faturou R$ 11 milhões com a licitação. Os uniformes destinados aos pré-adolescentes foram entregues em junho.
A Secretaria de Educação afirmou, na ocasião, que aplicaria à empresa as penalidades cabíveis previstas pelo contrato.
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