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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/11/2009 | Cidade
Mauá cria GT para aproveitar recursos do pré-sal
Em meados da década de 1950, o ABC canalizou boa parte dos investimentos federais para a fomentação da indústria automobilística. Por conta disso, se expandiu e virou uma das principais economias brasileiras. Agora, a intenção é realizar o mesmo “boom” econômico, dessa vez com o petróleo vindo da camada pré-sal.

O primeiro passo para isso foi dado ontem (9), em um seminário realizado em Mauá. Com as presenças do senador Aloísio Mercadante, do gerente de exploração da unidade de negócio de exploração e produção da Bacia de Santos da Petrobras Márcio Paulo Naumann, e do presidente da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Antônio Moraes, o evento debateu os ganhos aos municípios que souberem trabalhar com a commodity.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Renda de Mauá, Edílson de Paula, revelou que será criado um grupo de trabalho (GT) para encontrar a melhor forma de explorar a camada pré-sal. “Vamos ver quais investimentos poderão ser feitos, quais tipos de polo poderemos abrigar e também como aumentar substancialmente a receita de Mauá”.

Para Mercadante, a cidade, por estar bem localizada, poderá ser uma das maiores beneficiadas com a exploração do petróleo. “O município já tem uma base, até por ter uma refinaria (Capuava) e um polo petroquímico (Sertãozinho). A prefeitura precisa dar incentivos fiscais para empresas aportarem aqui para sair na frente. Mauá está estrategicamente localizada, até pela construção do Rodoanel, e tem tudo para crescer”, disse o senador, lembrando que o maior desafio será encontrar mão-de-obra qualificada para trabalhar com a matéria.

Segundo o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, a cidade já oferece benefícios aos novos empresários que queriam se instalar no município. “Em Mauá, temos uma lei que trata sobre incentivos fiscais. Toda a empresa nova que chega, damos dez anos de isenção dos impostos municipais”, declarou o gestor, rejeitando, porém, oferecer novas condições para motivar a construção de indústrias.

A Petrobras estima que, com a descoberta do pré-sal, o Brasil passe a ser um dos cinco maiores produtores de petróleo do planeta, ultrapassando potências no ramo como Venezuela e Rússia, ficando atrás somente de países do Oriente Médio. A previsão é haja um acréscimo entre 80 bilhões e 200 bilhões de barris de petróleo refinados por dia, o que equivale entre US$ 5,6 trilhões e US$ 14 trilhões (R$ 9,5 trilhões a R$ 23 trilhões). Como comparativo, o PIB (Produto Interno Bruto) nacional em 2009 atingiu a marca de US$ 1,5 trilhões (R$ 2,5 trilhões).

“Não podemos fazer igual a países como a Venezuela e os do Oriente Médio, em que a economia ficou centrada no petróleo, não houve transferência de renda e nem diversificação da economia. Por isso um grupo de trabalho, envolvendo empresariado, poder público e população, será importante para não cometermos esses erros”, finalizou Mercadante.

Por Raphael Rocha - Estação Notícia
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