DATA DA PUBLICAÇÃO 07/07/2011 | Cidade
Mauá cria gabinete de segurança pública
O prefeito de Mauá, Oswado Dias (PT), oficializou, na manhã desta quarta-feira (06/07), a criação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), com o objetivo de pleitear recursos do governo federal para programas de segurança pública. A cerimônia contou com a presença da secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e com o comando da Polícia Militar do ABCD. O prefeito disse que a partir desse convênio com o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) a Guarda Civil Municipal deve passar por programas de capacitação, além de ganhar equipamentos de segurança para a repressão e prevenção da criminalidade.
Dias afirmou que tudo isso não seria possível de ser viabilizado com recursos do município, devido a um déficit que beira a 20% do tesouro. “Fazer políticas de integração não é fácil. Aqui em Mauá nós ainda temos um problema financeiro, porque somos a 10ª cidade mais pobre do estado. Estamos navegando contra a maré”, ponderou o petista.
A secretária Regina Miki afirmou que as verbas pleiteadas pelos municípios no orçamento deste ano deverão passar por reformulação devido ao corte orçamentário da pasta, que em 2010 foi de R$ 1,5 bilhão, e a previsão deste ano é de se enxugar mais R$ 4,2 bilhões. Mesmo assim, Regina ponderou que não haverá contingenciamento do montante já empenhado. “Diferentemente dos demais anos, agora não tivemos contingenciamentos, tivemos cortes (no orçamento da União). Dentro da fatia dada aos municípios que eu não saberia precisar no momento, estaremos lançando edital de convocação para a apresentação dos projetos”.
Elaboração - O secretário municipal de Segurança Pública, Carlos Tomaz, observou que os programas de segurança pública na cidade ainda estão em fase de elaboração. Questionado sobre quais são os recursos a serem pleiteados ao Pronasci, Tomaz disse que não há nenhum projeto definido.
“Nós estamos estruturando a secretaria, e a criação do GGIM é o primeiro passo para a formulação de projetos”, disse o secretário. Tomaz destacou ainda que há um mês a Prefeitura criou um observatório municipal de segurança para mapear os principais problemas derivados da criminalidade, com o objetivo de se criar políticas públicas de prevenção e repressão junto aos órgãos que compõem o GGIM.
De acordo com o comandante da PM, Antonio Marques da Silva, do 30º Batalhão de Mauá, os delitos mais praticados na cidade são homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte), roubo e furto. “Nós estamos mapeando tudo isso para formularmos estratégias de combate à criminalidade. Podemos dizer que Mauá está inserida num padrão de aceitabilidade”, disse o comandante.
As estatísticas mais recentes publicadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam que foram registrados 7,91 homicídios na cidade em 2010, para cada grupo de 100 mil habitantes. Já o índice de furto foi de 744,58 ocorrências por 100 mil habitantes, e 461,80 casos de roubo.
Fronteiras - A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, reforçou que uma das principais missões de sua Pasta será a estruturação de ações de segurança que visam os principais eventos esportivos a serem realizados no país, como a Copa das Confederações de 2012, a Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas de 2016.
Para tanto, foi estabelecido uma secretaria extraordinária que vai focar ações específicas durante os eventos, enquanto a Senasp dará continuidade às políticas estruturantes. Entre elas, o fortalecimento da entrada de traficantes de drogas e de armas pelas fronteiras.
“Podemos dizer que a nossa grande preocupação é a nossa fronteira. Temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre, fora a marítima, e ali sabemos que se dá a porta de entrada dos crimes transnacionais, que não afetam somente os 11 estados de fronteiras. Queremos tornar essas regiões menos vulneráveis trabalhando com a repressão e a inteligência aliada com os países vizinhos”, explicou.
Dias afirmou que tudo isso não seria possível de ser viabilizado com recursos do município, devido a um déficit que beira a 20% do tesouro. “Fazer políticas de integração não é fácil. Aqui em Mauá nós ainda temos um problema financeiro, porque somos a 10ª cidade mais pobre do estado. Estamos navegando contra a maré”, ponderou o petista.
A secretária Regina Miki afirmou que as verbas pleiteadas pelos municípios no orçamento deste ano deverão passar por reformulação devido ao corte orçamentário da pasta, que em 2010 foi de R$ 1,5 bilhão, e a previsão deste ano é de se enxugar mais R$ 4,2 bilhões. Mesmo assim, Regina ponderou que não haverá contingenciamento do montante já empenhado. “Diferentemente dos demais anos, agora não tivemos contingenciamentos, tivemos cortes (no orçamento da União). Dentro da fatia dada aos municípios que eu não saberia precisar no momento, estaremos lançando edital de convocação para a apresentação dos projetos”.
Elaboração - O secretário municipal de Segurança Pública, Carlos Tomaz, observou que os programas de segurança pública na cidade ainda estão em fase de elaboração. Questionado sobre quais são os recursos a serem pleiteados ao Pronasci, Tomaz disse que não há nenhum projeto definido.
“Nós estamos estruturando a secretaria, e a criação do GGIM é o primeiro passo para a formulação de projetos”, disse o secretário. Tomaz destacou ainda que há um mês a Prefeitura criou um observatório municipal de segurança para mapear os principais problemas derivados da criminalidade, com o objetivo de se criar políticas públicas de prevenção e repressão junto aos órgãos que compõem o GGIM.
De acordo com o comandante da PM, Antonio Marques da Silva, do 30º Batalhão de Mauá, os delitos mais praticados na cidade são homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte), roubo e furto. “Nós estamos mapeando tudo isso para formularmos estratégias de combate à criminalidade. Podemos dizer que Mauá está inserida num padrão de aceitabilidade”, disse o comandante.
As estatísticas mais recentes publicadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam que foram registrados 7,91 homicídios na cidade em 2010, para cada grupo de 100 mil habitantes. Já o índice de furto foi de 744,58 ocorrências por 100 mil habitantes, e 461,80 casos de roubo.
Fronteiras - A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, reforçou que uma das principais missões de sua Pasta será a estruturação de ações de segurança que visam os principais eventos esportivos a serem realizados no país, como a Copa das Confederações de 2012, a Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas de 2016.
Para tanto, foi estabelecido uma secretaria extraordinária que vai focar ações específicas durante os eventos, enquanto a Senasp dará continuidade às políticas estruturantes. Entre elas, o fortalecimento da entrada de traficantes de drogas e de armas pelas fronteiras.
“Podemos dizer que a nossa grande preocupação é a nossa fronteira. Temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre, fora a marítima, e ali sabemos que se dá a porta de entrada dos crimes transnacionais, que não afetam somente os 11 estados de fronteiras. Queremos tornar essas regiões menos vulneráveis trabalhando com a repressão e a inteligência aliada com os países vizinhos”, explicou.
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