DATA DA PUBLICAÇÃO 25/11/2008 | Cidade
Mauá corta agentes contra a dengue na temporada de chuvas
A cidade de Mauá vive um momento de retrocesso no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Mesmo com a chegada da temporada de chuvas, a administração municipal reduziu pela metade o contingente de agentes ambientais, responsáveis pelos trabalhos de orientação junto à população e bloqueio dos focos do inseto.
Atualmente, 20 agentes trabalham no combate à dengue em Mauá. Antes das demissões, ocorridas no final de outubro, o município contava com 48 pessoas. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade possui mais de 402 mil habitantes.
Agentes que foram dispensados do programa de combate à dengue reclamam da falta de critério na escolha dos funcionários demitidos. "Os que ficaram não têm experiência e esse número é insuficiente para desempenhar o trabalho que fazíamos", relata uma agente ambiental, que não quis se identificar.
Com medo de sofrer represálias, os funcionários que permaneceram em seus postos evitam falar sobre as demissões. "Estamos tentando fazer o trabalho normalmente. Continuamos fazendo o mesmo serviço, mas estamos um pouco desfalcados", relata outra funcionária.
A Prefeitura de Mauá informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as demissões ocorreram para reduzir gastos, "já que a pasta precisa se adequar ao orçamento". De acordo com a Secretaria de Saúde, apesar de ter sido reduzido, o número de agentes é suficiente para realizar as visitas domiciliares e dar continuidade ao trabalho de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
A administração municipal salientou, ainda, que entre janeiro e setembro deste ano cerca de 162 mil imóveis foram vistoriados pelos agentes do programa. "Durante todo o ano a Prefeitura realiza atividades de rotina, como orientação aos munícipes, atendimento de denúncias, inspeção em empresas, escolas e hospitais, entre outros locais. Com a chegada do verão, as atividades contra a dengue sempre são intensificadas."
Outras cidades - Em Santo André, cidade com aproximadamente 650 mil habitantes, 115 agentes de vigilância ambiental trabalham no programa de prevenção à dengue. De acordo com o município, a distribuição desses agentes foi baseada em estudos geográficos, sócio- econômicos e epidemiológicos. "Desta forma, uma área que tem infestação por Aedes aegypt tem um contingente de agentes maior do que outra área sem infestação", informa.
São Bernardo, cidade com aproximadamente 800 mil habitantes, conta com 60 agentes fixos que trabalham no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), além dos agentes do PSF (Programa Saúde da Família), que também fazem trabalhos de conscientização. "O mosquito Aedes aegypt se multiplica na faixa dos 24°C a 28°C. Por conta disso, durante o verão fazemos uma abordagem de intensificação", afirma o diretor da Vigilância à Saúde de São Bernardo, Wagner Kuroiwa.
Dezesseis agentes em São Caetano se revezam nos trabalhos de visitas aos domicílios — cerca de 58 mil na cidade —, de acordo com o assessor de Vigilância em Saúde, Edson Raddi. "A meta é visitar cada domicílio entre quatro e seis vezes por ano. Normalmente conseguimos atingir 60% dessas residências, ou seja, mais de 30 mil domicílios são visitados todos os anos", explica Raddi.
Já Ribeirão informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que intensificará as ações de prevenção à dengue durante o mês de novembro. "Para ampliar a mobilização contra a doença, quatro equipes percorrerão os Jardins Boa Sorte e dos Melros, orientando os moradores. Além disso, a Secretaria de Saúde e Higiene manterá serviços de prevenção ao mosquito, com armadilhas e pontos estratégicos."
Diadema e Rio Grande da Serra não responderam as solicitações do Diário OnLine até o fechamento desta reportagem.
Atualmente, 20 agentes trabalham no combate à dengue em Mauá. Antes das demissões, ocorridas no final de outubro, o município contava com 48 pessoas. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade possui mais de 402 mil habitantes.
Agentes que foram dispensados do programa de combate à dengue reclamam da falta de critério na escolha dos funcionários demitidos. "Os que ficaram não têm experiência e esse número é insuficiente para desempenhar o trabalho que fazíamos", relata uma agente ambiental, que não quis se identificar.
Com medo de sofrer represálias, os funcionários que permaneceram em seus postos evitam falar sobre as demissões. "Estamos tentando fazer o trabalho normalmente. Continuamos fazendo o mesmo serviço, mas estamos um pouco desfalcados", relata outra funcionária.
A Prefeitura de Mauá informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as demissões ocorreram para reduzir gastos, "já que a pasta precisa se adequar ao orçamento". De acordo com a Secretaria de Saúde, apesar de ter sido reduzido, o número de agentes é suficiente para realizar as visitas domiciliares e dar continuidade ao trabalho de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
A administração municipal salientou, ainda, que entre janeiro e setembro deste ano cerca de 162 mil imóveis foram vistoriados pelos agentes do programa. "Durante todo o ano a Prefeitura realiza atividades de rotina, como orientação aos munícipes, atendimento de denúncias, inspeção em empresas, escolas e hospitais, entre outros locais. Com a chegada do verão, as atividades contra a dengue sempre são intensificadas."
Outras cidades - Em Santo André, cidade com aproximadamente 650 mil habitantes, 115 agentes de vigilância ambiental trabalham no programa de prevenção à dengue. De acordo com o município, a distribuição desses agentes foi baseada em estudos geográficos, sócio- econômicos e epidemiológicos. "Desta forma, uma área que tem infestação por Aedes aegypt tem um contingente de agentes maior do que outra área sem infestação", informa.
São Bernardo, cidade com aproximadamente 800 mil habitantes, conta com 60 agentes fixos que trabalham no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), além dos agentes do PSF (Programa Saúde da Família), que também fazem trabalhos de conscientização. "O mosquito Aedes aegypt se multiplica na faixa dos 24°C a 28°C. Por conta disso, durante o verão fazemos uma abordagem de intensificação", afirma o diretor da Vigilância à Saúde de São Bernardo, Wagner Kuroiwa.
Dezesseis agentes em São Caetano se revezam nos trabalhos de visitas aos domicílios — cerca de 58 mil na cidade —, de acordo com o assessor de Vigilância em Saúde, Edson Raddi. "A meta é visitar cada domicílio entre quatro e seis vezes por ano. Normalmente conseguimos atingir 60% dessas residências, ou seja, mais de 30 mil domicílios são visitados todos os anos", explica Raddi.
Já Ribeirão informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que intensificará as ações de prevenção à dengue durante o mês de novembro. "Para ampliar a mobilização contra a doença, quatro equipes percorrerão os Jardins Boa Sorte e dos Melros, orientando os moradores. Além disso, a Secretaria de Saúde e Higiene manterá serviços de prevenção ao mosquito, com armadilhas e pontos estratégicos."
Diadema e Rio Grande da Serra não responderam as solicitações do Diário OnLine até o fechamento desta reportagem.
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