DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2009 | Cidade
Mauá contrata agentes para reduzir casos de dengue
Município registrou nove dos 12 casos autóctones da Região em 2008; oito agentes atuam na cidade.
O ABCD registrou no ano passado 94 moradores com o vírus da dengue, sendo que apenas 12 deles adquiriram a doença na Região. Dos casos autóctones (adquiridos no município) de 2008, 75% foram em Mauá, o equivalente a nove moradores. Os outros registros foram feitos em Santo André, São Bernardo e Diadema, com um caso cada.
O Programa de Combate a Dengue de Mauá foi o que mais sofreu no ano passado com o corte de verba da Secretaria de Saúde. A diminuição do contrato com o Instituto Sorrindo Para a Vida fez com que a equipe de agentes específicos para o programa passasse de 40 em janeiro para oito em outubro, de acordo com a assessoria de imprensa da nova Administração.
A Secretaria de Saúde do município vai contratar pelo menos 40 novos agentes. O Ministério da Saúde, que financia e coordena a Campanha de Combate a Dengue em todos os municípios, recomenda pelo menos um agente a cada mil imóveis para realizar o trabalho casa a casa.
Santo André é a cidade que mais se aproxima dessa realidade, com 103 agentes. Em seguida vem São Bernardo, com 70. Diadema resolveu aumentar a equipe para este ano. Em 2008, foram utilizados 30 agentes para circular pela cidade. Neste mês, o município começou com 20 agentes a mais, completando 50. “Como tínhamos todo o município infestado, havia grande necessidade de aumentar a equipe. Avaliamos que era interessante contratar mais agentes”, disse o coordenador do Centro de Zoonoses de Diadema, Sandro Corumba. A equipe de São Caetano tem 16 integrantes e a de Ribeirão Pires, sete. Rio Grande da Serra não informou.
O diretor do Departamento de Vigilância a Saúde de São Bernardo, Luiz Francisco de Souza, planeja aumentar a equipe que faz o trabalho casa a casa. “Estamos realizando um projeto para apresentar ao Ministério da Saúde e aumentar o número de agentes para atingirmos todos os imóveis da cidade”, explicou.
Campanha - A Campanha de Combate a Dengue é permanente, focada na visita casa a casa dos agentes. Os meses de janeiro e fevereiro são reforçados com campanha publicitária por causa da chuva e do calor, com maior ocorrência de contagio pelo vírus. O mosquito da dengue se reproduz em recipientes com água parada, principalmente em temperaturas entre 30 e 32 graus. Os sintomas são febre, dor de cabeça e no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Apesar de ainda estar longe da erradicação da doença, o Estado de São Paulo conseguiu reduzir em 93% os casos de dengue no ano de 2008 em comparação com 2007.
O diretor da Vigilância a Saúde de São Caetano, Edson Raddi, ressalta que a responsabilidade pelo combate ao vírus da dengue deve ser dividida entre poder público e, principalmente, os cidadãos. “Nossa grande dificuldade ainda hoje é entrar na casa das pessoas para verificar se há recipientes com água parada e focos da dengue. Quando a área é pública, fazemos nossa parte. Mas a população precisa fazer a dela também”, ressaltou.
2009 - O ABCD já tem dois casos de moradores confirmados com o vírus da dengue no mês de janeiro. As pessoas moram em Diadema e Santo André, mas, de acordo com as Prefeituras, o vírus foi adquirido em outro município, ou seja, são casos importados. Outras 59 suspeitas estão sendo investigadas, 30 em Santo André, 19 em São Bernardo e dez em Diadema.
O ABCD registrou no ano passado 94 moradores com o vírus da dengue, sendo que apenas 12 deles adquiriram a doença na Região. Dos casos autóctones (adquiridos no município) de 2008, 75% foram em Mauá, o equivalente a nove moradores. Os outros registros foram feitos em Santo André, São Bernardo e Diadema, com um caso cada.
O Programa de Combate a Dengue de Mauá foi o que mais sofreu no ano passado com o corte de verba da Secretaria de Saúde. A diminuição do contrato com o Instituto Sorrindo Para a Vida fez com que a equipe de agentes específicos para o programa passasse de 40 em janeiro para oito em outubro, de acordo com a assessoria de imprensa da nova Administração.
A Secretaria de Saúde do município vai contratar pelo menos 40 novos agentes. O Ministério da Saúde, que financia e coordena a Campanha de Combate a Dengue em todos os municípios, recomenda pelo menos um agente a cada mil imóveis para realizar o trabalho casa a casa.
Santo André é a cidade que mais se aproxima dessa realidade, com 103 agentes. Em seguida vem São Bernardo, com 70. Diadema resolveu aumentar a equipe para este ano. Em 2008, foram utilizados 30 agentes para circular pela cidade. Neste mês, o município começou com 20 agentes a mais, completando 50. “Como tínhamos todo o município infestado, havia grande necessidade de aumentar a equipe. Avaliamos que era interessante contratar mais agentes”, disse o coordenador do Centro de Zoonoses de Diadema, Sandro Corumba. A equipe de São Caetano tem 16 integrantes e a de Ribeirão Pires, sete. Rio Grande da Serra não informou.
O diretor do Departamento de Vigilância a Saúde de São Bernardo, Luiz Francisco de Souza, planeja aumentar a equipe que faz o trabalho casa a casa. “Estamos realizando um projeto para apresentar ao Ministério da Saúde e aumentar o número de agentes para atingirmos todos os imóveis da cidade”, explicou.
Campanha - A Campanha de Combate a Dengue é permanente, focada na visita casa a casa dos agentes. Os meses de janeiro e fevereiro são reforçados com campanha publicitária por causa da chuva e do calor, com maior ocorrência de contagio pelo vírus. O mosquito da dengue se reproduz em recipientes com água parada, principalmente em temperaturas entre 30 e 32 graus. Os sintomas são febre, dor de cabeça e no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Apesar de ainda estar longe da erradicação da doença, o Estado de São Paulo conseguiu reduzir em 93% os casos de dengue no ano de 2008 em comparação com 2007.
O diretor da Vigilância a Saúde de São Caetano, Edson Raddi, ressalta que a responsabilidade pelo combate ao vírus da dengue deve ser dividida entre poder público e, principalmente, os cidadãos. “Nossa grande dificuldade ainda hoje é entrar na casa das pessoas para verificar se há recipientes com água parada e focos da dengue. Quando a área é pública, fazemos nossa parte. Mas a população precisa fazer a dela também”, ressaltou.
2009 - O ABCD já tem dois casos de moradores confirmados com o vírus da dengue no mês de janeiro. As pessoas moram em Diadema e Santo André, mas, de acordo com as Prefeituras, o vírus foi adquirido em outro município, ou seja, são casos importados. Outras 59 suspeitas estão sendo investigadas, 30 em Santo André, 19 em São Bernardo e dez em Diadema.
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