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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/09/2008 | Cidade
Mauá continua com falta de medicamentos
A semana começou e os problemas continuam em Mauá. A Prefeitura conseguiu segunda-feira suprir apenas parcialmente a procura por remédios nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, desabastecidas desde a saída da Home Care - empresa responsável pelo gerenciamento e distribuição até quinta-feira da semana passada, quando rompeu contrato por falta de pagamento. Medicamentos como AAS, dipirona e captopril voltaram às prateleiras, mas em quantidade ainda reduzida.

A Prefeitura havia garantido que a situação seria normalizada a partir de ontem, com a assinatura de contratos emergenciais.

Na UBS Zaíra 2, a maioria das pessoas saía sem o que procurava. O autônomo Dorival Silva, 40 anos, buscou propanolol, diclofenaco e dipirona. Só encontrou o último dos medicamentos. "Passei por vários lugares antes de chegar aqui e é sempre a mesma resposta."

Desempregada, Ivone Maria de Jesus, 41, depende dos medicamentos gratuitos para tratar do filho e da mãe. "Eles precisam de paracetamol e hidroclorotiazida. Não consigo encontrar nenhum dos dois."

Na UBS São João, farmácias particulares tentavam explorar comercialmente a falta de medicamentos da rede pública. Cartazes na parede da entrada ofereciam descontos.

A dona-de-casa Idelma Cizira Chini Lima, 64, tem dificuldade de locomoção e conta com a ajuda de uma bengala para caminhar. Ontem, foi à unidade em busca de uma série de medicamentos, entre eles captopril e AAS. Ela encontrou os remédios, mas os recebeu em quantidade suficiente para apenas cinco dias. "Será complicado retornar aqui para pegar o restante, que eles prometeram para a próxima semana", afirmou.

O Ministério Público Estadual em Mauá aguarda a denúncia de pessoas que tenham se sentido prejudicadas com a falta de medicamentos ou materiais médico-hospitalares. A Promotoria informou ontem que tem encontrado dificuldade para entregar ofício que responsabiliza criminalmente diretores de UBSs pelo desabastecimento - muitos estariam se recusando a receber.

Procurada, a Prefeitura não deu retorno sobre quando a situação será totalmente resolvida.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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