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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/06/2013 | Cidade
Mauá contabiliza R$ 54,5 mil em prejuízos após vandalismo
Mauá contabiliza R$ 54,5 mil em prejuízos após vandalismo Donisete reforçou estar aberto para conversar com a população, mas criticou atos de vandalismo na cidade. Foto: Adonis Guerra
Donisete reforçou estar aberto para conversar com a população, mas criticou atos de vandalismo na cidade. Foto: Adonis Guerra
Entre os equipamentos danificados estão semáforos, lixeiras e vidros de prédios públicos e veículos

Após virar alvo de vândalos infiltrados na manifestação de sexta-feira (21/06) à noite, a Prefeitura de Mauá contabiliza os prejuízos pelo município. Cento e quinze lixeiras, quatro semáforos, 10 lâmpadas, sete placas de sinalizações, um radar, três portões, quatro grades e um veículo oficial foram danificados, além de 17 vidros quebrados da Secretaria de Educação e vidraças do terminal de ônibus destruídos. A lista de danos, passada nesta segunda-feira (24/06) pelo prefeito Donisete Braga, soma R$ 54,5 mil em prejuízos.

“A Prefeitura fez um monitoramento e vamos passar hoje (24/06) todos os registros e imagens para a polícia localizar essas pessoas e instaurar inquérito policial por dano ao patrimônio”, destacou Braga. O prefeito ainda ressaltou que o governo está aberto a receber comissões de manifestantes, sugestões e discutir qualquer assunto, mas condenou a ação de vândalos e saqueadores. “Não podemos aceitar pessoas destruindo portões da Prefeitura e jogando pedras no Centro de Formação de Educadores e na Câmara, e saqueando lojas na cidade”, comentou.

Além dos danos públicos, os criminosos aproveitaram a manifestação para saquear lojas em Mauá. Até esta segunda-feira, seis lojas registraram boletins de ocorrência no município, entre elas duas unidades da Casas Bahia, uma localizada no Centro e outra no Jardim Zaíra. “Vamos conversar e incentivar para que outros comerciantes, que se sentiram lesados, façam os boletins”, disse Braga. A Aciam (Associação Comercial e Industrial de Mauá) disse que o setor ainda não conseguiu contabilizar os prejuízos.

Durante manifestação, 18 feridos com cortes e contusões foram atendidos nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento). E outros três foram atendidos no Hospital Nardini. De acordo com a Prefeitura, nenhum paciente teve ferimentos graves. A Polícia Militar ainda ajudou a realizar um parto. “A senhora estava no carro no Rodoanel, quando este foi fechado. Ela iniciou o trabalho de parto na viatura, mas foi finalizado no Nardini”, explicou o capitão da Polícia Militar Renê Passotto, que comandava o policiamento em Mauá no dia da manifestação.

Vandalismo - O quebra-quebra em Mauá, na sexta, se iniciou por volta das 20h, quando o movimento Política Sim, Patifaria Não, que organizou o ato, finalizou a passeata. Um grupo infiltrado na ação tentou invadir o Paço Municipal. Diante da situação, a polícia reagiu utilizando bombas de efeito moral. Com a dispersão, o grupo de vândalos iniciou os saques e as depredações em torno do Centro de cidade. De acordo com a polícia, quatro viaturas foram depredadas. No total 180 policiais militares participaram da ação.

Prefeitura firma 12 compromissos com movimento

Na noite deste domingo (23/06), o prefeito Donisete Braga se reuniu com integrantes do movimento Política Sim, Patifaria Não! Por uma Mauá Melhor, que vem organizando manifestação no município desde janeiro deste ano contra o aumento da tarifa. O grupo aproveitou o encontro para apresentar às demandas de melhorias necessárias à mobilidade urbana da cidade. O prefeito se comprometeu em lutar por 12 itens.

Entre os compromissos firmados está a redução da tarifa de R$ 3 para R$ 2,90, assim que houver a desoneração fiscal no setor pelo governo federal; a promoção de 15 Conferências de Mobilidade Urbana em 2013; garantir a participação da sociedade civil na gestão do Fundo Municipal de Transporte; iniciar em setembro a licitação para construção da marginal no sentido Itapeva; construção de ciclovias; contratar empresa para realizar estudo sobre o custo e a viabilidade do passe livre em Mauá, além de implantar o portal Transparência do Transporte Público, onde serão abertas as planilhas das empresas de transporte.

De acordo com o fisioterapeuta Paulo Souza, um dos organizadores do movimento, algumas demandas estão sendo trabalhadas desde o início do ano e com prazos atrasados. “A integração com a CPTM estava prevista para começar em março, mas agora a Prefeitura fala em dezembro”, destacou. O prefeito lembrou que a Prefeitura recebeu há apenas 30 dias o modelo de convênio e que a previsão é que o decreto municipal seja votado na Câmara nesta terça-feira (25/06). “Agora esperamos que a queda da tarifa não seja um problema para o convênio com a CPTM”, disse Braga.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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