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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2009 | Cidade
Mauá completa 80 dias sem os serviços de contratada na Saúde
Mais de um mês após a decisão da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) de suspender a parceria com a Prefeitura de Mauá, a administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) ainda não conseguiu tirar do papel o convênio com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina). A entidade presta serviços à universidade e foi escolhida pelo Executivo para suprir o convênio que atenderá ao Programa Saúde da Família e de combate a endemias na cidade.

Fontes ligadas à Saúde, que preferiram não se identificar para evitar retaliações, confirmaram que a Prefeitura segue sem nenhuma conveniada na prestação do serviço. A situação já dura 80 dias.

O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), atenua o cenário de caos do setor na cidade. "Até onde estou informado, a Secretaria de Saúde já está se planejando para firmar esse convênio. As dificuldades são normais do ponto de vista da organização. Teremos de fazer tudo com transparência, não podemos cometer o mesmo erro que a outra administração cometeu. Temos de fazer processo seletivo, efetivar contratações. Não se pode atropelar as coisas."

Rogério atesta que a demora para o início do atendimento da SPDM não possui ligação com a desistência da Unifesp e a decisão da Prefeitura de não reenviar o convênio para análise da Câmara. "Temos uma lei que permite ao prefeito firmar contrato com essas organizações sem passar pelo Legislativo. O governo mandou por uma questão de democracia."

O vereador Manoel Lopes (DEM) afirma que sem impedimentos legais para o início do acordo, Oswaldo estaria protelando a assinatura por uma medida eleitoreira. "Mesmo com problemas na Saúde e de obras, estão fazendo caixa. No segundo semestre vão tocar a cidade a todo vapor. Assim, as obras serão inauguradas perto das eleições."

Desistência - A Unifesp recuou do acordo em 22 de abril, quase dois meses após a saída da Instituição Sorrindo Para a Vida. Em nota oficial, a entidade justificou que a decisão foi tomada "por orientação dos órgãos de controle (CGU- Controladoria Geral da União; TCU-Tribunal de Contas da União; Ministério Público Federal)". A Prefeitura alega, no entanto, que a SPDM já era citada no primeiro acordo e não existiria a necessidade de nova apreciação do Legislativo sobre o contrato.

Apesar da justificativa, a nova escolhida ainda não iniciou o atendimento. Procurada ontem por e-mail e telefone, a Prefeitura não respondeu as dúvidas de interesse popular.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC / Foto: www.unifesp.br
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