NOTÍCIA ANTERIOR
SUPERMERCADOS NEVADA: Mauá tem história
PRÓXIMA NOTÍCIA
Turismo industrial é novo foco de desenvolvimento em Mauá
DATA DA PUBLICAÇÃO 09/12/2015 | Cidade
Mauá comemora 61 anos de emancipação, história e crescimento
Mauá comemora 61 anos de emancipação, história e crescimento Mauá, responsável por um dos maiores parques industriais do País, já foi a capital da porcelana entre as décadas de 1950 e 1970. Foto: Divulgação
Mauá, responsável por um dos maiores parques industriais do País, já foi a capital da porcelana entre as décadas de 1950 e 1970. Foto: Divulgação
O município que já foi conhecido como a capital nacional da porcelana, conquistou liberdade política em novembro de 1953

Mauá completa nesta terça-feira (08/12) 61 anos. A cidade hoje com quase 500 mil habitantes e que abriga um dos maiores parques industriais do País, o Polo Petroquímico do Capuava, tem história, patrimônios e datas a serem relembradas.

Embora o aniversário seja na terça, na história política da cidade, o dia 22 de novembro é muito significativo. Foi nessa data, em 1953, que ocorreu o plebiscito que emancipou o município. A partir daí, Mauá, que antes integrava a cidade de Santo André, tornou-se município autônomo, conquistando soberania política e administrativa.

Mauá, responsável por um dos maiores parques industriais do País, já foi a capital da porcelana entre as décadas de 1950 e 1970. Foto: Divulgação

Após o plebiscito de 1953, ocorreram as eleições em 3 de outubro de 1954. Na ocasião o canteiro (nome utilizado na época para identificar os cortadores de pedra) Ennio Brancalion e o gerente administrativo Élio Bernardi, ambos do Partido Trabalhista Brasileiro, foram eleitos, respectivamente, para prefeito e vice. Para o historiador William Puntschart, presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico de Mauá, pouca gente na cidade se dá conta da importância histórica da sede do Museu Barão de Mauá.

“Não percebemos a importância histórico-arquitetônica da casa. Trata-se, na verdade, de uma construção do século 18, típica casa bandeirista, remanescente do período inicial da ocupação territorial paulista. As linhas retas das janelas guardam em suas extremidades orifícios, chamados gonzos, que permitem a rotação de uma folha de porta, ou janela, em torno de um eixo. Destacam-se, ainda, duas inscrições jesuíticas entalhadas no oratório e em uma das portas”, explicou.

O historiador destacou também que a casa tem mais de 250 anos. “Com o tempo, ali foi a sede da grande fazenda denominada Bocaina, contígua às fazendas Oratório e Capitão João. Loteada na década de 1930, a casa foi adquirida por Adolpho Augusto Ferreira. Desapropriada, se tornou, em 1982, Museu Barão de Mauá, é muito importante na história da cidade”, completou Puntschar.

Entre 1950 e 1970, Mauá foi considerada a capital nacional da porcelana. Os artigos produzidos na cidade alcançaram sucesso nos mercados interno e externo. Foram produzidos aparelhos de jantar, chá e café, louças domésticas em geral adornos, peças para floricultura, isoladores elétricos (utilizados na rede elétrica das estradas de ferro). A qualidade dos artigos industrializados e a habilidade da mão de obra por imigrantes que viviam na região foram fundamentais no processo produtivo.

Por Camila Meloni - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.