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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/06/2009 | Cidade
Mauá aumenta conta de água em 18%
A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) anunciou o reajuste de 18,25% no serviço de água e esgoto em Mauá. A medida, publicada no Diário Oficial de sábado, era esperada para o início de março, mas foi retardada pela mudança de comando da Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto), órgão que fiscaliza o Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá).

Com a saída de Maria Inês Soares, ex-prefeita de Ribeirão Pires, do comando da Arsae para assumir a coordenadoria de Assuntos Especiais na Prefeitura, o ex-diretor do Sama e atual superintendente da Arsae, José Carlos Soares do Carmo, pediu estudo sobre a necessidade e viabilidade do aumento, concluído nos últimos dias.

O superintendente do Sama, Diniz Lopes, ainda no começo do ano, alegou que o aumento foi proposto pelo governo do ex-prefeito Leonel Damo e estava contabilizado na dotação orçamentária do órgão. Além disso, o superintendente justificou à época que a medida era necessária para diminuir a diferença entre o preço da água que o Sama compra da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e repassa à população. Atualmente, o valor do metro cúbico vendido pela estatal é de R$ 1,14, contra R$ 0,66 do Sama.

Diniz também foi o responsável pelo último aumento na fatura d''água em Mauá, em 2005. Quando ocupava o cargo de prefeito interino, assinou decreto que determinava o reajuste de 49,18% nas contas de água e esgoto.

Dívida - O Sama deixou de pagar com a diferença de tarifa R$ 160,8 milhões à Sabesp. Com juros e multa, a estatal contabilizava, no fim de 2008, R$ 432 milhões de crédito com o órgão.

A empresa reclama também o pagamento de uma indenização pelo investimento feito na rede de água e esgoto até 1995 - quando o serviço foi municipalizado - no valor de R$ 627 milhões. No total, a dívida do munícipio com a Sabesp ultrapassa R$ 1 bilhão. Sama e Sabesp aguardam decisão judicial sobre o valor real da dívida.

Procurada pelo Diário, a Sabesp negou que o reajuste tenha qualquer relação com a dívida. Segundo a empresa, "o Sama paga mensalmente um valor bem abaixo do total que deveria ser repassado". A autarquia não se manifestou sobre o reajuste, nem justificou quando os novos valores começarão a ser cobrados.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC / Foto: ww1.rtp.pt
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