DATA DA PUBLICAÇÃO 18/03/2009 | Cidade
Mauá apura gasolina adulterada na frota
A Prefeitura de Mauá determinou o corte no abastecimento de veículos da frota municipal movidos a gasolina. A medida foi necessária após denúncias de que o combustível, comprado pela Prefeitura e armazenado em um posto próprio da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos), estaria adulterado.
A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) confirmou a investigação do caso e afirmou que o Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Região) retirou uma análise do produto para verificação.
Sem prazo para o recebimento do laudo, os carros municipais que utilizam gasolina estão parados no pátio. A Prefeitura não informou o número de veículos que utilizam apenas este combustível.
O secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, disse que a Prefeitura deve aguardar o resultado dos testes - feitos também pela prestadora do serviço - antes de tomar qualquer decisão. "Existe todo um processo para o cancelamento do contrato. Por enquanto existe uma suspeita de que a gasolina seja adulterada, mas apenas após os resultados poderemos tomar providências legais sobre o assunto", explicou.
Enquanto os resultados não chegam, funcionários do poder público avisam que o desabastecimento dos tanques pode trazer problemas sérios à população. "A maioria dos carros está encostada. Além dos carros da Prefeitura e da Câmara, as frotas da Polícia Civil, Guarda Municipal e dos bombeiros podem parar se não acertarem logo o problema", disse um servidor que pediu para não ser identificado.
A Prefeitura negou que tenha registrado problemas na prestação de serviços. Segundo nota oficial, os carros movidos a álcool e diesel continuam circulando normalmente.
Distribuidora - O contrato de fornecimento de gasolina foi fechado, segundo a administração, na gestão do ex-prefeito Leonel Damo (PV). Toda a compra de combustível é feita por meio de uma distribuidora da cidade de Paulínia, no interior de São Paulo.
Além de Mauá, a empresa presta serviços para outras prefeituras do Interior. Não existe na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) qualquer registro de problemas na distribuição ou de possível adulteração de combustíveis por parte da empresa. O valor e a validade do contrato não foram confirmados pelo Executivo.
Vereador paga para manter carro na rua
Enquanto a Prefeitura não libera o abastecimento de veículos movidos a gasolina, o vereador Átila Jacomussi (PV) afirmou que para manter seus carros circulando normalmente, foi obrigado a abastecer os tanques por conta própria.
Atila entrou ontem com um requerimento solicitando informações do Executivo sobre a prestadora de serviços. "Fui obrigado a pagar do meu próprio bolso para manter os carros circulando. A maioria dos vereadores teve de fazer isso."
A Prefeitura confirmou que os carros oficiais foram proibidos de utilizar as bombas de gasolina da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos) desde quarta-feira.
Átila disse que o problema já atingiu, inclusive, a Guarda Civil Municipal. "Duas motos tiveram de voltar ao pátio para ter o combustível retirado. Isso não pode acontecer", disse.
Finanças - Apesar do rompimento do abastecimento acarretar problemas para todos os vereadores, a oposição preferiu não acirrar a discussão em torno da questão.
O contrato com a distribuidora é de responsabilidade da Secretaria de Finanças da cidade, assim como a possível compra emergencial para suprir o tempo sem o combustível. No entanto, o secretário Orlando Fernandes está afastado do cargo por problemas de saúde desde anteontem. Ivete Nicodemos da Silva Souza, coordenadora de Administração Tributária responderá interinamente pela Pasta.
A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) confirmou a investigação do caso e afirmou que o Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Região) retirou uma análise do produto para verificação.
Sem prazo para o recebimento do laudo, os carros municipais que utilizam gasolina estão parados no pátio. A Prefeitura não informou o número de veículos que utilizam apenas este combustível.
O secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, disse que a Prefeitura deve aguardar o resultado dos testes - feitos também pela prestadora do serviço - antes de tomar qualquer decisão. "Existe todo um processo para o cancelamento do contrato. Por enquanto existe uma suspeita de que a gasolina seja adulterada, mas apenas após os resultados poderemos tomar providências legais sobre o assunto", explicou.
Enquanto os resultados não chegam, funcionários do poder público avisam que o desabastecimento dos tanques pode trazer problemas sérios à população. "A maioria dos carros está encostada. Além dos carros da Prefeitura e da Câmara, as frotas da Polícia Civil, Guarda Municipal e dos bombeiros podem parar se não acertarem logo o problema", disse um servidor que pediu para não ser identificado.
A Prefeitura negou que tenha registrado problemas na prestação de serviços. Segundo nota oficial, os carros movidos a álcool e diesel continuam circulando normalmente.
Distribuidora - O contrato de fornecimento de gasolina foi fechado, segundo a administração, na gestão do ex-prefeito Leonel Damo (PV). Toda a compra de combustível é feita por meio de uma distribuidora da cidade de Paulínia, no interior de São Paulo.
Além de Mauá, a empresa presta serviços para outras prefeituras do Interior. Não existe na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) qualquer registro de problemas na distribuição ou de possível adulteração de combustíveis por parte da empresa. O valor e a validade do contrato não foram confirmados pelo Executivo.
Vereador paga para manter carro na rua
Enquanto a Prefeitura não libera o abastecimento de veículos movidos a gasolina, o vereador Átila Jacomussi (PV) afirmou que para manter seus carros circulando normalmente, foi obrigado a abastecer os tanques por conta própria.
Atila entrou ontem com um requerimento solicitando informações do Executivo sobre a prestadora de serviços. "Fui obrigado a pagar do meu próprio bolso para manter os carros circulando. A maioria dos vereadores teve de fazer isso."
A Prefeitura confirmou que os carros oficiais foram proibidos de utilizar as bombas de gasolina da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos) desde quarta-feira.
Átila disse que o problema já atingiu, inclusive, a Guarda Civil Municipal. "Duas motos tiveram de voltar ao pátio para ter o combustível retirado. Isso não pode acontecer", disse.
Finanças - Apesar do rompimento do abastecimento acarretar problemas para todos os vereadores, a oposição preferiu não acirrar a discussão em torno da questão.
O contrato com a distribuidora é de responsabilidade da Secretaria de Finanças da cidade, assim como a possível compra emergencial para suprir o tempo sem o combustível. No entanto, o secretário Orlando Fernandes está afastado do cargo por problemas de saúde desde anteontem. Ivete Nicodemos da Silva Souza, coordenadora de Administração Tributária responderá interinamente pela Pasta.
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