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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2009 | Cidade
Mauá apela ao Estado pelo Hospital Nardini
O secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugênio Pereira, disse que não tem mais a quem recorrer e fez um novo apelo ao Governo do Estado para que ajude a prefeitura a resolver os problemas do Hospital Doutor Radamés Nardini. O caixa está vazio e até a reforma pontual prometida no início do mandato de Oswaldo Dias corre risco de não sair do papel.

As dívidas acumuladas pela gestão de Leonel Damo (PV) com a União impedem até mesmo o repasse de verbas de Brasília, com quem a atual administração teria natural proximidade política. Resta a emenda proposta pelo deputado estadual Donisete Braga (PT), no valor de R$ 1,45 milhão, suficiente para a "reforma pontual". Mas o dinheiro ainda não foi liberado pelo Estado.

Sem dinheiro e sem "crédito na praça". A prefeitura não consegue nem mesmo arcar com dívidas deixadas pela gestão anterior. "É realmente um apelo que faço. Se o Estado não liberar a verba, não teremos condição de fazer a reforma, que é o lado estrutural do problema", explicou Paulo Eugênio.

O secretário demonstrou impaciência com perguntas relativas à falta de um projeto para sanar a infraestrutura precária do hospital. Colocou então sobre a mesa plantas de todos os andares, com indicações de onde haveria intervenções físicas. "Mas não temos dinheiro para fazer isso", apontou.

No dia 13, a reunião entre os secretários de Saúde do Grande ABC terá como palco o Nardini. Não deixa de ser um gesto simbólico das intenções de Mauá em dividir a responsabilidade sobre os problemas da unidade. "O SUS (Sistema Único de Saúde) é solidário, e contamos com a solidariedade de todas as esferas de poder para resolver a questão", disse.

A Secretaria de Estado da Saúde diz que tem feito estudos para saber como pode auxiliar a Prefeitura de Mauá a resolver os problemas do Nardini. No momento, não há nada de concreto sobre o assunto, um balde de água fria para os que esperam solução.

O Nardini realiza hoje cerca de mil atendimentos por dia. É o dobro do que se fazia em 2004. A culpa pelo aumento é atribuída à falência no atendimento prestado pelas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), sucateadas nos últimos anos. A estratégia do município para os próximos meses se baseia nesta informação.

A intenção seria a de melhorar o atendimento básico, evitando a demanda excessiva sobre o pronto-socorro do hospital. Por essa lógica, entraria em ação o trabalho da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo) no próximo mês, no Programa Saúde da Família. "É a substituição de algo precário (o Instituto Sorrindo para a Vida) por uma estrutura profissional. Não dá para comparar a qualidade entre os dois", disse Paulo Eugênio. E até a "estreia" da Unifesp? "Sem dúvida, teremos essas turbulências até lá."

Ministério público - O Ministério Público Estadual informa que tem atuado em busca de uma solução para a Saúde de Mauá. São 13 inquéritos civis (dois já arquivados) e uma ação civil pública apresentados nos últimos anos. Até o momento, não há resultados efetivos.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: Celso Luiz
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