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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/04/2013 | Cidade
Mauá acerta nos próximos dias auxílio-aluguel atrasado
Mauá acerta nos próximos dias auxílio-aluguel atrasado Morro do Macuco teve deslizamento que causou vítimas fatais e deixou desabrigados; famílias atingidas recebem R$ 300 como auxílio moradia emergencial. Foto: Amanda Perobelli
Morro do Macuco teve deslizamento que causou vítimas fatais e deixou desabrigados; famílias atingidas recebem R$ 300 como auxílio moradia emergencial. Foto: Amanda Perobelli
Convênio beneficia famílias que moravam no morro do Macuco e não havia sido renovado

Há dois meses sem receber o auxílio moradia emergencial, ex-moradores do morro do Macuco, em Mauá, devem ter os valores depositados em suas contas ainda neste início de abril. As famílias, que foram removidas do local em 2010 após um deslizamento de terra que fez vítimas fatais, dependem do auxílio aluguel até que o poder público lhes entregue moradias definitivas.

De acordo com a Prefeitura, os depósitos de R$ 300 por família não foram feitos porque a renovação do convênio firmado com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), do governo do Estado e responsável pelo repasse do valor à Secretaria de Habitação do município, não havia sido assinada, o que congelou os repasses.

A Prefeitura afirma que um novo contrato já foi lavrado e que a situação deve ser regularizada nos próximos dias. “Em reunião na CDHU foi constatado que o contrato de renovação ainda não havia sido assinado, sendo definida nova data para a transferência de recursos para a conta da Prefeitura. Sendo assim, a previsão para o pagamento é ainda para esta primeira semana de abril, e os beneficiários receberão os atrasados referentes a fevereiro e março”, diz nota da Prefeitura de Mauá.}

Medo de despejo - Uma das famílias que estão com os aluguéis de fevereiro e março atrasados é a de Ana Paula Ferreira, que teme ser despejada se não pagar a dívida depressa.

“Antes recebíamos R$ 350, agora são R$ 300, e há dois meses, nada. E não é a primeira vez que atrasa. Tenho filhos, e encontrar casa por esse valor e com locatário que aceite criança no imóvel é muito difícil. Se formos despejados, não sei o que vai ser da minha vida”, afirmou Ana Paula Ferreira.

Famílias aguardam moradias populares

De acordo com a moradora Ana Paula Ferreira, pelo menos outras 57 famílias estão na mesma situação que a dela, sem receber o auxílio-aluguel. Elas aguardam a construção de moradias populares, que podem ser financiadas pelo Estado ou pelo governo federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, mas ainda não há projetos no município sendo erguidos para essas famílias.

Na manhã desta quinta-feira (04/04), as famílias prometem fazer manifestação em frente ao Paço Municipal de Mauá cobrando os valores em atraso. “Como ninguém nos dá nenhuma informação, vamos lá na frente da Prefeitura cobrar uma posição”, afirmou Ana Paula.

Procurada pela reportagem, a CDHU afirmou que ainda está levantando informações para saber se os repasses já foram encaminhados para a Prefeitura.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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