DATA DA PUBLICAÇÃO 16/11/2007 | Economia
Material escolar vai subir
Quem acreditou que a forte desvalorização do dólar iria reduzir o custo do material escolar neste fim de ano vai se decepcionar com os reajustes de até 10%. Os produtos mais vendidos nas papelarias – como cadernos e canetas – são os líderes de aumento, segundo empresários do setor no Grande ABC.
O avanço das importações, principalmente da China, não desencorajou os fabricantes nacionais a repassar ao consumidor o aumento dos custos.
“Os aumentos são inexplicáveis. Os fornecedores remarcaram os valores sem qualquer justificativa”, reclama o gerente da Lupapel Papelaria, de São Caetano, Paulo Finotti.
“O único fator que explica o reajuste, no caso dos cadernos, é o aumento do valor do papel no mercado internacional”, acrescenta Finotti.
Na rede Nivaldir, os produtos chegarão neste ano com preços entre 5% e 6% mais caros neste ano, índice semelhante ao aplicado na época de volta às aulas no ano passado.
O básico - Diante do aumento dos preços dos materiais escolares, as escolas selecionaram melhor os pedidos nas listas neste ano, segundo Finotti, da Lupapel.
“A relação de produtos está menor e prioriza os produtos básicos”, afirma o gerente. “Coisas relacionadas a artesanatos, como tinta d’água, foram excluídas. Tudo para deixar o preço final menor ao consumidor”, completa Finotti.
Carga tributária - Não é o encarecimento do papel no Exterior nem o aumento das margens de lucro dos fabricantes o principal vilão do bolso dos pais de alunos.
Segundo estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os impostos representam quase a metade do valor pago pelos materiais escolares.
O líder é a caneta, que tem 48,69% do preço em impostos. Em seguida aparecem régua (45,85%), agenda (44,39%), apontador e borracha (44,39%), cola (43,91%) e plásticos para fichário (41,29%).
O avanço das importações, principalmente da China, não desencorajou os fabricantes nacionais a repassar ao consumidor o aumento dos custos.
“Os aumentos são inexplicáveis. Os fornecedores remarcaram os valores sem qualquer justificativa”, reclama o gerente da Lupapel Papelaria, de São Caetano, Paulo Finotti.
“O único fator que explica o reajuste, no caso dos cadernos, é o aumento do valor do papel no mercado internacional”, acrescenta Finotti.
Na rede Nivaldir, os produtos chegarão neste ano com preços entre 5% e 6% mais caros neste ano, índice semelhante ao aplicado na época de volta às aulas no ano passado.
O básico - Diante do aumento dos preços dos materiais escolares, as escolas selecionaram melhor os pedidos nas listas neste ano, segundo Finotti, da Lupapel.
“A relação de produtos está menor e prioriza os produtos básicos”, afirma o gerente. “Coisas relacionadas a artesanatos, como tinta d’água, foram excluídas. Tudo para deixar o preço final menor ao consumidor”, completa Finotti.
Carga tributária - Não é o encarecimento do papel no Exterior nem o aumento das margens de lucro dos fabricantes o principal vilão do bolso dos pais de alunos.
Segundo estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os impostos representam quase a metade do valor pago pelos materiais escolares.
O líder é a caneta, que tem 48,69% do preço em impostos. Em seguida aparecem régua (45,85%), agenda (44,39%), apontador e borracha (44,39%), cola (43,91%) e plásticos para fichário (41,29%).
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