DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2015 | Economia
Material escolar já é visto com até 30% de aumento
Comprar no período anterior ao pré-escolar pode garantir um bom desconto, preços vão subir no início do ano. Foto: Rodrigo Pinto
Para conseguir descontos antes do período escolar, consumidores podem antecipar as compras
O aumento previsto para o preço dos materiais escolares para o próximo ano requer dos pais maior planejamento do orçamento familiar. De acordo com pesquisa realizada pela Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório), a variação pode chegar a 30% de aumento nos produtos, como mochilas, lancheiras e estojos.
Para o presidente da entidade Rubens Passos, a desvalorização do real frente ao dólar, o aumento dos insumos e da mão de obra foram os principais fatores que levaram ao encarecimento dos artigos de papelaria. O executivo ainda aponta que os produtos fabricados no País, como caneta e borracha, podem sofrer aumento de até 12% e que os itens importados, como mochilas e estojos, devem apresentar variação entre 20% e 30%. “Nossa dica é que os pais façam pesquisas de preços e antecipem a compra de materiais”, diz Passos.
Comprar no período anterior ao pré-escolar pode garantir um bom desconto, preços vão subir no início do ano. Foto: Rodrigo Pinto
A antecipação das compras já é percebida nas lojas da Região. A moradora de São Bernardo, Patrícia Benevides, 38 anos, está pesquisando e aproveitando o pagamento do 13° salário para comprar os itens escolares dos dois filhos, que estudam em escola particular. “Eu sempre gosto de comprar os produtos antes porque quando vira o ano os preços costumam aumentar”, disse a mãe que estima gastar até R$ 500 com as duas listas.
Comparação
Com a dificuldade em fixar os preços e não repassar todo o reajuste ao consumidor, os lojistas mantêm cautela nas expectativas de vendas. O gerente geral do Armarinhos Fernando, Ondamar Ferreira, prevê comercializar 5% a mais e aponta as condições tributárias como impasse do setor. “É muito difícil comprar os materiais por conta da tributação excessiva e da falta de estímulos para esse mercado. Conseguimos algumas vantagens nos preços pela quantidade dos nossos estoques, além da economia em torno de 12% apenas com a antecipação dos pedidos de compra em um momento em que o dólar não estava no pico da cotação”, afirmou Ferreira.
Já na Coop (Cooperativa de Consumo), as prateleiras devem ficar mais recheadas com produtos escolares a partir da primeira semana do ano. De acordo com o gerente comercial, Edson Rodrigues Pereira, a variação dos preços já está entre 4% e 12% em relação aos valores praticados no ano passado. “Os itens importados foram os mais afetados. Mesmo sabendo que será início de ano difícil, nós estamos com expectativa de aumento no fornecimento por volta de 10%”, disse
Para as pessoas que estão pesquisando para economizar, uma das dicas é verificar a marca e se o produto unitário sai mais em conta do que o comprado em pacotes. Uma borracha, por exemplo, pode variar de R$ 1,40 a R$ 4,90, o estojo pode ser encontrado por R$ 1,65 a até R$ 51,90 em algumas lojas.
O aumento previsto para o preço dos materiais escolares para o próximo ano requer dos pais maior planejamento do orçamento familiar. De acordo com pesquisa realizada pela Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório), a variação pode chegar a 30% de aumento nos produtos, como mochilas, lancheiras e estojos.
Para o presidente da entidade Rubens Passos, a desvalorização do real frente ao dólar, o aumento dos insumos e da mão de obra foram os principais fatores que levaram ao encarecimento dos artigos de papelaria. O executivo ainda aponta que os produtos fabricados no País, como caneta e borracha, podem sofrer aumento de até 12% e que os itens importados, como mochilas e estojos, devem apresentar variação entre 20% e 30%. “Nossa dica é que os pais façam pesquisas de preços e antecipem a compra de materiais”, diz Passos.
Comprar no período anterior ao pré-escolar pode garantir um bom desconto, preços vão subir no início do ano. Foto: Rodrigo Pinto
A antecipação das compras já é percebida nas lojas da Região. A moradora de São Bernardo, Patrícia Benevides, 38 anos, está pesquisando e aproveitando o pagamento do 13° salário para comprar os itens escolares dos dois filhos, que estudam em escola particular. “Eu sempre gosto de comprar os produtos antes porque quando vira o ano os preços costumam aumentar”, disse a mãe que estima gastar até R$ 500 com as duas listas.
Comparação
Com a dificuldade em fixar os preços e não repassar todo o reajuste ao consumidor, os lojistas mantêm cautela nas expectativas de vendas. O gerente geral do Armarinhos Fernando, Ondamar Ferreira, prevê comercializar 5% a mais e aponta as condições tributárias como impasse do setor. “É muito difícil comprar os materiais por conta da tributação excessiva e da falta de estímulos para esse mercado. Conseguimos algumas vantagens nos preços pela quantidade dos nossos estoques, além da economia em torno de 12% apenas com a antecipação dos pedidos de compra em um momento em que o dólar não estava no pico da cotação”, afirmou Ferreira.
Já na Coop (Cooperativa de Consumo), as prateleiras devem ficar mais recheadas com produtos escolares a partir da primeira semana do ano. De acordo com o gerente comercial, Edson Rodrigues Pereira, a variação dos preços já está entre 4% e 12% em relação aos valores praticados no ano passado. “Os itens importados foram os mais afetados. Mesmo sabendo que será início de ano difícil, nós estamos com expectativa de aumento no fornecimento por volta de 10%”, disse
Para as pessoas que estão pesquisando para economizar, uma das dicas é verificar a marca e se o produto unitário sai mais em conta do que o comprado em pacotes. Uma borracha, por exemplo, pode variar de R$ 1,40 a R$ 4,90, o estojo pode ser encontrado por R$ 1,65 a até R$ 51,90 em algumas lojas.
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