DATA DA PUBLICAÇÃO 29/07/2009 | Veículos
Master aposta na versatilidade
A Renault acaba de apresentar o novo Master, comercial leve com foco quase exclusivo no segmento de frotistas. Produzido em São José dos Pinhais (PR), o modelo ganhou novo visual e alterações técnicas que buscam melhorar o conforto numa fatia de mercado que vem despertando a atenção dos fabricantes pela perspectiva de crescimento no País.
A maior inovação do Master, que tem três versões de carroceria (minibus, furgão e chassi cabine), é a alavanca de câmbio, que saiu do assoalho e passou para o painel central. Com engate preciso, a nova transmissão de seis marchas facilita a vida do condutor, principalmente no agitado trânsito das grandes cidades.
A montadora francesa informou que procurou manter pontos valorizados pelos clientes que já utilizavam o veículo, como o piso baixo, que facilita o carregamento de cargas ou entrada de passageiros - no caso do minibus.
Para se diferenciar no segmento, o Renault apela para a versatilidade. O modelo tem agora três versões e seis configurações diferentes em relação à altura do teto e ao comprimento da carroceria.
Visualmente, o utilitário buscou dar ao Master a mesma identidade dos demais veículos da marca, com modificações no capô, grade frontal, faróis e para-choques. Internamente, o painel ganhou novos contornos e porta-objetos.
Público-alvo - Com visual mais moderno, a linha Master quer conquistar um perfil de cliente que usa o carro tanto para o trabalho como para passear com a família aos finais de semana. O trabalhador autônomo escolhe no mercado o veículo que foca o conforto.
Pequenos e grandes frotistas, além de órgãos governamentais, compram comerciais leves levando em conta mais o custo-benefício do que acabamento ou design.
O motor diesel 2.5 dCi 16V entrega ao Master boa aceleração, pelo menos quando está vazio, já que os veículos disponibilizados pela montadora para teste não estavam carregados.
Além das três versões de carroceria, a Renault tem parceria com empresas que fazem transformação no Master - transporte escolar, saúde, turismo e comércio são algumas das adaptações. O serviço pode ser faturado na mesma nota.
O preço das versões básicas varia de R$ 77 mil (chassi cabine) a R$ 103 mil (Master minibus). Durante o evento de apresentação, a Master sofreu críticas por não dispor de ar-condicionado de série e cintos-de-segurança adaptáveis para crianças. A Renault informou que apresenta o veículo de acordo com pedidos dos clientes. Itens e acessórios, como freios com ABS e air bag, são vendidos à parte.
Restrições alavancam utilitários
A restrição à circulação de caminhões na cidade de São Paulo tende a ampliar o uso dos comerciais leves no coração financeiro do País. Por isso, o segmento é cada vez mais disputado entre fabricantes, que investem em novos modelos.
Com o reestilizado Master, a Renault projeta passar de 18% para 22% de participação no mercado de furgões grandes com até 3.500 quilos, que representam 25% das vendas de comerciais leves no Brasil. O líder do segmento é o Ducato (Fiat), com 32,4% do mercado, seguido do Sprinter (Mercedes-Benz). Transit (Ford), Daily (Iveco), Jumper (Citroën) e Boxer (Peugeot) também figuram entre os principais adversários do Master.
"Além destes tradicionais competidores, o segmento está assistindo à chegada dos modelos asiáticos, que vêm adotando estratégia agressiva de preço", afirmou o gerente de marketing de produto da Renault, Ricardo Fischer.
No primeiro semestre, a venda de furgões cresceu 3%, com 41 mil unidades emplacadas - 10,5 mil furgões grandes. A expectativa é que sejam comercializadas neste ano aproximadamente 90 mil unidades.
A Renault dispõe, em sua rede, 21 pontos de vendas para atendimento prioritário aos comerciais leves. Uma das pioneiras na fabricação de utilitários, a montadora de origem francesa entende que veículo de trabalho não pode ficar parado por representar prejuízo ao proprietário.
A maior inovação do Master, que tem três versões de carroceria (minibus, furgão e chassi cabine), é a alavanca de câmbio, que saiu do assoalho e passou para o painel central. Com engate preciso, a nova transmissão de seis marchas facilita a vida do condutor, principalmente no agitado trânsito das grandes cidades.
A montadora francesa informou que procurou manter pontos valorizados pelos clientes que já utilizavam o veículo, como o piso baixo, que facilita o carregamento de cargas ou entrada de passageiros - no caso do minibus.
Para se diferenciar no segmento, o Renault apela para a versatilidade. O modelo tem agora três versões e seis configurações diferentes em relação à altura do teto e ao comprimento da carroceria.
Visualmente, o utilitário buscou dar ao Master a mesma identidade dos demais veículos da marca, com modificações no capô, grade frontal, faróis e para-choques. Internamente, o painel ganhou novos contornos e porta-objetos.
Público-alvo - Com visual mais moderno, a linha Master quer conquistar um perfil de cliente que usa o carro tanto para o trabalho como para passear com a família aos finais de semana. O trabalhador autônomo escolhe no mercado o veículo que foca o conforto.
Pequenos e grandes frotistas, além de órgãos governamentais, compram comerciais leves levando em conta mais o custo-benefício do que acabamento ou design.
O motor diesel 2.5 dCi 16V entrega ao Master boa aceleração, pelo menos quando está vazio, já que os veículos disponibilizados pela montadora para teste não estavam carregados.
Além das três versões de carroceria, a Renault tem parceria com empresas que fazem transformação no Master - transporte escolar, saúde, turismo e comércio são algumas das adaptações. O serviço pode ser faturado na mesma nota.
O preço das versões básicas varia de R$ 77 mil (chassi cabine) a R$ 103 mil (Master minibus). Durante o evento de apresentação, a Master sofreu críticas por não dispor de ar-condicionado de série e cintos-de-segurança adaptáveis para crianças. A Renault informou que apresenta o veículo de acordo com pedidos dos clientes. Itens e acessórios, como freios com ABS e air bag, são vendidos à parte.
Restrições alavancam utilitários
A restrição à circulação de caminhões na cidade de São Paulo tende a ampliar o uso dos comerciais leves no coração financeiro do País. Por isso, o segmento é cada vez mais disputado entre fabricantes, que investem em novos modelos.
Com o reestilizado Master, a Renault projeta passar de 18% para 22% de participação no mercado de furgões grandes com até 3.500 quilos, que representam 25% das vendas de comerciais leves no Brasil. O líder do segmento é o Ducato (Fiat), com 32,4% do mercado, seguido do Sprinter (Mercedes-Benz). Transit (Ford), Daily (Iveco), Jumper (Citroën) e Boxer (Peugeot) também figuram entre os principais adversários do Master.
"Além destes tradicionais competidores, o segmento está assistindo à chegada dos modelos asiáticos, que vêm adotando estratégia agressiva de preço", afirmou o gerente de marketing de produto da Renault, Ricardo Fischer.
No primeiro semestre, a venda de furgões cresceu 3%, com 41 mil unidades emplacadas - 10,5 mil furgões grandes. A expectativa é que sejam comercializadas neste ano aproximadamente 90 mil unidades.
A Renault dispõe, em sua rede, 21 pontos de vendas para atendimento prioritário aos comerciais leves. Uma das pioneiras na fabricação de utilitários, a montadora de origem francesa entende que veículo de trabalho não pode ficar parado por representar prejuízo ao proprietário.
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