DATA DA PUBLICAÇÃO 27/05/2008 | Tecnologia
Marte, o planeta vermelho, teria sido parecido com a Terra em sua juventude
Marte, que no domingo viu a aterrisagem da sonda americana Phoenix, é o quarto planeta do sistema solar em tamanho, e os cientistas acreditam que ele se parecia muito com a Terra em sua "juventude".
Há 4 bilhões de anos, o planeta vermelho era quente e úmido, antes de se transformar em um imenso deserto frio e com uma atmosfera irrespirável do ponto de vista terráqueo.
A atmosfera marciana é 95% composta de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio e 1,6% de argônio, além de traços de vapor d'água e oxigênio (0,13%).
A atmosfera terrestre, por sua vez, tem 78% de nitrogênio e 20,6% de oxigênio.
Por outro lado, Marte possui dois satélites naturais de tamanho pequeno e forma irregular, Phobos e Deimos, provavelmente asteróides capturados por sua força de atração.
O raio de Marte (3.397 km) é duas vezes menor que o da Terra, e sua superfície corresponde aproximadamente à de nossos continentes.
Sua massa é um décimo da massa terrestre, e sua densidade é a mais fraca dos planetas telúricos do Sistema Solar, o que confere a Marte uma força gravitacional ligeiramente inferior à de Mercúrio.
A inclinação de Marte é próxima à da Terra, o que faz com que o planeta tenha estações comparáveis às terrestres. Outro ponto comum entre os dois é que o dia marciano tem apenas 40 minutos a mais que o dia terrestre. Mas a grande distância relativa de Marte em relação ao Sol (1,5 vez) faz com que o ano marciano tenha quase o dobro de dias (687) do da Terra.
Sua órbita elíptica, que o aproxima e afasta do Sol de maneira muito acentuada, explica as grandes mudanças de temperatura registradas em sua superfície, que variam entre -120 a +25 graus Celsius.
As calotas polares de Marte são compostas de substâncias diferentes: no sul, o gelo é formado por CO2 e um pouco de água, enquanto que no norte, o gelo é todo de água. Durante o inverno, a atmosfera de CO2 se condensa e cobre a maior parte das regiões polares com uma espécie de neve carbônica de uma dezena de centímetros.
Marte possui o maciço mais alto do Sistema Solar. O monte Olympus tem 25 km de altura, com uma base de 600 km de diâmetro. É também o maior vulcão conhecido de todo o Sistema Solar, com uma cratera de 85 km de largura e 3 km de profundidade.
Marte apresenta ainda um enorme domo de 10 km de altura e 4 mil km de largura, formado por rios de lava, cânions de 7 km de profundidade e 4 mil km de largura e uma cratera de 6 km de profundidade e 2 mil km de diâmetro.
Sinais de erosão, depósitos de sedimentos, rastros de antigos rios e leitos de rios secos são um testemunho geológico da grande quantidade de água que no passado podia ser encontrada na superfície marciana.
Marte é formado de um núcleo ferroso coberto por rochas fundidas, que por sua vez são cobertas por uma "casca" fina, como a Terra. Seu núcleo, no entanto, contém uma grande quantidade de enxofre.
O planeta vermelho deve o apelido a seu aspecto avermelhado, conseqüência do ôxido de ferro contido nos minerais que recobrem sua superfície.
Há 4 bilhões de anos, o planeta vermelho era quente e úmido, antes de se transformar em um imenso deserto frio e com uma atmosfera irrespirável do ponto de vista terráqueo.
A atmosfera marciana é 95% composta de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio e 1,6% de argônio, além de traços de vapor d'água e oxigênio (0,13%).
A atmosfera terrestre, por sua vez, tem 78% de nitrogênio e 20,6% de oxigênio.
Por outro lado, Marte possui dois satélites naturais de tamanho pequeno e forma irregular, Phobos e Deimos, provavelmente asteróides capturados por sua força de atração.
O raio de Marte (3.397 km) é duas vezes menor que o da Terra, e sua superfície corresponde aproximadamente à de nossos continentes.
Sua massa é um décimo da massa terrestre, e sua densidade é a mais fraca dos planetas telúricos do Sistema Solar, o que confere a Marte uma força gravitacional ligeiramente inferior à de Mercúrio.
A inclinação de Marte é próxima à da Terra, o que faz com que o planeta tenha estações comparáveis às terrestres. Outro ponto comum entre os dois é que o dia marciano tem apenas 40 minutos a mais que o dia terrestre. Mas a grande distância relativa de Marte em relação ao Sol (1,5 vez) faz com que o ano marciano tenha quase o dobro de dias (687) do da Terra.
Sua órbita elíptica, que o aproxima e afasta do Sol de maneira muito acentuada, explica as grandes mudanças de temperatura registradas em sua superfície, que variam entre -120 a +25 graus Celsius.
As calotas polares de Marte são compostas de substâncias diferentes: no sul, o gelo é formado por CO2 e um pouco de água, enquanto que no norte, o gelo é todo de água. Durante o inverno, a atmosfera de CO2 se condensa e cobre a maior parte das regiões polares com uma espécie de neve carbônica de uma dezena de centímetros.
Marte possui o maciço mais alto do Sistema Solar. O monte Olympus tem 25 km de altura, com uma base de 600 km de diâmetro. É também o maior vulcão conhecido de todo o Sistema Solar, com uma cratera de 85 km de largura e 3 km de profundidade.
Marte apresenta ainda um enorme domo de 10 km de altura e 4 mil km de largura, formado por rios de lava, cânions de 7 km de profundidade e 4 mil km de largura e uma cratera de 6 km de profundidade e 2 mil km de diâmetro.
Sinais de erosão, depósitos de sedimentos, rastros de antigos rios e leitos de rios secos são um testemunho geológico da grande quantidade de água que no passado podia ser encontrada na superfície marciana.
Marte é formado de um núcleo ferroso coberto por rochas fundidas, que por sua vez são cobertas por uma "casca" fina, como a Terra. Seu núcleo, no entanto, contém uma grande quantidade de enxofre.
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