DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2011 | Política
Marta marca entrevista e deve anunciar desistência de candidatura para 2012
Um dos principais nomes do PT de São Paulo, a senadora Marta Suplicy deve abrir mão de sua pré-candidatura a prefeita da capital paulista, cargo que ela já ocupou entre 2001 e 2004.
Embora seus assessores não confirmem a desistência, Marta convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira (3), e a expectativa é que ela anuncie que não vai disputar a indicação do partido para a eleição municipal do ano que vem.
Cinco petistas querem ser candidatos. Além da ex-prefeita, estão na briga o também senador Eduardo Suplicy, seu ex-marido, os deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o ministro da Educação, Fernando Haddad, que desponta como favorito e conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A eventual desistência de Marta beneficiaria justamente Haddad, que tem a seu favor o fato de ser uma cara nova na política paulistana, o que está alinhado ao projeto do PT de renovar suas lideranças.
Por enquanto, não há definição sobre quem será o candidato. Caso não haja acordo, o PT realizará prévias no fim do mês para escolher o nome que aparecerá nas urnas em 2012.
Pedido de Dilma
Na segunda-feira (31), a senadora teve um encontro com a presidente Dilma Rousseff no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A conversa ocorreu antes de Dilma embarcar com destino à França, onde participará da cúpula do G20.
Na ocasião, a presidente pediu a Marta que abrisse mão da candidatura para permanecer no Congresso, onde ela desempenha a função de vice-presidente do Senado.
De acordo com a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, o encontro foi solicitado pela senadora e durou entre 10 e 15 minutos.
- Dilma fez um apelo, afinada com o [ex-] presidente Lula, para que Marta desista da candidatura. [...] Marta foi a melhor prefeita que São Paulo já teve. É uma das lideranças do PT, mas Dilma apelou para que ela permaneça como primeira vice-presidente do Senado, onde ela tem um papel muito importante para o governo.
Segundo petistas, Marta estava cada vez mais isolada dentro do partido e não teria chances de vitória em prévias contra Haddad. Durante o encontro com Dilma, Marta não respondeu se acataria o pedido da presidente.
Eleita em 2000 para a Prefeitura de São Paulo, a senadora tentou renovar o mandato em 2004, mas perdeu a eleição para José Serra (PSDB).
Na última disputa, em 2008, foi novamente derrotada, dessa vez por Gilberto Kassab, que era do DEM e recentemente fundou seu próprio partido, o PSD.
Para este ano, pesquisas de intenção de voto colocavam Marta como um dos nomes preferidos dos paulistanos. No entanto, a articulação de correntes petistas em favor de Haddad, com a bênção de Lula, complicou sua candidatura dentro da própria legenda.
Embora seus assessores não confirmem a desistência, Marta convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira (3), e a expectativa é que ela anuncie que não vai disputar a indicação do partido para a eleição municipal do ano que vem.
Cinco petistas querem ser candidatos. Além da ex-prefeita, estão na briga o também senador Eduardo Suplicy, seu ex-marido, os deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o ministro da Educação, Fernando Haddad, que desponta como favorito e conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A eventual desistência de Marta beneficiaria justamente Haddad, que tem a seu favor o fato de ser uma cara nova na política paulistana, o que está alinhado ao projeto do PT de renovar suas lideranças.
Por enquanto, não há definição sobre quem será o candidato. Caso não haja acordo, o PT realizará prévias no fim do mês para escolher o nome que aparecerá nas urnas em 2012.
Pedido de Dilma
Na segunda-feira (31), a senadora teve um encontro com a presidente Dilma Rousseff no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A conversa ocorreu antes de Dilma embarcar com destino à França, onde participará da cúpula do G20.
Na ocasião, a presidente pediu a Marta que abrisse mão da candidatura para permanecer no Congresso, onde ela desempenha a função de vice-presidente do Senado.
De acordo com a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, o encontro foi solicitado pela senadora e durou entre 10 e 15 minutos.
- Dilma fez um apelo, afinada com o [ex-] presidente Lula, para que Marta desista da candidatura. [...] Marta foi a melhor prefeita que São Paulo já teve. É uma das lideranças do PT, mas Dilma apelou para que ela permaneça como primeira vice-presidente do Senado, onde ela tem um papel muito importante para o governo.
Segundo petistas, Marta estava cada vez mais isolada dentro do partido e não teria chances de vitória em prévias contra Haddad. Durante o encontro com Dilma, Marta não respondeu se acataria o pedido da presidente.
Eleita em 2000 para a Prefeitura de São Paulo, a senadora tentou renovar o mandato em 2004, mas perdeu a eleição para José Serra (PSDB).
Na última disputa, em 2008, foi novamente derrotada, dessa vez por Gilberto Kassab, que era do DEM e recentemente fundou seu próprio partido, o PSD.
Para este ano, pesquisas de intenção de voto colocavam Marta como um dos nomes preferidos dos paulistanos. No entanto, a articulação de correntes petistas em favor de Haddad, com a bênção de Lula, complicou sua candidatura dentro da própria legenda.
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