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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2007 | Política
Marrey recua e aceita conversar com Sto.André sobre a Febem
A novela da instalação de duas unidades da Fundação Casa (ex-Febem) na vila Sacadura Cabral, em Santo André, ganhou novo capítulo. Em reunião ontem com o secretário estadual de Justiça, Luiz Antônio Marrey, o deputado estadual Alex Manente (PPS-São Bernardo) obteve a garantia de suspensão de qualquer intervenção até a primeira semana de setembro.

O secretário também se comprometeu a visitar a vila Sacadura Cabral, área determinada pelo governo para a construção das novas unidades.

Marrey, que refutara a possibilidade de novas negociações, agora recua e reabre a discussão envolvendo áreas que comportariam a construção da Febem.

Acompanhado pelo vereador de Santo André Luiz Zacarias (PR), Manente conseguiu a promessa de postergar, pelo menos por alguns dias, o que era tido como inevitável. A expectativa do parlamentar é de que Marrey se convença da impossibilidade de erguer as unidades na Sacadura, que já abrigou uma escola. “Ele mostrou boa vontade para entender as necessidades da comunidade”, diz o deputado.

Em contrapartida, Manente e Zacarias se comprometeram a apresentar novas áreas ao governo. “Esperamos contar com a colaboração de entidades civis organizadas e da própria Prefeitura, para que a escolha seja pacífica”, diz Manente.

Barrar definitivamente a construção, segundo o deputado, é alternativa descartada. “O secretário deixou bem claro que é uma obrigação das cidades. Só queremos um local que esteja de acordo com a população.”

Procurados pela reportagem, o secretário e o vereador Zacarias não foram encontrados para comentar a decisão.

Impasse começou em maio de 2006

O imbróglio envolvendo a instalação de unidades da Fundação Casa (ex-Febem) no em Santo André teve início em maio do ano passado, quando o prefeito João Avamileno (PT), recusando-se a aceitar a na vila Sacadura Cabral, indicou o bairro Campo Grande, divisa com Rio Grande da Serra, para a construção das unidades.

A queda-de-braços entre o tucano Adler Kiko Teixeira e o petista durou até fevereiro deste ano, quando o secretário estadual de Justiça, Luiz Antônio Marrey, vetou a instalação levando em conta o fato de tratar-se de uma área de manancial. Kiko repete hoje os argumentos utilizados à época: cidades grandes têm de arcar com este ônus.

“Minha opinião é a mesma desde o começo. Cidades que comportam um determinado número de infratores têm de arcar com isso. É o que faria se fosse em Rio Grande”, diz.

“Não é um posicionamento político, mas técnico. Campo Grande era uma área com agravantes. Há assuntos espinhosos que os prefeitos têm de enfrentar”, disse Kiko.

Por Flávia Braz - Diário do Grande ABC
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