DATA DA PUBLICAÇÃO 17/08/2007 | Cidade
Marinho rouba a cena em evento do PTB
O ministro da Previdência e pré-candidato do PT à prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, roubou a cena ontem à noite, na Câmara, no ato de filiação no PTB do vice-prefeito José Roberto de Mello e do ex-prefeito Tito Costa.
Em seu discurso, em tom de campanha, o petista fez duras críticas à gestão do prefeito William Dib (PSB). “Se a cidade não tem hoje a Farmácia Popular nem o Brasil Sorridente não é por causa do presidente Lula. São Bernardo está perdendo a oportunidade por causa desta administração, que está atrasada e equivocada. Está faltando trabalho.”
Ele foi além: “Essa nova empreitada, que terá também Tito e Mello, ajudará a colocar o nosso município nos trilhos. Sinto que há uma fervura na cidade que nos levará para um novo momento”, discursou.
Muito próximo ao deputado federal e presidente do PTB de São Bernardo, Frank Aguiar, Luiz Marinho não descartou uma aliança com a legenda em 2008. “O PT está fazendo um processo de discussão com vários partidos. Podemos ter uma formação de 10 a 11, podendo chegar a 12 legendas. Certamente o PTB deverá ser uma delas.”
Logo depois, tentou amenizar a possível chapa Marinho-Mello para o ano que vem. “Essas discussões estão sendo feitas de forma tranqüila. Essa tranqüilidade pode levar sim a um caminho (junto com o PTB). Por enquanto, vim prestigiar dois amigos e o partido.”
Própria
O presidente estadual do PTB e deputado estadual, Campos Machado, insistiu, porém, em candidatura própria. “O ministro mostra que é um homem democrático e simples, mas vamos caminhar com as próprias pernas.”
Cerca de 500 pessoas lotaram as galerias da Câmara, que também reuniu, entre outros, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá, o prefeito de Mauá Leonel Damo (PV), além do ex-deputado estadual Giba Marson (PV), do ex-secretário Otávio Manente e do deputado estadual Alex Manente (PPS), que ensaiam um bloco de terceira via no município.
=> Vice deixa grupo do prefeito e sai atirando em ex-aliados
José Roberto de Mello manteve o discurso adotado antes mesmo de deixar o grupo político de Dib, quando se dizia desprestigiado pela administração. O vice-prefeito, porém, não acredita que poderá sofrer retaliações por conta da mudança de lado. “Vamos ver a partir de amanhã (hoje), mas pretendo continuar despachando normalmente em meu gabinete, no 17º andar. Como sempre fui fiel, não espero nenhuma retaliação.”
Ele disse que o prefeito não tentou convencê-lo a continuar no grupo. “Não houve essa busca. Dib já sabia dessa situação antes de aparecer nos jornais. Mas não havia interesse que eu tivesse do lado dele.”
O vice-prefeito foi além nas críticas: “Eles falavam muito de um grupo forte. Mas eu perguntei que grupo era esse. Não tive resposta até hoje.”
Mello rebateu o atual secretário de Habitação, Ademir Silvestre (PSB), que em entrevista ao Diário, disse que Mello estaria ‘morto politicamente’ ao deixar o grupo. “Ele também já fez mudanças. Estaria morto se ficasse no grupo esperando chegar 2008 sem ter cargo. Eles esperavam isso.”
Em seu discurso, em tom de campanha, o petista fez duras críticas à gestão do prefeito William Dib (PSB). “Se a cidade não tem hoje a Farmácia Popular nem o Brasil Sorridente não é por causa do presidente Lula. São Bernardo está perdendo a oportunidade por causa desta administração, que está atrasada e equivocada. Está faltando trabalho.”
Ele foi além: “Essa nova empreitada, que terá também Tito e Mello, ajudará a colocar o nosso município nos trilhos. Sinto que há uma fervura na cidade que nos levará para um novo momento”, discursou.
Muito próximo ao deputado federal e presidente do PTB de São Bernardo, Frank Aguiar, Luiz Marinho não descartou uma aliança com a legenda em 2008. “O PT está fazendo um processo de discussão com vários partidos. Podemos ter uma formação de 10 a 11, podendo chegar a 12 legendas. Certamente o PTB deverá ser uma delas.”
Logo depois, tentou amenizar a possível chapa Marinho-Mello para o ano que vem. “Essas discussões estão sendo feitas de forma tranqüila. Essa tranqüilidade pode levar sim a um caminho (junto com o PTB). Por enquanto, vim prestigiar dois amigos e o partido.”
Própria
O presidente estadual do PTB e deputado estadual, Campos Machado, insistiu, porém, em candidatura própria. “O ministro mostra que é um homem democrático e simples, mas vamos caminhar com as próprias pernas.”
Cerca de 500 pessoas lotaram as galerias da Câmara, que também reuniu, entre outros, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá, o prefeito de Mauá Leonel Damo (PV), além do ex-deputado estadual Giba Marson (PV), do ex-secretário Otávio Manente e do deputado estadual Alex Manente (PPS), que ensaiam um bloco de terceira via no município.
=> Vice deixa grupo do prefeito e sai atirando em ex-aliados
José Roberto de Mello manteve o discurso adotado antes mesmo de deixar o grupo político de Dib, quando se dizia desprestigiado pela administração. O vice-prefeito, porém, não acredita que poderá sofrer retaliações por conta da mudança de lado. “Vamos ver a partir de amanhã (hoje), mas pretendo continuar despachando normalmente em meu gabinete, no 17º andar. Como sempre fui fiel, não espero nenhuma retaliação.”
Ele disse que o prefeito não tentou convencê-lo a continuar no grupo. “Não houve essa busca. Dib já sabia dessa situação antes de aparecer nos jornais. Mas não havia interesse que eu tivesse do lado dele.”
O vice-prefeito foi além nas críticas: “Eles falavam muito de um grupo forte. Mas eu perguntei que grupo era esse. Não tive resposta até hoje.”
Mello rebateu o atual secretário de Habitação, Ademir Silvestre (PSB), que em entrevista ao Diário, disse que Mello estaria ‘morto politicamente’ ao deixar o grupo. “Ele também já fez mudanças. Estaria morto se ficasse no grupo esperando chegar 2008 sem ter cargo. Eles esperavam isso.”
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