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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/10/2014 | Política
Marina declara apoio e voto em Aécio Neves
 Marina declara apoio e voto em Aécio Neves Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Terceira colocada na disputa presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) anunciou oficialmente ontem apoio e voto ao candidato do PSDB, senador Aécio Neves, neste segundo turno. No evento marcado em São Paulo, a socialista declarou que o elo foi fechado diante da sinalização do tucano ao apresentar, em Pernambuco, carta compromisso de prioridades de governo. “Agora temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao País. Chegou o momento de interromper esse caminho (do PT), que não é virtuoso, e pode ser suicida.”

No ato, Marina leu documento de adesão ao postulante do PSDB, no qual ela comparou a candidatura de Aécio com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2002. Para a ex-ministra do Meio Ambiente, as situações são semelhantes. “Ao final da Presidência de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a sociedade demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica. E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor.”

A ex-senadora contemporizou ao avaliar que o pacto oposicionista desta vez se dá pela continuidade dos avanços sociais, conquistados durante os 12 anos de gestões petistas. “Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente se manifesta na forma de compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos”, declarou. O episódio marcou a primeira vitória de Lula, depois de oito anos do tucanato.

A carta de Aécio assinada em Recife, território do presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, defende algumas bandeiras levantadas por Marina, como fim da reeleição para cargos executivos, lei para o Bolsa Família, tornando-o programa de Estado, reforma agrária e demarcação de terras indígenas, mas sem tocar na redução da maioridade penal. Em contrapartida, a socialista rejeitou “qualquer interpretação” de que o documento tenha se dirigido a ela própria para referendar a aproximação.

Ex-petista, Marina descartou que a posição adotada seja incoerente com sua biografia, em especial ao discurso de “nova política”, erguido nesta campanha do PSB. “Vejo inteiramente coerente (apoio) com a renovação da política, baseado em programa. Não podemos continuar apostando no ódio, calúnia e desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder”, disse, demonstrando ressentimento com os ataques sofridos pelo PT. Sobre a sua participação na empreitada tucana, a ex-senadora foi evasiva. “Não discutimos a forma.”

Por Fábio Martins - Diário do Grande ABC
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