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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/11/2007 | Cidade
Márcio Chaves agora quer ser vice de Oswaldo
Derrotado no último domingo, durante a prévia que escolheu o candidato do PT para disputar a Prefeitura de Mauá em 2008, o ex-vice-prefeito Márcio Chaves agora quer novamente formar chapa com o ex-prefeito Oswaldo Dias.

Márcio ocupou a vaga nas campanhas vitoriosas de 1996 e 2000. Mas, desta vez, o favorito para ocupar a vaga é o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior, que abriu mão da pré-candidatura a prefeito em favor de Oswaldo.

“Só vai ser possível a unidade dentro do PT se juntarmos os 58% (obtidos por Oswaldo na prévia) com os 42% (conquistados por Márcio). Acredito na inteligência emocional do Oswaldo em perceber isso”, avalia o ex-vice-prefeito.

“Não tenho dúvidas de que a chapa Oswaldo-Márcio seria imbatível e venceria no primeiro turno. Se eu for convidado, aceitaria ser o vice”, garante Márcio. Para o petista, a responsabilidade de buscar a unidade no PT cabe ao vencedor da prévia.

Segundo ele, agora é necessário diálogo entre todas as correntes do partido. “Não dá para impor o Paulo Eugênio. O nosso grupo não o reconhece como o favorito para ser o candidato a vice”, responde o petista. “O que mais ouvimos entre os 6.000 petistas que votaram na prévia era que eu e Oswaldo tínhamos de estar juntos em 2008.”

A derrota política de domingo é a segunda consecutiva sofrida por Márcio. Em 2004, a poucos dias do segundo turno, o petista teve o registro da candidatura cassado por conta da exposição Túnel do Tempo, que mostrava realizações dos oito anos das administrações petistas.

Durante a campanha interna, aliados de Márcio chegaram a culpar Oswaldo pela cassação, determinada pela então juíza eleitoral Ida Inês Del Cid.

“Sou eu que posso fazer um enfrentamento com o prefeito Leonel Damo (PV) e discutir sobre o processo de 2004. Há essa questão emocional na cidade. Comigo a chapa é mais forte do que com Oswaldo e Paulo Eugênio.” Mesmo assim, Márcio afirma que não desistiu de ser candidato a prefeito de Mauá. “Me sinto preparado e ainda sonho em comandar a minha cidade.”

Integrante da tropa de choque de Oswaldo, o vereador José Luiz Cassimiro diz que a proposta de Márcio – de oferecer a vaga de vice ao grupo perdedor da prévia – é precipitada. “Essa tarefa cabe aos delegados eleitos na prévia.”

Procurado ontem à tarde, Oswaldo não respondeu aos recados da reportagem.

Ex-vice-prefeito de Mauá deve processar petistas

O discurso de unidade, adotado pelas principais lideranças petistas após o resultado da prévia, definitivamente está cada vez mais distante em Mauá. Nos bastidores da legenda, já é dado como certo que Márcio Chaves processará o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior e o ex-parlamentar Hélcio da Silva, vice-presidente do PT de Mauá.

A motivação seria a distribuição de panfletos durante a prévia acusando Márcio de ter desistido da disputa judicial com Damo, em 2004, em troca de quatro cheques de R$ 1 milhão. Márcio confirma a intenção. “Vou discutir o assunto internamente. Mas tomarei as providências no sentido de cobrar retratação de quem fez as acusações levianas.”

O fato é que Márcio já vem se estranhando com Paulo Eugênio há algum tempo. Em uma reunião da executiva, há cerca de 15 dias, os dois quase chegaram às vias de fato. Só não se agrediram porque foram contidos por militantes.

Hélcio nega que tenha distribuído panfletos contra Márcio. “Nunca disse que ele vendeu nada. Ele não está sendo verdadeiro.” Ainda assim, o ex-vereador admite que, para ele, Márcio errou durante a batalha judicial contra Leonel Damo. “Eu já disse a ele que não concordei com a forma como agiu, quando desistiu do processo no Supremo Tribunal Federal.”

Procurado, Paulo Eugênio não foi localizado.

Apoio de Rogério teria envolvido secretaria

O fogo-amigo dentro do PT de Mauá já atinge até os apoiadores de última hora da candidatura de Oswaldo Dias. Pré-candidato até poucos dias antes da prévia, o vereador Rogério Moreira Santana declarou apoio ao ex-prefeito.

Entre militantes, a informação é que o apoio teve como recompensa uma possível nomeação de Rogério ao cargo de secretário de Cultura, em caso de vitória de Oswaldo. Para isso, seria necessário o desmembramento do setor, que hoje está atrelado à Secretaria da Educação.

O vereador nega que tenha barganhado a declaração de voto a Oswaldo. “Isso não existe. Pela minha trajetória ligada à Cultura, sempre falam isso. Mas admito que existe um interesse de nosso grupo em discutir as políticas públicas sobre esse tema.” Ainda assim, Rogério aponta alternativas para o setor. “Sempre achei que deveria se formar um tripé entre Cultura, Esporte e Juventude. Para isso, teria de se desligar, de fato, da Secretaria da Educação.”

Ele desconversa ao responder se aceita a Pasta, se for convidado, em uma vitória do PT em 2008. “O importante é que os projetos culturais estejam no programa de governo. Se o convite ocorrer, iria discutir com a base do partido.”

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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