DATA DA PUBLICAÇÃO 09/10/2011 | Internacional
Marcha indígena contra construção de rodovia na Bolívia se aproxima da capital do país
A marcha indígena que acontece na Bolívia contra a construção de uma rodovia que cortaria a maior reserva florestal do país entrou hoje em Caranavi, a 140 km da capital La Paz.
Os cerca de 2 mil manifestantes estavam escoltados por motos e foram recebidos com aplausos e saudações dos habitantes da cidade. A recepção contrastou com as ameaças prévias feitas pelos produtores de coca de impedir que os índios entrassem no município.
A marcha chegou à localidade no meio da manhã de hoje, depois de avançar 20 km, deixando à margem o prefeito do partido governista MAS (Movimento ao Socialismo).
Os moradores saíram ao encontro dos índios na cidade de Sapecho, 20 km antes de Caranavi, onde entregaram a eles cobertores, roupas, alimentos e medicamentos, já que a partir de agora se iniciará a subida até os 3.600 m de altitude de La Paz.
Segundo Adolfo Chávez, principal dirigente indígena do oeste da Bolívia a boa vontade dos aliados os incentiva.
- Esta extraordinária recepção nos enche de assombro e de felicidade. Agradecemos a solidariedade de nossos irmãos.
Por sua vez, uma das moradoras que deram as boas-vindas aos manifestantes Daniela Alvarez criticou o fato das mortes de dois estudantes durante a repressão policial contra a marcha não ter sido esclarecida. Ela ainda agradeceu "aos nossos irmãos pelo sacrifício que voltou a unir o nosso povo".
Os habitantes de Caranavi estão há um ano exigindo que o presidente Evo Morales cumpra uma promessa eleitoral de instalar uma processadora de cítricos na cidade.
Contrários aos moradores, o dirigente dos cocaleiros, Sonforiano Cusi, declarou que os manifestantes "não são bem-vindos" porque "são utilizados politicamente".
Os cerca de 2 mil manifestantes estavam escoltados por motos e foram recebidos com aplausos e saudações dos habitantes da cidade. A recepção contrastou com as ameaças prévias feitas pelos produtores de coca de impedir que os índios entrassem no município.
A marcha chegou à localidade no meio da manhã de hoje, depois de avançar 20 km, deixando à margem o prefeito do partido governista MAS (Movimento ao Socialismo).
Os moradores saíram ao encontro dos índios na cidade de Sapecho, 20 km antes de Caranavi, onde entregaram a eles cobertores, roupas, alimentos e medicamentos, já que a partir de agora se iniciará a subida até os 3.600 m de altitude de La Paz.
Segundo Adolfo Chávez, principal dirigente indígena do oeste da Bolívia a boa vontade dos aliados os incentiva.
- Esta extraordinária recepção nos enche de assombro e de felicidade. Agradecemos a solidariedade de nossos irmãos.
Por sua vez, uma das moradoras que deram as boas-vindas aos manifestantes Daniela Alvarez criticou o fato das mortes de dois estudantes durante a repressão policial contra a marcha não ter sido esclarecida. Ela ainda agradeceu "aos nossos irmãos pelo sacrifício que voltou a unir o nosso povo".
Os habitantes de Caranavi estão há um ano exigindo que o presidente Evo Morales cumpra uma promessa eleitoral de instalar uma processadora de cítricos na cidade.
Contrários aos moradores, o dirigente dos cocaleiros, Sonforiano Cusi, declarou que os manifestantes "não são bem-vindos" porque "são utilizados politicamente".
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