DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2014 | Cidade
Marcelo Oliveira é eleito presidente da Câmara de Mauá
Com Mauá sem vice-prefeito, Marcelo garante vitória de Donisete sobre a oposição. Foto: Rodrigo Pinto
Petista recebeu apoio da bancada governista e dos dois vereadores do PTB
Por 14 votos a 9, o vereador Marcelo Oliveira (PT) foi eleito presidente da Câmara de Mauá para o biênio 2015-2016, nesta terça-feira (09/12). O petista, que sucede Paulo Suares (PT) no comando do Legislativo a partir de 1º de janeiro, contou com a debandada de dois parlamentares do PTB, que abandonaram a oposição, encabeçada por Edgard Grecco (Pros) na disputa pela Mesa Diretora.
Com acordo costurado há duas semanas, os vereadores do PTB, Eugênio Rufino e Ricardo da Enfermagem, entraram no plenário acordados com a chapa de Marcelo. A debandada petebista desarticulou por completo o grupo oposicionista, que já iniciou a sessão conformado com a derrota que se consolidaria minutos depois, uma vez que caiu de 11 para nove votos garantidos para a eleição do Legislativo.
No uso da tribuna, Edgard discursou com claro tom de cobrança aos petebistas, mostrando o termo de compromisso assinado e formalizado em março num cartório. Na ocasião, a oposição contava 12 dos 23 vereadores, mas o processo de implosão da ala contrária ao governo teve início com a cassação do humorista Ivan Gomes, o Batoré (PRB), por infidelidade partidária, três meses depois. No lugar, assumiu Adelto Cachorrão (PP), que se aliou ao prefeito Donisete Braga (PT) e virando a conta a favor da base aliada.
A pressão do candidato oposicionista não surtiu efeito sobre a bancada do PTB, que em seguida votou em Marcelo. Durante a eleição da Mesa Diretora, Ricardinho permaneceu calada, enquanto Rufino transparecia tranquilidade. Sem o apoio dos petebistas, a oposição não teve como reagir e logo em seguida a vitória do petista foi anunciada.
Após o processo, Rufino reconheceu aproximação com Donisete e não descartou que o PTB possa fazer parte governo nos próximos meses. Acerca do acordo assinado com Edgard, o petebista rebateu. “Desde o início, o acordo era para uma chapa com 12 votos. A saída do Batoré reduziu esse número para 11. Com isso, cabia ao Edgard conseguir reverter a situação, mas não conseguiu”, justificou.
Mesmo visivelmente irritado com a mudança de postura dos colegas, Edgard selecionou as palavras ao falar da situação, a fim de não polemizar. No entanto, o postulante derrotado discordou de Rufino. “Acho que é subterfúgio. Se tivéssemos continuado com os 11 votos, ficaria mais fácil conseguir o 12º. E o grupo (de vereadores) iria atrás desse voto. Mas o mal se faz com o bem”, enfatizou.
O sucesso da articulação de Marcelo também marca a vitória do grupo político de Donisete sobre a oposição por dois motivos. Inicialmente, o comando do Parlamento é estratégico para o governo, uma vez que o presidente do Legislativo na prática exerce o papel de vice-prefeito, cargo desocupado desde dezembro do ano passado com a renúncia de Hélcio Silva (PT) para assumir o posto de deputado federal. O cenário também indica a presença do PTB numa aliança pela reeleição do petista em 2016.
Vitorioso na eleição da Mesa Diretora, Marcelo adotou discurso de união entre os 23 parlamentares em prol de Mauá. O futuro comandante da Casa disse que vai conversar com Suares pela linha sucessória e admitiu o alívio do governo com a vitória no Parlamento. “A presidência da Câmara é sempre importante e não tendo vice-prefeito se torna ainda mais importante. Então é uma satisfação muito grande representar o Legislativo, como também num papel, se necessário, de vice-prefeito”, disse.
A futura Mesa Diretora é completada por maioria governista com Professor Betinho (PDSC) como vice-presidente da Casa, Admir Jacomussi (PRP) como primeiro secretário, Osvanir Carlos Stella, o Ivan (PSB) no posto de segundo secretário e Ricardinho na função de terceiro secretário.
Por 14 votos a 9, o vereador Marcelo Oliveira (PT) foi eleito presidente da Câmara de Mauá para o biênio 2015-2016, nesta terça-feira (09/12). O petista, que sucede Paulo Suares (PT) no comando do Legislativo a partir de 1º de janeiro, contou com a debandada de dois parlamentares do PTB, que abandonaram a oposição, encabeçada por Edgard Grecco (Pros) na disputa pela Mesa Diretora.
Com acordo costurado há duas semanas, os vereadores do PTB, Eugênio Rufino e Ricardo da Enfermagem, entraram no plenário acordados com a chapa de Marcelo. A debandada petebista desarticulou por completo o grupo oposicionista, que já iniciou a sessão conformado com a derrota que se consolidaria minutos depois, uma vez que caiu de 11 para nove votos garantidos para a eleição do Legislativo.
No uso da tribuna, Edgard discursou com claro tom de cobrança aos petebistas, mostrando o termo de compromisso assinado e formalizado em março num cartório. Na ocasião, a oposição contava 12 dos 23 vereadores, mas o processo de implosão da ala contrária ao governo teve início com a cassação do humorista Ivan Gomes, o Batoré (PRB), por infidelidade partidária, três meses depois. No lugar, assumiu Adelto Cachorrão (PP), que se aliou ao prefeito Donisete Braga (PT) e virando a conta a favor da base aliada.
A pressão do candidato oposicionista não surtiu efeito sobre a bancada do PTB, que em seguida votou em Marcelo. Durante a eleição da Mesa Diretora, Ricardinho permaneceu calada, enquanto Rufino transparecia tranquilidade. Sem o apoio dos petebistas, a oposição não teve como reagir e logo em seguida a vitória do petista foi anunciada.
Após o processo, Rufino reconheceu aproximação com Donisete e não descartou que o PTB possa fazer parte governo nos próximos meses. Acerca do acordo assinado com Edgard, o petebista rebateu. “Desde o início, o acordo era para uma chapa com 12 votos. A saída do Batoré reduziu esse número para 11. Com isso, cabia ao Edgard conseguir reverter a situação, mas não conseguiu”, justificou.
Mesmo visivelmente irritado com a mudança de postura dos colegas, Edgard selecionou as palavras ao falar da situação, a fim de não polemizar. No entanto, o postulante derrotado discordou de Rufino. “Acho que é subterfúgio. Se tivéssemos continuado com os 11 votos, ficaria mais fácil conseguir o 12º. E o grupo (de vereadores) iria atrás desse voto. Mas o mal se faz com o bem”, enfatizou.
O sucesso da articulação de Marcelo também marca a vitória do grupo político de Donisete sobre a oposição por dois motivos. Inicialmente, o comando do Parlamento é estratégico para o governo, uma vez que o presidente do Legislativo na prática exerce o papel de vice-prefeito, cargo desocupado desde dezembro do ano passado com a renúncia de Hélcio Silva (PT) para assumir o posto de deputado federal. O cenário também indica a presença do PTB numa aliança pela reeleição do petista em 2016.
Vitorioso na eleição da Mesa Diretora, Marcelo adotou discurso de união entre os 23 parlamentares em prol de Mauá. O futuro comandante da Casa disse que vai conversar com Suares pela linha sucessória e admitiu o alívio do governo com a vitória no Parlamento. “A presidência da Câmara é sempre importante e não tendo vice-prefeito se torna ainda mais importante. Então é uma satisfação muito grande representar o Legislativo, como também num papel, se necessário, de vice-prefeito”, disse.
A futura Mesa Diretora é completada por maioria governista com Professor Betinho (PDSC) como vice-presidente da Casa, Admir Jacomussi (PRP) como primeiro secretário, Osvanir Carlos Stella, o Ivan (PSB) no posto de segundo secretário e Ricardinho na função de terceiro secretário.
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