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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/05/2009 | Tecnologia
Máquinas fotográficas brasileiras estão entre as mais caras
Os brasileiros vêm, progressivamente, adotando as câmeras digitais, apesar de os aparelhos vendidos no país estarem entre os mais caros do mundo.

Considerando máquinas compradas no Brasil, nos mercados formal e informal, e adquiridas no exterior, a Abimfi (Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e de Imagem) estima que haja cerca de 40 milhões de unidades em uso no Brasil.

Considerando que o Brasil tem mais de 190 milhões de pessoas, a margem para o crescimento das vendas é grande.

Caríssimas

O preço é o principal fator que limita as vendas. Segundo a consultoria GfK, o Brasil tem as câmeras digitais mais caras da América Latina e algumas até mesmo do mundo.

A análise acompanhou os três modelos mais vendidos no ano passado, utilizando como base o preço dos produtos em dólar.

No Brasil, os produtos contemplados pela pesquisa tiveram preço médio de US$ 346, seguido pela Argentina e pelo Chile, com US$ 189 e US$ 87, respectivamente.

Mercado legal

Apesar dos preços salgados, as vendas vêm paulatinamente aumentando.

Números do IDC Brasil dão conta de que, em 2007, 4,5 milhões de unidades foram comercializadas. Em 2008, foi registrada a venda de 5 milhões de unidades. A previsão para 2009, mesmo em meio à crise econômica, é que as vendas cresçam em torno de 10%.

Vale salientar que esses números referem-se exclusivamente ao mercado formal.

O recente levantamento "O Consumo dos Produtos Piratas do Brasil", realizado pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), mostrou que aproximadamente 79 milhões de brasileiros, mais de 40% da população, compram produtos piratas.

Desse total, 93% apontam o preço como principal justificativa para a aquisição pirata.

Mercado informal

Com o recrudescimento da crise econômica, as vendas ilegais aumentaram em 2008. Entre 2004 e 2007, tais vendas vinham caindo. Em 2004, 74% do mercado dos produtos de informática e eletroeletrônicos era ilegal, sendo que esta porcentagem caiu para 61% em 2005; 50% em 2006; e 30% em 2007.

No ano passado, porém, a ilegalidade voltou a crescer e atingiu 35% dos produtos do setor comercializados no país, segundo dados do IBL (Instituto Brasil Legal).

Um alento para os consumidores brasileiros vem do aumento progressivo da fabricação de câmeras no país.

Marcas como Kodak, Samsung, Fuji e Sony já fabricam ou montam câmeras digitais na Zona Franca de Manaus.

Os incentivos fiscais e o custos de produção mais baixos podem redundar em preços menores, beneficiando os consumidores, as empresas e o comércio legal.

Por Diego Braga Norte - Colaboração para a Folha de São Paulo
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